O grupo interinstitucional NEVE (NÚCLEO DE ESTUDOS VIKINGS E ESCANDINAVOS, criado em 2010) tem como principal objetivo o estudo e a divulgação da História e cultura da Escandinávia Medieval, em especial da Era Viking, por meio de reuniões, organização de eventos, publicações e divulgações em periódicos e internet. Parceiro internacional do Museet Ribes Vikinger (Dianamarca), Lofotr Viking Museum (Noruega), The Northern Women’s Art Collaborative (Universidade de Brown, EUA), Reception Research Group (Universidad de Alcalá) e no Brasil, da ABREM (Associação Brasileira de Estudos Medievais) e PPGCR-UFPB. Registrado no DGP-CNPQ. Contato: neveufpb@yahoo.com.br

terça-feira, 12 de julho de 2016

NEVE EM MESA REDONDA NA UFSC

O NEVE participará de mesa redonda durante o evento da ABHR, em Florianópolis:

MR 8 – História das Religiões e Religiosidades:
perspectivas plurais, 26 de julho, às 14h, no Templo Ecumênico, UFSC.
Coordenação: Prof. Dr. Leandro Faria de Souza, PUC/SP
 
Resumo da mesa: Os estudos das diversas manifestações religiosas nas áreas que compõem as ciências sociais vêm, ao longo das décadas, transformando o entendimento de como essas    manifestações
influenciaram e ainda influenciam o Brasil. Os estudos sobre temas ligados às religiões
crescem nas diversas áreas, notadamente na área de História. A proposta dessa MR é
apresentar diferentes perspectivas analíticas dentro do âmbito da História das Religiões.

Participantes da mesa:
1. Profa. Dra. Gabriela Scartascini Spadaro - América Latina, território Guadalupe. Um olhar sobre a transição para o século XXI
 
2. Profa. Dra. Gizele Zanotto - “Guiados pela fé em São Miguel”: uma imagem, uma romaria, um patrimônio
 
3. Prof. Dr. Johnni Langer (NEVE) - O comparativismo na História das religiões nórdicas
 
4. Profa. Dra. Maria Cristina Pompa - História das Religiões e Antropologia: a contribuição da Escola Histórico-Religiosa italiana


Resumo: O comparativismo na História das religiões nórdicas
Desde o início das investigações envolvendo as religiosidade nórdicas,
ainda durante o século XIX, o método comparado foi um dos
instrumentos mais utilizados. Com a chegada do novo século, vários
historiadores das religiões continuaram a utilizar o método comparado,
aplicado com perspectivas fenomenológicas para entender
especialmente a mitologia nórdica, como Eliade, Jung, Campbell, entre outros. A partir dos
anos 1970, essa metodologia foi duramente criticada, especialmente por estudiosos
envolvidos com a perspectiva culturalista e pela história cultural. A área escandinava era
entendida dentro de suas próprias problemáticas e especificidades temporais e geográficas.
Mais recentemente, o método comparado voltou a ser utilizado, em novos parâmetros. Nosso
intento é realizar uma discussão historiográfica deste método na História das Religiões,
especialmente dentro dos estudos comparativos entre a área nórdica e a circumpolar/báltica.