ARTIGO BRASILEIRO SOBRE NÓRDICOS É CITADO NA ALEMANHA

Artigo brasileiro sobre Era Viking é citado na Alemanha

Morte, sacrifício humano e renascimento, publicado na revista Mirabilia em 2004, foi citado no estudo Der Tod des Todes, escrito pelo prof. Dr. Bernhard Wegener e publicado na revista Zeitschrift für Spiritualität und Transzendentale Psychologie 2011, 1 (2). A citação ocorre no corpus do texto e na bibliografia final.

 

Para quem quiser conferir o artigo em alemão, clique aqui.

 

 

DICIONÁRIO DE MITOLOGIA NÓRDICA NA FOLHA DE SÃO PAULO

 

O Dicionário de Mitologia Nórdica: símbolos, mitos e ritos, publicado pela Editora Hedra (São Paulo, 2015), acaba de receber uma matéria do jornalista José Reinaldo Lopes, da Folha de São Paulo. Lopes é Doutor em Letras pela USP.

 

A matéria pode ser acessada clicando aqui.

PRAZO FINAL PARA INSCRIÇÕES NO III CEVE

ARTIGO SOBRE ARQUEOLOGIA DA RELIGIÃO NÓRDICA ANTIGA

 

A mais recente edição da revista SIGNUM (publicada pela ABREM, Associação Brasileira de Estudos Medievais), contém um estudo sobre a Arqueologia da Religião Nórdica durante a Era Viking. A publicação realiza um panorama bibliográfico sobre as principais teorias e pesquisas desenvolvidas pelos arqueólogos no tema da religiosidade pré-cristã.

 

O artigo pode ser acessado clicando aqui.

 

 

 

 

SEPULTURAS DE GUERREIRAS NÓRDICAS?

 

                                        Prof. Dr. Johnni Langer (UFPB-NEVE-VIVARIUM)

 

Existiram mulheres guerreiras na Era Viking? Essa é a pergunta central do artigo “Warrior woman in Viking Age Scandinavia?”A preliminary archaeological study. In: Analecta Archaeologica Ressoviensia, Rzeszow 2013, Vol. 8, pp. 273-309, realizado pelo pesquisador Leszek Gardela.

Ele realiza uma síntese sobre as investigações arqueológicas envolvendo sepulturas femininas com armamento até o presente momento. Em primeiro lugar, nunca foram encontradas sepulturas femininas simples (com somente um corpo) com espadas – o principal símbolo marcial na Era Viking. Em algumas sepulturas foram encontrados vestígios de machado, em outras de lança. É possível que estes objetos não tenham sido utilizados em sentido prático e marcial – machados foram símbolos do culto a Thor e as lanças a Odin (ou associadas com bastões mágicos de ritos femininos). Não podemos esquecer que sepulturas são demarcadoras de crenças em vida após a morte – a conexão entre objetos e religiosidade é muito grande.

O tipo mais comum de objetos belicosos encontrados nas sepulturas são facas e punhais dos mais variados tipos e tamanhos – algo totalmente condizente com a maioria das sagas islandesas (especialmente as sagas de família). Foram utilizadas tanto para uso doméstico e no cotidiano das fazendas, quanto para matar pessoas (mesmo por mulheres, seja por vingança ou proteção). Também foram encontrados vestígios de projéteis de arquearia – condizente com caça e defesa feminina das comunidades, não necessariamente uso em guerra.

E Gardela também alerta para a problemática da interpretação dos vestígios arqueológicos no contexto funerário – não sendo “espelhos” da vida cotidiana (reflete muito mais as estruturas sociais, políticas e religiosas da comunidade que enterrou o defunto do que a vida cotidiana do defunto em si). Assim, ele afirma que os vestígios arqueológicos ainda não podem auxiliar a definitivamente conceder um quadro afirmativo para a questão da mulher ter participado ativamente de batalhas e expedições predatórias.

Ele mesmo afirma que a questão pode ter um contexto mais definido quando forem realizados exames osteológicos em corpos nórdicos encontrados mais recentemente – como nas mulheres sármatas (pesquisa efetuada pela arqueóloga Davis-Kimball na região da Ásia Central), onde foi comprovada em exames dos ossos que elas estiveram em diretamente em batalhas (como cortes, fraturas e sinais de contusão causados por armamentos bélicos do período). Mas até o presente momento, a Arqueologia não comprova a questão para a área escandinava, que está em aberto. Gardela promete novas publicações sobre o tema para 2016.

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INSCRIÇÕES PARA TRABALHOS NO III CEVE SOMENTE ATÉ DIA 7 DE SETEMBRO

As inscrições para apresentações de comunicações livres no III Colóquio de Estudos Vikings e Escandinavos (CEVE) vão somente até o dia 7 de setembro. Não haverá prorrogação ou postergação do prazo final.

 

Os interessados devem seguir as instruções e formatações fornecidas na seção inscrições, clique aqui para conferir.