O DICIONÁRIO DE HISTÓRIA E CULTURA DA ERA VIKING já está sendo vendido na Livraria Cultura. Dentro em breve também estará disponível na Saraiva, Amazon, Folha e Hedra. Contando com 33 colaboradores nacionais e estrangeiros, 228 verbetes, 800 páginas e prefácio do arqueólogo Neil Price (Universidade de Uppsala, Suécia) é a maior publicação escandinavística já realizada em língua neolatina.
O grupo interinstitucional NEVE (NÚCLEO DE ESTUDOS VIKINGS E ESCANDINAVOS, criado em 2010) tem como principal objetivo o estudo e a divulgação da História e cultura da Escandinávia Medieval, em especial da Era Viking, por meio de reuniões, organização de eventos, publicações e divulgações em periódicos e internet. Parceiro internacional do Museet Ribes Vikinger (Dianamarca), Lofotr Viking Museum (Noruega), The Northern Women’s Art Collaborative (Universidade de Brown, EUA), Reception Research Group (Universidad de Alcalá) e no Brasil, da ABREM (Associação Brasileira de Estudos Medievais) e PPGCR-UFPB. Registrado no DGP-CNPQ. Contato: neveufpb@yahoo.com.br
quinta-feira, 25 de janeiro de 2018
domingo, 14 de janeiro de 2018
Uma introdução à saga dos Groelandeses
Chegada dos nórdicos à Groelândia, Tom Lovell, National Geographic 137 (4), 1970, p. 533.
Erica Tavares da Silva
Graduanda em História pela UNISA, Universidade de Santo Amaro
Orientação: Profa. Dra. Adriana Anselmi Ramazzina
(USP-UNISA)
Aproximei-me da cultura nórdica através de uma
visão exótica e ficcional das produções cinematográficas, artísticas e
literárias, contudo, percebi que muitas vezes essas produções demonstram uma
perspectiva estereotipada em relação à Escandinávia Medieval, portanto, com
esta pesquisa, busco compreender como era a sociedade medieval nórdica através
das Sagas Islandesas. As sagas são um conjunto de textos escritos pelos
islandeses dos séculos XII ao XIV relacionados aos acontecimentos dos séculos X
e XI, onde é descrita a história de famílias ou linhagens históricas da
Islândia Medieval, portanto há uma relação com os Vikings, pois essas sagas
abordam os feitos guerreiros.
O objetivo central é compreender mais sobre a
Era Viking através de uma fonte primária, visto que no Brasil a popularidade
desse gênero literário é pouco difundido e com poucas traduções confiáveis. Buscar
compreender mais detalhadamente a sociedade nórdica medieval e a sua cultura
através da Saga dos Groenlandeses utilizando a tradução em português datada em
2007 de Théo de Borba Moosburger, doutor no curso de Pós-Graduação em Estudos
da Tradução na Universidade Federal de Santa Catarina.
A pesquisa consiste na análise crítica da
fonte escrita visando buscar elementos que permitam compreender e reconstituir
a sociedade nórdica Islandesa Medieval. Perceber como os islandeses retratavam
a si mesmos e a sua sociedade na Saga dos Groenlandeses que foi composta no
século XIII com a intenção de narrar a descoberta da atual Groelândia pelos
nórdicos medievais.
A pesquisa está dividida em temas onde serão
abordados de forma breve quem foram os nórdicos, e como sua imagem de bárbaro
foi construída ao longo da História. Também será discutido a fragmentação do
Período Viking e como os historiadores delimitaram esse momento histórico. Para
compreender e analisar a sociedade medieval nórdica será esclarecido o que são
as Sagas Islandesas para então abordar a Saga dos Groenlandeses.
Vikings
Os Vikings
foram povos de origem germânica[1] que habitaram territórios da Noruega, Suécia,
Dinamarca e ilhas da Islândia. Houve também regiões do continente americano que
recebeu influência e colonização dos Vikings.
Os Vikings
são conhecidos atualmente devido a cultura de guerreiros que tiveram durante a
Idade Média, a forma com que realizaram suas expedições e saques na Europa
Ocidental Cristã iniciadas em meados do século VIII em um mosteiro da região de
Lindisfarne da Inglaterra o levaram a ter a fama de piratas pagãos, bárbaros,
infiéis, sanguinários e etc. O próprio termo Viking é usado na primeira vez
fora das Crônicas anglo-saxônicas para designar atividades de saque e
pirataria, já nas fontes escritas em línguas de habitantes da Escandinávia na
Era Viking salienta a ferocidade[2] desses povos:
Pela
descrição do historiador Julian D. Richards começamos a perceber que é a
compreensão moderna da palavra e do período que acabou por vincular estes
homens aos ataques de pirataria e saque, além de vincula-los a ideia de que
estes eram bárbaros ferozes que atacavam as igrejas no período medieval,
saqueavam as mais diversas localidades da Europa, matavam muitos clérigos além
de serem até mesmo considerados como verdadeiros demônios na terra. (AYOUB, 2012, p. 2)
A imagem
do bárbaro é muito mais antiga do que a construção e equiparação aos nórdicos,
originalmente a palavra foi criada para diferenciar as línguas estranhas ao
idioma tradicional, ou seja, as pessoas que não compartilhavam de uma mesma
concepção de uma determinada civilização eram chamadas de bárbaras. Mais tarde
o conceito foi abarcando significados diferentes como com os povos germanos e
tornou-se uma forma de identificar os povos que não eram cristãos, logo, os
pagãos não estavam inclusos nos princípios de conduta e boas maneiras.
De acordo
com a atual historiografia não podemos tratar esses povos como inferiores,
nossa função deve procurar desmistificar esses povos e compreender esses
comportamentos de acordo com os acontecimentos históricos. Por fim, utilizamos
o termo Viking para designar os povos da Escandinávia Medieval, porém, no
Período Viking esses povos se identificavam através de sua região.
Era Viking
A Era
Viking é datada pelos historiadores no início do ano 793 justamente devido ao
ataque no mosteiro de Lindisfarne e termina no século XI após o processo de
cristianização dos países da Escandinávia. Esse momento é marcado por expansões
marítimas que tinham objetivos como comércio, saques e até mesmo povoar outras
terras. Há também um desenvolvimento de cidades e aumento de produção de vários
itens como joias e armas.
Já os
arqueólogos afirmam que as datas são diferentes, pois, analisam provas
materiais de modificações culturais e não apenas fato histórico, as
modificações culturais se alteram por diversos motivos e se manifestam de modos
distintos. Essas alterações podem gerar uma nova forma de organização social
através de influências externas que começaram a surgir devido ao conhecimento
de outros lugares por meio das invasões e contato com o cristianismo.
As tentativas
de conversão do Norte se deram com interesses políticos e comerciais, aos
poucos, os nórdicos foram se aproximando de um estilo de vida diferente. É
possível observar essas influências através da arte e objetos decorativos,
moedas, cerâmica e vidros. Portanto, o começo da Era Viking se dá no
distanciamento do modo de vida anterior e na adjacência de uma cultura
transformada na segunda metade do século VIII. A incursão de Lindisfarne em 793
é, portanto, a manifestação externa de um processo que se iniciou em 50 anos
antes; a introdução da Escandinávia na Europa (CAMPBELL, 2006, p. 38).
Sagas islandesas
As Sagas Islandesas são um conjunto de fontes literárias escritas principalmente nos séculos XIII e XIV na Islândia medieval. São narrativas em forma de prosa em Nórdico Antigo[3] onde descrevem histórias de famílias, heróis, linhagens, lendas, entre outros.
As
sagas islandesas constituem um dos conjuntos literários mais importantes e
originais da literatura medieval. Como uma das principais fontes para o estudo
da sociedade Viking e também do período feudal-cristão, a relevância das sagas
hoje transcende os estudos escandinavos e articula-se com um vasto campo das
pesquisas culturais sobre o Ocidente medieval e moderno. (LANGER, 2009, p. 1)
A palavra
“saga” vem do nórdico antigo e significa “história”, também está relacionada à segja do verbo islandês e significa “falar”,
“recontar”. Portanto, o objetivo das sagas é relembrar o passado tratando de
vários temas como: antigas lendas germânicas, biografias de reis, aventuras,
entre outros. O estilo de narrativa é factual, sucinto e acelerado. Enfatiza um
personagem e seus grandes feitos. As sagas não são lendas, são um gênero
literário que no passado eram transmitidas através da oralidade:
As sagas teriam uma grande afinidade com as
epopéias (como a Ilíada, a Canção de Rolando, o poema de Mio
Cid, etc), pois ambos os gêneros seriam pautados na constituição de uma
identidade cultural de fundo histórico, mas diferenciando-se por serem
narrativas prosaicas e não poéticas (MOOSBURGER, 2009, p. 21).
É
importante ressaltar que quando as sagas foram produzidas, a Islândia havia
sido convertida ao catolicismo, desse modo, há mudanças sociais radicais
acontecendo nesse momento histórico. Os deuses pagãos foram aos poucos sendo
identificados com demônios e a religião pagã foi sendo apagada dando lugar ao
cristianismo. Com a introdução da cultura escrita foi possível preservar as
tradições pagãs:
Por um lado a mudança de religião provocou,
em certa medida, mudanças em valores sociais e, consequentemente, também
estéticos, mas, por outro lado, a igreja trouxe consigo o alfabeto latino
(junto com a cultura letrada latina), o que permitiu a constituição de uma
tradição literária escrita na terra recém-convertida. (MOOSBURGER, 2008, p. 2).
As sagas
são divididas normalmente em categorias:
As sagas tradicionalmente são classificadas
por referenciais temáticos (sagas legendárias: fornaldarsögur, sagas de reis:
konungasögur; sagas de família: íslendingasögur; contemporâneas: sturlunga
saga, sagas dos bispos: biskupasögur; sagas de cavalaria traduzidas:
riddarasögur; sagas de cavalaria de origem nativa: lygisögur) (LANGER, 2009, p.
2-3).
Essas
fontes tratam de um período anterior à sua produção, por esse motivo, requisita
uma atenção maior dos historiadores, pois, é necessário observar duas épocas
distintas, além disso, os autores são anônimos, o que dificulta a compreensão
da sua escrita e análise da sua posição social, sendo assim, é possível
compreender o âmbito social dentro da própria escrita e valer-se de outras
áreas e fontes para averiguar a constituição das sagas. A Arqueologia,
Filologia e outros campos são essenciais para possibilitar uma conexão entre a
História e literatura das sagas. Ademais, existem dimensões entre a ficção e a
realidade, dado que, existem elementos lendários nas sagas. A historiografia
atual está pautada em compreender a proporção desses tipos de fontes no que se
refere a sociedade:
As tendências atuais não enfatizam mais a
dicotomia história versus ficção nas
sagas islandesas, ou então, a busca por parâmetros históricos tradicionais na
constituição dos personagens, eventos, trama, e sim o estudo de valores
sociais, os temas, as tendências, os padrões, as estruturas e as contradições
nos textos, aproximando-se da História Social e Cultural, além da Antropologia
Histórica e da História Comparada. (LANGER, 2009, p.6)
De acordo
com o historiador Johnni Langer há três métodos para analisar as sagas
islandesas: O método comparativo externo, o método comparativo interno e os
estudos realizados sobre a oralidade.
O “método
comparativo externo” consiste em procurar vínculos exteriores, explicando
variações sem necessariamente ser generalista, mas, entendendo que há
diferenças entre as épocas, regiões e etc.
Os limites deste tipo de abordagem, a
comparação externa, seriam a de que as características comuns (paralelos,
padrões comuns, similaridades estruturais) podem não ser resultados de
empréstimos (difusão, contato) ou continuidade cultural, mas sim porque são
comuns a ambas as culturas abordadas e de forma independente. De qualquer
forma, as possibilidades analíticas desta abordagem são muito interessantes,
principalmente se forem conjugadas com metodologias apropriadas, como as da
História Comparada. (LANGER, 2009, p.7-8)
O “método
comparativo interno” baseia-se na comparação das sagas islandesas com outras
evidências. As evidencias materiais colhidas pela a Arqueologia são importantes
parâmetros para explorar as diferenças entre as narrativas, ou seja, se
tratando de obras da Era Viking escritas no mundo feudal cristianizado.
Uma das mais promissoras tendências dos
estudos escandinavísticos vem sendo a aplicação de conceitos e metodologias
antropológicas, tanto para o estudo de fontes literárias e históricas quanto
para a interpretação de vestígios arqueológicos e de cultura material. (LANGER,
2009, p.-8)
Os estudos
realizados sobre a “oralidade” embasam-se nas origens da literatura
escandinava:
As investigações tradicionais criaram duas
grandes vertentes teóricas: a da “prosa livre”, que enfatizava o papel
primordial da narrativa oral na criação das sagas, e a “prosa livro”, que
privilegiava a importância do escritor individual. Esta segunda vertente não
excluía totalmente a oralidade, mas ela era usada somente em certas partes da
saga para especificidades literárias, sempre evidenciando a autoridade criativa
do indivíduo. (LANGER, 2009, p.-9)
A saga dos
Groelandeses
A Saga dos
Groenlandeses (Gæenlendinga saga) é uma Íslendingasögur[4], ou seja, tem a
narrativa formal, objetiva e descritiva. Juntamente com a Saga de Eiríkr
Vermelho (Eiríks saga rauða) é uma das sagas mais traduzidas do mundo por serem componentes das
Sagas de Vínland (Vinland Sagas). Essas sagas relatam a chegada dos
Vikings no continente americano, além das descrições presentes nas duas sagas,
há achados arqueológicos sobre esse fundo histórico, portanto, existem
evidências persuasivas sobre a chegada dos nórdicos à América:
O dinamarquês Carl Christian Rafn, foi o
primeiro acadêmico a defender a teoria de que os escandinavos estiveram na
América do Norte, muitos séculos antes de Colombo. Para isso, o intelectual
utilizou dois pressupostos básicos. O primeiro foram evidências arqueológicas
de assentamentos nórdicos medievais descobertos na Groelândia, incluindo
autênticas inscrições rúnicas. Em segundo, duas sagas islandesas, compostas na
Idade Média Central, que relatavam a viagem dos islandeses durante a Era
Viking, que empreenderam viagens da Islândia à Groelândia, e desta a uma terra
muito promissora e rica, repleta de peixes, uvas e pastagens mais a Oeste,
denominada de Vínland (terra do vinho). Se o primeiro caso era respaldado pela
recente ciência da arqueologia, as sagas eram um material pouco aceito entre os
historiadores. Não se sabia no período o quanto elas eram realmente fidedignas
ou se apenas produtos da imaginação, entretanto, para o intelectual
dinamarquês, elas eram a prova documental da visita de seus antepassados à
América. (LANGER, 2012, p.4-5)
A Saga dos Groenlandeses é fruto de uma tradição oral e foi escrita no
início do século XIII, narra fatos entre os séculos IX e início do X, relata a
descoberta da Terra Verde[5] (atual Groelândia)
pelos noruegueses e enfatiza o personagem Eric, o Vermelho.
De acordo com a saga, o primeiro europeu que havia visto a faixa
litorânea da Groenlândia se chamava Gunnbiorn Ulfsson, desse modo, Eric
preparou sua embarcação e dirigiu-se para o Oeste com o intuito de habitar a
ilha. O pai de Eric, Thorvald, era um assassino na Noruega e por essa razão
Eric e sua família foram banidos da Islândia, procurando um novo lugar para
morarem.
No verão que
seguiu ele foi para a Islândia e chegou em seu navio a Breiðaförðr. Chamou aquela terra que havia
encontrado de Groenlândia, porque disse que as pessoas desejariam muito ir até
lá se a terra fosse bem denominada. (Gæenlendinga saga) (ANÔNIMO, 2007,
p. 58).
A colonização da Groenlândia iniciou-se 15 anos antes da Islândia ser
cristianizada, sendo assim os povos que chegaram na ilha eram pagãos. Após a Islândia
adotar o cristianismo oficialmente no ano 1000, a Groenlândia passa a ser
convertida por Leifr, de acordo com a Saga de Eiríkr Vermelho:
Leifr encontrou
pessoas num naufrágio e levou-as para casa consigo, e deu-lhes abrigo para o
inverno. Ele demonstrou com isso a máxima grandeza e bondade. Ele levou o
cristianismo à terra. Desde então passou a ser chamado de Leifr, o Afortunado.
(Eiríks saga rauða) (ANÔNIMO,
2007, p. 100).
A Saga dos Groenlandeses e a Saga de Eiríkr Vermelho nos aponta que
haviam poucas pessoas povoando a região da ilha nos seus primeiros 15 anos de
assentamento Viking. Ao longo das narrativas é possível imaginar a figura do Viking
herói associado a bravura e a aventura. É possível afirmar que os Vikings
descobriram a América e até mesmo colonizaram algumas áreas do Novo Mundo, em
conformidade com as Sagas de Vínland e inclusive achados arqueológicos:
Em
meados dos anos 1950 iniciaram-se as escavações arqueológicas na região de
L´Anse-aux-Meadows, ilha da Terra Nova, no Canadá, pelo arqueólogo norueguês
Helge Ingstad. Surgiram as primeiras provas científicas e sem equívoco da
presença européia antes de Colombo, como objetos de bronze, vestígios de
fundição, porto e casas, datados do final da Era Viking (cerca do ano mil d.C.)
(LANGER, 2012, p.13)
Ao analisar a imagem dos Vikings na atualidade, de uma forma trivial, é
possível afirmar que ainda são vistos como bárbaros. Desconstruir esse
estereótipo não é somente adquirir uma nova concepção acerca do passado, mas
também, compreender a sociedade contemporânea.
A própria compreensão de Período Viking como uma época de destruição
considerada por alguns historiadores resultou com que a historiografia não
estudasse profundamente esses povos devido à falta de conhecimento. Atualmente
há novas pesquisas relacionadas a Escandinávia afim de reconstruir a história
da Era Viking.
As Sagas Islandesas servem como fontes históricas (de caráter primário)
para o historiador e possibilita uma série de informações e reflexões sobre a
sociedade medieval nórdica da perspectiva da sua própria geração propiciando
uma aproximação da história da sociedade nórdica.
A Saga dos Groenlandesas acompanhada da Saga de Eiríkr Vermelho
descreve com excelência as incursões e chegada dos Vikings no Novo Mundo, sendo
assim, são de suma importância para compreendermos a presença dos nórdicos na
América e como foi o processo de cristianização desses povos depois do ano
1000.
Esta
pesquisa teve como finalidade interpretar os comportamentos sociais de acordo
com o seu momento histórico e compreender que a História é e foi produzida de
acordo com uma ideologia empregada a favor de outros povos (Europa Ocidental).
[1] Para os escritores romanos, a compreensão de povos germânicos abrange
muitos povos diferentes da Europa Medieval.
[2] É possível afirmar que durante a Idade
Média o termo Viking é percebido de forma diferente, não absolutamente aliado a
invasões.
[3]
Língua germânica falada pelos
habitantes da Escandinávia durante a Era Viking.
[4]
É um tipo de saga de natureza
semi-histórica.
[5]
Groenland significa Terra Verde.
FONTES PRIMÁRIAS
ANÔNIMO. A Saga de Eiríkr Vermelho. In: As três sagas
Islandesas. Tradução de Théo Moonsburger, Editora UFPR, 2007.
ANÔNIMO. A Saga do Groenlandeses. In: As três sagas Islandesas.
Tradução de Théo Moonsburger, Editora UFPR, 2007.
CAMPBELL, James Graham. Coleção grandes
civilizações do passado. Os Vikings.
Folio, 2006.
LANGER, Johnni. “Vikings, cultura e região: o mito arqueológico nórdicosdos Estados Unidos”. O Olho da
História 18, 2012. pp. 1-16.
MOONSBURGER, Theo de Borba. Brennu-Njáls saga: Projeto Tradutório e
Tradução para o Português; orientador, Walter Carlos Costa - Florianópolis, SC,
2014.
MOOSBURGER, T. B. . Os varangos nas sagas islandesas. In: Fontes, saberes e tradições.
I Semana de Estudos Antigos e Medievais do NEMED, 2008, Curitiba. Caderno de
resumos, 2008.
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