O grupo interinstitucional NEVE (NÚCLEO DE ESTUDOS VIKINGS E ESCANDINAVOS, criado em 2010) tem como principal objetivo o estudo e a divulgação da História e cultura da Escandinávia Medieval, em especial da Era Viking, por meio de reuniões, organização de eventos, publicações e divulgações em periódicos e internet. Parceiro internacional do Museet Ribes Vikinger (Dianamarca), Lofotr Viking Museum (Noruega), The Northern Women’s Art Collaborative (Universidade de Brown, EUA), Reception Research Group (Universidad de Alcalá) e no Brasil, da ABREM (Associação Brasileira de Estudos Medievais) e PPGCR-UFPB. Registrado no DGP-CNPQ. Contato: neveufpb@yahoo.com.br

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

JORNAL DA ABREM DESTACA O NEVE



A nova edição do Jornal da ABREM (Associação Brasileira de Estudos Medievais) destaca atividades do grupo NEVE no segundo semestre de 2014: os novos colaboradores estrangeiros do grupo (pg. 3); lançamento de livro de Munir Ayoub (pg. 18); a realização do II Colóquio de Estudos Vikings e Escandinavos na UFPB (pg. 15); a publicação das edições do boletim Notícias Asgardianas n. 7 e 8 (pg. 23).


A edição do Jornal pode ser acessada aqui.





TRAILER DA TERCEIRA TEMPORADA DA SÉRIE VIKINGS





segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

ASTRONOMIA E MITOS CELESTES ANGLO-SAXÕES: UMA BIBLIOGRAFIA

 


ASTRONOMIA E MITOS CELESTES ANGLO-SAXÕES: UMA BIBLIOGRAFIA

Prof. Dr. Johnni Langer (UFPB/NEVE)

Nas recentes investigações envolvendo História da Astronomia e Etnoastronomia da Europa medieval, um dos campos temáticos mais pesquisados são os registros realizados na Inglaterra anglo-saxônica, especialmente as narrativas de Beda e a Crônica anglo-saxônica. Estes registros envolvem computo do tempo e calendário, observações de fenômenos atmosféricos (halos solares e lunares, auroras boreais, parélios solares e lunares) e astronômicos (eclipses solares e lunares, passagens de meteoros e cometas, conjunções entre planetas, Lua Sol e estrelas, ocultações de planetas e estrelas pela Lua, etc), associados ou não a mitologias celestes. Esses registros são extremamente importantes para diversos estudos, desde o conhecimento técnico e científico do período, assim como para uma melhor compreensão dos referenciais religiosos, míticos e imaginários da Europa Alto Medieval. E além disso, são importantes elementos comparativos para o estudo etnoastronômico de outras áreas próximas e do mesmo período, como a Escandinávia e o mundo báltico-eslavo.



Constelações de Argo e Cetus, realizada por um artista anglo-saxão no estilo da escola de Winchester (Harley 2506, f. 42, século X).


A seguir elencamos algumas publicações acadêmicas envolvendo o tema.



HARKE, Heinrich. Astronomical and atmospheric observations in the Anglo-Saxon Chronicle and Bede. The Antiquarian Astronomer (2012), Bd. 6, S. 34-43. Disponível aqui.


WILTON, Dave. Astronomy in anglo-Saxon England. Teach Astronomy, 2011. Disponível aqui.


BEARD, Daren. Astronomical references in the Anglo-Saxon Chronicles. Journal of the British Astronomical Association, Vol. 115, No. 5, p. 261. Disponível aqui.


BRAZELL, Owen. Astronomical observations in the Anglo-Saxon Chronicle.  Journal of the Royal Astronomical Society of Canada Newsletter, Vol. 78, 1984, pp. 56-57. Disponível aqui.


MARDON, E. & MARDON, A. The eleven observations of comets between 687 AD and 1114 AD recorded in the Anglo Saxon Chronicle. Asteroids, Comets, Meteors 1991, pp. 385-393. Disponível aqui.


KINDER, A. J. The progress of Astronomy in england - earliest times to 1558. Journal of the British Astronomical Association, vol.100, no.4, p.182-190. Disponível aqui.


JOHNSON, S. J. On the Eclipses mentioned in the Anglo-Saxon chronicles. Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, Vol. 33, p.402. Disponível aqui.


LYNN, W. T. Eclipses mentioned in the Anglo-Saxon Chronicle. The Observatory, Vol. 21, p. 206-207 (1898). Disponível aqui.

DALL´UOMO, Umberto. Latin terminology relating to aurorae, comets, meteors, and novae. Journal for the History of Astronomy, Vol. 11, 1980, pp. 10-27. Disponível aqui.


CHATFIELD, Christopher. The Dark Ages. The gallery of natural phenomena: the earth, the sea, the sky - and beyond, 2013. Disponível aqui.


WILTON, Dave. Astronomy in Anglo-Saxon England, 2013. Disponível aqui.




Registro de cometa ou fenômeno atmosférico, Omne Bonum, século XIII.




sábado, 20 de dezembro de 2014

CALL FOR PAPERS: MITO E MITOLOGIA NAS SOCIEDADES ANTIGAS E MEDIEVAIS



Call for Papers – 2015/1 – Revista Roda da Fortuna

Mito e Mitologia nas sociedades Antiga e Medieval

Há mais de três décadas, o historiador Paul Veyne intitulou de forma interrogativa um de seus livros sobre o mundo antigo: Les Grecs ont-ils cru à leurs mythes? Após estudar as fontes disponíveis, o autor chegou à conclusão de que, embora a partir do século VI a.C. os pensadores gregos não tenham mais interpretado os mitos de forma literal, estes não foram abandonados, pois carregavam uma importância pedagógica singular e contribuíam para “explicar o inexplicável”.[1]
De fato, por milênios as narrativas míticas criadas pelas civilizações ao redor do mundo buscaram esclarecer a origem do universo, transmitir valores e exemplos, construir identidades, etc. Durante a Idade Média, como demonstraram Jean-Claude Schmitt e Hilário Franco Júnior, o próprio cristianismo apresentava todas as facetas de uma mitologia, ainda que procurasse se preservar de ser encarado dessa forma, já que contava uma “história santa”.[2]
Atualmente, o termo “mito” é entendido tanto no sentido de “ficção” quanto naquele reconhecido especialmente entre os sociólogos, etnólogos e historiadores das religiões, de “tradição sagrada, revelação primordial, modelo exemplar”, como afirmou Mircea Eliade.[3] Com o surgimento da ciência mitológica, as apreciações valorativas foram ultrapassadas e os mitos deixaram de ser percebidos como histórias sem sentido, do contrário ninguém teria acreditado neles. Em razão de sua vigorosa resistência, o mito também pode ser acompanhado na “longa duração” (longue durée) histórica.
O presente Dossiê (2015/1) da Revista Roda da Fortuna tem o propósito de aglutinar as múltiplas manifestações do pensamento mítico nas sociedades antiga e medieval. Entre as possibilidades de pesquisa do mito podemos mencionar a análise de suas expressões (messiânica, escatológica, etiológica, hierofânica...), simbologias, permanências e atualizações na “longa duração”, etc.

Os prazos para o envio de artigos, resenhas, entrevistas e traduções são:
- envio de propostas: até 30/04/2015
- aceite dos trabalhos: junho de 2015
- publicação do Dossiê: julho de 2015
As propostas devem ser enviadas para o e-mail: revistarodadafortuna@gmail.com


Atenciosamente,
Guilherme Queiroz de Souza
Editor-Chefe (2015/1)


Referências:

[1] VEYNE, Paul. Les Grecs ont-ils cru à leurs mythes? Paris: Le Seuil, 1983.
[2] SCHMITT, Jean-Claude. Problèmes du mythe dans l’Occident médiéval. Razo. Cahiers du Centre d'Études Médiévales de Nice, vol. 8, 1988, p. 03-17; FRANCO JÚNIOR, Hilário. Cristianismo medieval e mitologia: reflexões sobre um problema historiográfico. In: A Eva Barbada. Ensaios de Mitologia Medieval. São Paulo: EDUSP, 1996, p. 45-70.
[3] ELIADE, Mircea. Myth and Reality. Prospect Heights, IL: Waveland Press, 1998, p. 01.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

ALIMENTAÇÃO E BEBIDAS ENTRE OS VIKINGS


Com o sucesso da série Vikings do History Channel, questões envolvendo alimentação entre os nórdicos tornaram-se corriqueiras, mas existem poucos estudos em língua portuguesa sobre o tema. Com o intuito de divulgar pesquisas acadêmicas neste sentido, indicamos alguns artigos publicados sobre o tema da alimentação e uso de bebidas entre os vikings. Em seguida, republicamos um ensaio escrito pela professora Luciana de Campos no boletim Notícias Asgardianas em 2006 (primeira série, não mais disponível online). 


CAMPOS, Luciana de. Um banquete para Heimdall: uma análise da alimentação viking na Rígstula, História, imagem e narrativas 12, 2011. Disponível aqui. 

CAMPOS, Luciana de. Brindando aos deuses: representações de bebidas na Era Viking. Revista de História Comparada 6, 2012. Disponível aqui.

Comida na Era Viking: entrevista com o arqueólogo Daniel Serra, NEVE, 2016. Disponível aqui.




GASTRONOMIA MEDIEVAL E ENSINO: NOTAS SOBRE UM EXPERIMENTO NÓRDICO
                                                         Profa. Ms. Luciana de Campos


O ensino de História Medieval ainda é um grande desafio para os professores brasileiros, um período ainda repleto de estereótipos e preconceitos e para o qual existem poucos recursos didáticos e instrumentais (Macedo 2003). Por sua vez, alguns temas medievais, como o relativo aos povos nórdicos da Era Viking, encontram-se repletos de idéias falsas e fantasias propagadas pela cultura de massa que o ensino não consegue reverter (Langer 2002, 2006). Nossa proposta neste curto ensaio é apresentar uma idéia que pode oferecer um interessante respaldo para os educadores em geral, especialmente os do ensino fundamental.
A proposta básica é a utilização da denominada gastronomia histórica experimental (Gastroarqueologia), praticamente desconhecida em nosso país, que, ao contrário dos estudos eminentemente teóricos da História da Alimentação, trata de reproduzir os tipos de refeições realizadas no passado e que em sua maioria acabaram desaparecendo.
O experimento compõe-se de duas etapas, uma teórica e introdutória e outra prática. Na primeira, o professor contextualiza dentro do conteúdo em que está trabalhando (de preferência o recorte específico sobre Idade Média) algumas questões relacionadas diretamente com o cotidiano – a diferença de comportamento alimentar entre as categorias sociais entre cidade e campo, para cada região e período da Europa; as variações de modelos alimentares, de sabores e valores. Para esta etapa, existem diversas obras acadêmicas e paradidáticas publicadas no Brasil que poderão auxiliar o educador (especialmente Pastoreau 1989 e D’haucourt 1994).
Numa segunda etapa (ou aula), parte-se diretamente para a elaboração do experimento gastronômico. Como geralmente as escolas e colégios possuem cozinhas, é possível efetuar este experimento com todo o equipamento e espaço necessário, mas dependendo do tamanho da classe será necessário dividir por turmas – um número máximo de 15 pessoas para cada aula prática, facilitando o acompanhamento dos alunos. Vários tipos de refeições e comidas podem ser utilizados como demonstração, mas devido a sua facilidade de elaboração e aceitação contemporânea de sabor, preferimos o pão medieval. Dos vários tipos, exemplificaremos um dos padrões utilizados na Escandinávia da Era Viking (séculos IX a XI d.C., denominado Bröd (pronuncia-se: bród), testado pela pesquisadora Luciana de Campos em 2005:

Ingredientes: 
2 copos de farinha comum; 1 copo de farinha integral; 1 colher de sopa fermento seco; 1 colher de sopa rasa de sal; 1 copo de grãos comestíveis; 2 copos de água morna.

Preparação: 
1 - Pôr toda a farinha em uma bacia com o sal e misturá-la. Por o fermento seco na água morna até que ele derreta. Adicioná-lo então à farinha na bacia. Os Vikings usavam ervilhas verdes secas, mas podiam substituir por alguns outros, como grãos de girassol – caso não consiga, pode utilizar gergelim ou ambos. Coloque a metade do grão na bacia e misture. 
2 –  Agora derrame dentro a água com fermento e misture com uma colher de pau até homogeneizar. Nesta etapa, amasse normalmente como a massa de pão tradicional. 
3 –  Quando a massa de pão estiver bem amassada transfira-a para uma assadeira untada com manteiga. 
4 – Deixe o pão crescer em um lugar quente até que triplique de tamanho.  Quando o pão estiver crescido, ajuste o forno em torno de 190° e deixe-o assar por aproximadamente 1 hora. Esta receita rende quatro pães. Sugerimos aqueles que desejam utilizá-la com os alunos que a testem primeiro em casa fazendo meia receita. 

É interessante explicar aos alunos durante a confecção do pão que os ingredientes utilizados hoje diferem e muito dos utilizados pelos nórdicos ou qualquer outro povo da Idade Média. A farinha de trigo, por exemplo, era feita em casa. Cada família possuía um moinho de pedra e os grãos de trigo eram colocados ali e moídos pelas mulheres. Cada casa produzia a farinha que consumia. O processo de cozimento do pão também é diferente já que os pães medievais eram assados em fornos de barro à lenha e não nos fornos de fogões a gás modernos. Esse experimento proporciona aos alunos e também aos professores descobrirem novas texturas e sabores que, mesmo distantes temporalmente podem oferecer uma oportunidade única de se conhecer empiricamente os hábitos de povos do passado.  Durante o processo de elaboração junto aos alunos, o professor também pode discutir algumas questões relacionadas a esse alimento, um dos mais antigos do mundo. Sua história e seu uso durante a Idade Média (baseando-se em Montanari, 2002, p. 42-43).
O experimento pode aproximar com muito mais eficiência os alunos da Idade Média do que simplesmente a leitura de manuais. Ao sentir o sabor do alimento, pode-se contrastar o tipo de vida que temos na atualidade com o passado. Também pode servir de reflexão para que os alunos percebam que alguns dos povos mais estereotipados da História – os escandinavos da Era Viking – eram bem humanos e possuíam uma alimentação extremamente rica e balanceada, algo bem distante das imagens fantasiosas do cinema e literatura (onde comem somente alimentos crus como “bárbaros selvagens ou comendo somente carnes”). Esta prática pode ser realizada não somente como complemento didático da sala de aula, mas também como atividade em gincanas, feiras, festas e mostras educativas. 
As aulas experimentais também podem incentivar os alunos a terem uma apreciação maior para com a Idade Média – um período instigante e bem interessante, constituído não somente por torneios de cavalaria e batalhas, mas também por uma vida cotidiana muitas vezes bem simples. A gastronomia experimental também pode ser efetuada para outros períodos igualmente importantes – como Roma, Egito antigo ou Brasil colonial.



Referências bibliográficas:


CAMPOS, Luciana de. Gastronomia histórica: um jantar Viking em Florianópolis. Necult, 06/08/2006.

D’HAUCOURT, Geneviève. A alimentação. In: A vida na Idade Média. São Paulo: Martins Fontes, 1994, p. 40-46.

LANGER, Johnni. Os Vikings e o estereótipo do bárbaro no ensino de História. História & Ensino v. 8, UEL, 2002, p. 85-98. Disponível aqui.

MACEDO, José Rivair. Repensando a Idade Média no ensino de História. In: KARNAL, Leandro (org.). História na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2003.

MONTANARI, Massimo. Alimentação. Dicionário temático do Ocidente Medieval, vol. I. São Paulo: Edusc, 2002, p. 35-46.

PASTOREAU, Michel. “Si est tens de la table metre”. In: No tempo dos cavaleiros da Távola Redonda. São Paulo: Cia das Letras/Círculo do Livro, 1989, p. 73-86.




quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

NOVA EDIÇÃO DO NA: MITO E LITERATURA (ANAIS DO II CEVE)

Os Anais do II Colóquio de Estudos Vikings e Escandinavos (II CEVE) já estão disponíveis pelo site do Academia.Edu, edição especial do boletim Notícias Asgardianas:







domingo, 30 de novembro de 2014

DOCUMENTÁRIOS SOBRE VIKINGS

Como a quantidade de livros sobre nórdicos publicados em língua portuguesa é muito pequena, uma boa opção de conhecer mais sobre a Era Viking são os documentários produzidos pela BBC e produtoras dos Estados Unidos, alguns disponíveis com dublagem ou legenda no Youtube.




1. Os Vikings (Série Mundos Perdidos), 42m, legendado em protuguês.
Uma boa sinopse da cultura material e história da escandinávia da Era Viking, apresentando alguns sítios arqueológicos e boas reconstituições.




2. Os Normandos (Parte 1: Homens do norte) BBC, 58m, legendado em português.
Série em 3 partes sobre os normandos, habitantes do norte da França e descendentes dos escandinavos.





3. A arte dos Vikings (BBC), 28m, legendado em português.
Excelente apresentação dos principais estilos artísticos e do cotidiano material dos nórdicos durante a Era Viking






4. Cidades ocultas: os subterrâneos vikings (parte 1), 10m, dublado em português.
Interessante documentário sobre a Irlanda do período viking.




5. O segredo dos barcos vikings (History Channel), 48m, dublado em português.
Produção envolvendo a história da tecnologia náutica dos vikings.





6. The Vikings (BBC), 3h54m, legendas em português.
Extraordinário documentário britânico sobre a vida cotidiana dos nórdicos durante a Era Viking, apresentado pelo arqueólogo Julian Richards.






7. The Viking sagas (BBC), 58m, áudio e legendas em inglês.
Documentário sobre as origens das sagas islandesas e o contexto social e histórico da produção literária nórdica durante o medievo.




8. Secrets of the viking sword, 54m, áudio e legenda em inglês.
Documentário sobre a produção metalúrgica e os usos das espadas durante a Era Viking.




9. Pagans (BBC) parte 1, 48m, áudio em inglês.
Excepcional série em quatro partes focando as religiosidades europeias pré-cristãs, especialmente dos celtas, vikings e eslavos.




segunda-feira, 24 de novembro de 2014

NOVOS ARTIGOS DOS MEMBROS DO NEVE



A seção "Artigos" do blog foi atualizada com diversos artigos e estudos publicados pelos membros do NEVE, tanto em português quanto em inglês. São estudos voltados especialmente para temas de mitologia nórdica e Escandinávia Medieval. 

                      Para acessar, clique aqui.



quinta-feira, 20 de novembro de 2014

NEIL PRICE TORNA-SE COLABORADOR DO NEVE PELO CNPQ




Um dos mais famosos escandinavistas do mundo, o arqueólogo britânico Neil Price, tornou-se oficialmente colaborador estrangeiro do NEVE, registrado pelo diretório de grupos do CNPQ.

Atualmente Neil Price é professor da Universidade de Uppsala (Uppsala Universitet), na Suécia e é autor de vários livros paradigmáticos para o estudo da religiosidade e mitologia da Escandinávia pré-cristã, como The Viking Way: religion and war in Late Iron Age Scandinavia, de 2002.



Alguns dos livros de Neil Price:


  

 

Neil Price já colaborava com pesquisadores brasileiros há muitos anos. Em 2004 ele publicou o artigo The Archaeology of seidr: circumpolar traditions in Viking Pre-Chritian Religion na revista Brathair, a pedido do então organizador da edição, Johnni Langer. Em 2011 ele concedeu uma entrevista ao mesmo historiador brasileiro, que foi traduzida ao português como: "Estudos Vikings" (confira aqui a entrevista).
O arqueólogo Neil Price já confirmou presença como principal conferencista no III Colóquio de Estudos Vikings e Escandinavos, que será realizado na UFPB, João Pessoa, em 2016.



Confira abaixo o vídeo da conferência "Life and Afterlife: Dealing with the Dead in the Viking Age", ministrada por Neil Price na Cornell University em 2012.







sexta-feira, 14 de novembro de 2014

TERRY GUNNELL TORNA-SE COLABORADOR DO NEVE

O professor Terry Gunnell (Universidade da Islândia, Háskóli Íslands) acaba de se tornar colaborador estrangeiro do NEVE pelo diretório de grupos pesquisa do CNPQ, somando-se as outros colaboradores já registrados (Teodoro Manrique Antón, Santiago Francisco Barreiro e Carlos Osvaldo Rocha Ochoa).




Terry Gunnell é um dos mais conhecidos escandinavistas da atualidade, especialmente influente em pesquisas enfatizando folclore e mitologia nórdica. Suas teorias sobre dramatização vem ganhando terreno até mesmos em estudos de cultura material e Arqueologia, como em publicações de Neil Price, Anders Andrén, entre outros. É autor de vários livros, destacando-se The Origins of Drama in Scandinavia (1995) e um dos organizadores da recente coletânea Approaches to Völuspá and Nordic Days of Judgement (2013). 

The Origins of Drama in Scandinavia   The Nordic Apocalyspe: Approaches to Völuspá and Nordic Days of Judgement


Torna-se um passo extremamente importante para o crescimento das pesquisas nórdicas em nosso país, carente ainda de pesquisas e investigadores. Os colaboradores estrangeiros permitirão o acesso dos membros do NEVE a questões mais atuais nos estudos e publicações da área.
Para um perfil mais detalhado das pesquisas e das publicações de Terry Gunnell, acesse o seu link pela Universidade da Islândia.





quinta-feira, 30 de outubro de 2014

PALESTRA NA UFRJ SOBRE ESCANDINÁVIA MEDIEVAL




Quem reside no Rio de Janeiro terá a oportunidade de conferir algumas das mais recentes pesquisas desenvolvidas pelos escandinavistas brasileiros. O professor Johnni Langer (UFPB) participará do Seminário de História Medieval promovido pelo PEM/PPGHC da UFRJ, na qual terá a oportunidade de ministrar a palestra: As pesquisas de Escandinávia Medieval no Brasil. Nela, serão abordadas as investigações atuais dos membros-pesquisadores do NEVE, deste temas históricos e literários até pesquisas sobre mitologia e religiosidade pré-cristã. Como desfecho, o professor apresentará suas mais recentes reflexões sobre mitos celestes na Era Viking, especialmente os que envolvem narrativas sobre estrelas e constelações.
A palestra será ministrada no Instituto de História da UFRJ, localizado no Largo São Francisco de Paula n. 1, centro, sala 317, no dia 05 de novembro, quarta feira, as 14 horas. 
A entrada é gratuita e aberta ao público em geral.

Mais informações: clique no site do PEM





segunda-feira, 27 de outubro de 2014

NOVOS MEMBROS DO NEVE

O Núcleo de Estudos Vikings e Escandinavos acaba de receber novos membros em diversas categorias no Cnpq: pesquisadores, técnicos e colaboradores estrangeiros. Isso vem demonstrando tanto o avanço da área dos estudos nórdicos no país, quanto o reconhecimento das ações do grupo perante a academia brasileira e a comunidade internacional.

Os novos membros-pesquisadores são Flávio Guadagnucci Palamin, José Lucas Cordeiro Fernandes e Ricardo Menezes. Flávio Palamin é mestre em História pela UEM e atualmente dedica-se a seu projeto de doutorado, enfatizando os temas da infância e velhice na Mitologia Nórdica. José Fernandes é mestrando em História pela UECE com o tema: In Sorte Diaboli”: a construção do imaginário de demonização do pagão na Íslendingasögur durante a cristianização da Escandinávia (séc. XII-XIII)". Ricardo Menezes é mestrando em Ciências das Religiões pela UFPB com o tema: "Feras Petrificadas: O simbolismo religioso dos animais na Era Viking".



José Fernandes


Flávio Palamin
Ricardo Menezes


Os novos técnicos do grupo são os professores Sandro Teixeira Moita e Eduardo Fabbro. Sandro é mestre em História pela UNIRIO e professor na ECEME/RJ. Atualmente prepara seu doutorado em História no Rio de Janeiro. Eduardo Fabbro é doutorando em História pela Universidade de Toronto. Ambos os pesquisadores se dedicam ao estudo dos germanos na Antiguidade Tardia e seu registro no Cnpq tem a função de conceder apoio técnico, teórico e historiográfico ao grupo NEVE.




Eduardo Fabbro                         Sandro Teixeira        



Também inseridos ao grupo pelo Cnpq estão colaboradores estrangeiros que se dedicam ao estudo da Escandinávia Medieval, como Teodoro Antón, Carlos Osvaldo Rocha Ochoa e Santiago Francisco Barreiro. Teodoro Manrique Antón é professor da Universidade  Castilla-La Mancha, na Espanha, e autor de várias traduções e estudos sobre temas nórdicos medievais. Carlos Ochoa é Mestre em Estudos Islandeses Medievais pela Universidade da Islândia e reside no México. Santiago Barreiro também é mestre pela mesma universidade e atualmente é doutorando em História pela Universidade de Buenos Aires.

            

                        Teodoro Antón                   Santiago Barreiro                     Carlo Ochoa


Para maiores detalhes sobre os membros do NEVE, acesse o espelho do grupo no CNPQ, clicando aqui.




quarta-feira, 22 de outubro de 2014

FOTOS DO II COLÓQUIO DE ESTUDOS VIKINGS E ESCANDINAVOS NA UFPB


Conferência de abertura do evento: A mitologia nórdica na obra de Richard Wagner, com professor Dr. João Lupi (UFSC)




Mesa-redonda: Mito e literatura na Escandinávia Medieval, com prof. Ms. André de Oliveira (UFMA/NEVE)


Mini-curso: Xamanismo europeu e escandinavo, com prof. Ms. Pablo Gomes de Miranda (UFRN/NEVE)



Platéia do evento durante a mesa redonda Mito e Literatura na Escandinávia Medieval



Abertura oficial do evento com profa. Ms. Luciana de Campos



Conferência de abertura com prof. Dr. João Lupi (UFSC) e apoio técnico de Pablo Gomes de Miranda (UFRN)



Concerto do grupo Iamaká de música medieval e renascentista



Mini-curso sobre Guerra e religião, com prof. Ms. Sandro Teixeira (ECEME/NEVE)



Mini-curso sobre realeza e religião na Era Viking, com prof. Ms. Munir Lutfe Ayoub (PUC-SP/NEVE)


Mini-curso sobre mulher e Igreja na Idade Média com profa. Ms. Veronica Aparecida Silveira Aguiar (UNIR/USP)



Prof. Dr. Marcus Bacegga (UFMA) e prof. Ms. João Bittencourt (UERJ/NEVE)



Cartaz com a programação do evento e do grupo NEVE


Apresentação da mesa-redonda sobre Mito e religiosidade na Escandinávia Medieval,com prof. Pablo Gomes de Miranda (UFRN/NEVE)


Apresentação da comunicação Mitos celestes na Era Viking, na mesa sobre Mito e religiosidade na Escandinávia Medieval


Encerramento da mesa redonda Filosofia Medieval


Conferência de encerramento: Kierkegaard - entre o mito nórdico e o pensamento escandinavo, com prof. Dr. Deyve Redyson (UFPB)