O grupo interinstitucional NEVE (NÚCLEO DE ESTUDOS VIKINGS E ESCANDINAVOS, criado em 2010) tem como principal objetivo o estudo e a divulgação da História e cultura da Escandinávia Medieval, em especial da Era Viking, por meio de reuniões, organização de eventos, publicações e divulgações em periódicos e internet. Parceiro internacional do Museet Ribes Vikinger (Dianamarca), Lofotr Viking Museum (Noruega), The Northern Women’s Art Collaborative (Universidade de Brown, EUA), Reception Research Group (Universidad de Alcalá) e no Brasil, da ABREM (Associação Brasileira de Estudos Medievais) e PPGCR-UFPB. Registrado no DGP-CNPQ. Contato: neveufpb@yahoo.com.br

sábado, 30 de abril de 2016

MEMBRO DO NEVE É APROVADO EM DOUTORADO NA USP




Projeto pioneiro envolve Arqueologia, ritos e memória da Escandinávia


O historiador Munir Lutfe Ayoub, membro do NEVE, acaba de ser aprovado para o doutorado em Arqueologia pelo MAE-USP. O seu projeto "Entre ritos e mitos: os ancestrais e a preservação da ordem social através da memória no mundo pré-cristão escandinavo", será orientado pela professora Dra. Maria Isabel D´Agostino Fleming (LARP, Laboratório de Arqueologia Romana Provincial, integrante do MAE: Museu de Arqueologia e Etnologia da USP). 
O projeto de Munir envolve áreas ainda inéditas no Brasil: tanto a Arqueologia Medieval, quanto o estudo da cultura material na Escandinávia pré-cristã ainda são pouco pesquisados na academia em geral.







Resumo: O presente trabalho pretende analisar a construção da memória dos povos da atual região de Vestfold, na atual Noruega, buscando evidenciar nessa construção uma forma de legitimação do poder de reis e chefes locais e uma forma de construção de identidade dessa aristocracia. Teremos como norte para nossa pesquisa a análise dos antigos costumes e mitos nórdicos pré-cristãos tendo claro que são esses os responsáveis pela construção da memória desse povo. A baliza temporal de nossa pesquisa se encontra delimitada entre os séculos VIII e X, período em que as fontes arqueológicas dos sítios de Kaupang, de Skiringssal e do Thing, de Pjódalyng, demonstram uma constante relação ritualística desses homens com seu passado, e, dessa forma, com a construção de uma memória e do espaço de vivência desse povo.