O grupo interinstitucional NEVE (NÚCLEO DE ESTUDOS VIKINGS E ESCANDINAVOS, criado em 2010) tem como principal objetivo o estudo e a divulgação da História e cultura da Escandinávia Medieval, em especial da Era Viking, por meio de reuniões, organização de eventos, publicações e divulgações em periódicos e internet. Parceiro internacional do Museet Ribes Vikinger (Dianamarca), Lofotr Viking Museum (Noruega), The Northern Women’s Art Collaborative (Universidade de Brown, EUA), Reception Research Group (Universidad de Alcalá) e no Brasil, da ABREM (Associação Brasileira de Estudos Medievais) e PPGCR-UFPB. Registrado no DGP-CNPQ. Contato: neveufpb@yahoo.com.br

segunda-feira, 27 de julho de 2015

VÍDEO-CONFERÊNCIA SOBRE VIKINGS NO CINEMA


Está disponível on-line a conferência "O imaginário dos vikings no cinema", do Prof. Dr. Johnni Langer (UFPB/NEVE), atividade de abertura do II Ciclo de Cinema Série Vikings da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), que ocorreu no dia 29 de junho de 2015.
 
 
 

sábado, 25 de julho de 2015

NOVO ESTUDO SOBRE MITOS CELESTES DA ERA VIKING

 
Mais um estudo sobre etnoastronomia nórdica acaba de ser publicado: Constelações e mitos celestes na Era Viking: reflexões historiográficas e etnoastronômicas, na revista Roda da Fortuna. O estudo realiza uma sistematização do que foi pesquisado sobre o tema até o momento, focando nas hipóteses de reconstrução do céu como era percebido pelos nórdicos.
 
O artigo pode ser acessado clicando aqui.
 
 

MEMBRO DO NEVE É APROVADO EM DOUTORADO NA UEM

 
 
O historiador Flávio Guadagnuci Palamin, membro do NEVE, acaba de ser aprovado no Doutorado em História pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). O projeto de pesquisa tem como título: As representações de honra e vingança nas narrativas mitológicas e heroicas dos Vikings (Escandinávia – Séculos VIII a XII) e orientadora a prof. Dr. Solange Ramos de Andrade.
 
Resumo:
A problemática desta pesquisa consiste em compreender as transformações que ocorreram nas narrativas heroicas e mitológicas nórdicas com o avanço do cristianismo na Escandinávia da Era Viking, principalmente no que concerne às representações do sistema de vingança. Faz-se necessário, neste sentido, estudar o contexto histórico de violência que permeava a Escandinávia da Era Viking, bem como a relação entre honra e vingança; bem como comparar como as questões de honra e vingança foram representadas nas narrativas mitológicas e heroicas vikings com a intensificação da presença cristã, de modo a problematizar o processo de conversão ao cristianismo na Escandinávia. A nossa hipótese é que as narrativas mitológicas e heroicas da Escandinávia da Era Viking sofreram modificações com a gradual conversão ao cristianismo, principalmente em suas “representações” dos temas relacionados à honra e vingança, influenciando a utilização do sistema legal de vingança nessas sociedades.
 

 
 
 
 

quinta-feira, 23 de julho de 2015

MEMBRO DO NEVE PUBLICA NA VMS E ESPANHA

 
 Helio  Pires

O historiador Hélio Pires, doutor em História Pela Universidade Nova de Lisboa e membro do NEVE, acaba de publicar dois artigos internacionais.
 
O primeiro é Word from the South: a source for Morskinskinna?, publicado na revista Viking and Medieval Scandinavia (Brepols, sua terceira publicação neste periódico, um dos mais importantes da Escandinavística em língua inglesa) n. 10, 2014 (não disponível online). Neste trabalho, Hélio Pires analisa as menções às cidades de Lisboa e Sintra na Morkinskinna.
 
O outro artigo é Nem Tui, nem Gibraltar: Óláfr Haraldsson e a península Ibérica, publicado na revista En la España Medieval n. 38, 2015 (disponível aqui). Neste trabalho, Hélio questiona a suposta trajetória marítima do rei norueguês até a Península Ibérica, propondo uma nova leitura das fontes medievais.
 
 
 

terça-feira, 21 de julho de 2015

BLOG DO NEVE ATINGE 80.000 ACESSOS

 
Primeira postagem do blog do NEVE, a respeito do lançamento da edição de estreia do boletim NOTÍCIAS ASGARDIANAS, publicado em 11 de outubro de 2012.
 
 
 
Existindo há quase três anos, o blog do grupo NEVE acaba de atingir 80.000 acessos. Trata-se de um número muito alto, em se tratando de um espaço acadêmico. A equipe agradece todo o apoio da comunidade em língua portuguesa interessada nos estudos nórdicos e está sempre aberta a novas contribuições.
 
 
 
 

segunda-feira, 20 de julho de 2015

NOVA EDIÇÃO DO NA - DOSSIÊ: RITOS E CRENÇAS NÓRDICAS

https://www.academia.edu/14187932/NA_9_2015_DOSSI%C3%8A_RITOS_E_CREN%C3%87AS_N%C3%93RDICAS_ISSN_1679-9313_BOLETIM_DO_NEVE
 
LANÇAMENTO: NA 9, DOSSIÊ: RITOS E CRENÇAS NÓRDICAS
- Editorial - André Araújo de Oliveira - p. 4
 
Dossiê: Ritos e crenças nórdicas             
- Arqueologia da Religião na Idade do Bronze: análise da garota de Egtved - Andressa Furlan Ferreira - p. 6
- Astronomia, ritos e crenças na Antiguidade Nórdica - Johnni Langer - p. 13
- O simbolismo e a religiosidade nórdica pré-cristã – Ricardo Menezes - p. 19
- Assimilações e influências entre o martelo de Thor e a cruz de Cristo – Munir Lutfe Ayoub - p. 27
- Hel e o inferno cristão: comparações e incongruências - Leandro Vilar Oliveira - p. 36
- Da profecia a conversão: análise da estética literária cristã na Þiðranda þáttur og Þórhalls - José Lucas Cordeiro Fernandes - p. 42
- O mito de Heráclio na Noruega medieval (séculos XII-XIV): breves considerações - Guilherme Queiroz de Souza - p. 51
- A influência da Igreja católica na demonização da figura do elfo - Maria Helena Alves da Silva -. p. 58
- A presença dos mitos pagãos na igreja de Hylestad - Valmir Azevedo dos Santos Júnior - p. 62
- Gods of war: uma análise de imagens do rock de temática nórdica - Wesley Avelar - p. 69
 
 
  
 

NEVE EM EVENTO DE MINAS GERAIS

 
O historiador Ricardo Menezes (PPGCR-UFPB), membro do NEVE, participou da 28a. edição do Congresso internacional da Soter, Sociedade de Teologia e Ciências da Religião na PUC de Belo Horizonte.
 
Na ocasião, ele apresentou o trabalho "A arte e a literatura da religiosidade viking", integrante do GT: Religião, arte e literatura, sob coordenação do professor Alex Villas Boas.
 
 
 
Foto de Ricardo Menezes.


Resumo:
A complexa religiosidade dos povos vikings apresenta um rico e fascinante conjunto de crenças, mas, mesmo com a crescente ampliação nos estudos escandinavos nacionais, é um objeto pouquíssimo pesquisado no Brasil. Sendo assim, o que seria preciso para se investigar este grupo religioso medieval? Quais fontes são utilizadas para se conhecer a cosmologia viking? Ainda que os povos escandinavos medievais tenham sido conhecidos ao longo do tempo pela figura do bárbaro selvagem e incivilizado, a realidade histórica e cultural deste povo foi bastante diferente. De sua sociedade em ascensão após o declínio romano, a arte local desenvolveu-se em vários estilos, chegando ao ponto de exportar tendências. Reinos se desenvolveram e, junto deles, a valorização dos escaldos, ampliando ainda mais sua rica cultura poética. Deste modo, durante a Era Viking e períodos próximos, tanto as produções artísticas de joias, móveis e monumentos, como as narrativas de heróis, reis e mitos, estão recheadas de elementos religiosos. Símbolos e seres sagrados são elementos comuns destas produções. Esta comunicação visa elencar as principais obras artísticas e literárias e demonstrar como elas podem dialogar entre si, desenhando o perfil religioso dos “Homens do Norte”. Como referencial teórico, seguiremos a Nova Escandinavística, linha teórica-metodológica de renomados pesquisadores da sociedade nórdica antiga e medieval, utilizaremos estudos de pesquisadores consagrados da Escandinavística Nacional e Internacional, como Johnni Langer, Birgit Sawyer e Hilda Davidson.
                                                                                                              
Palavras-chave: Era Viking – Religiosidade – Fontes – Literatura – Arte

 
 
 


terça-feira, 14 de julho de 2015

CHAMADA PARA DOSSIÊ: SÉRIE VIKINGS, NA 10




O boletim Notícias Asgardianas (ISSN: 1679-9313) realizará em sua décima edição um dossiê especial dedicado à série televisiva Vikings, do History Channel.

Além de constituir um grande sucesso de público, a série vem despertando interesse renovado no estudo ou conhecimento do mundo nórdico na Alta Idade Média, reforçando o fascínio que o Ocidente vem construindo desde o início do Oitocentos sobre a figura do viking.
Os interessados podem enviar propostas de análise desta produção midiática e artística, contendo artigos envolvendo perspectivas da História, Literatura, cotidiano, religiosidade, política, aspectos sociais e culturais, semióticos e estéticos, cinematográficos, ressignificações e imaginário social.
Os trabalhos devem ser enviados até o dia 20 de janeiro de 2016 ao e-mail: neveufpb@yahoo.com.br

Normas para publicação:

As propostas podem ser elaboradas em português, espanhol e inglês e devem conter de seis a nove páginas, fonte Book Antiqua 12, espaço 1/5, imagens em formato JPG (máximo de duas imagens e resolução mínima de 100 dpi e máxima de 300 dpi), sem notas de rodapé ou notas finais, com título, texto e identificação dos autores, vínculo institucional e/ou titulação, e-mail ao final, fotografia dos autores em JPG. Citação no texto pelo sistema autor/data (sobrenome em minúscula: ano, paginação), bibliografia ao final do texto (máximo de 8 referências) com títulos de revistas e livros em itálico.




Conselho Editorial do boletim NA:
 
Prof. Dr. Hélio Pires (UNL/NEVE)
Prof. Dr. André Muceniecks (STBNET/NEVE)

Prof. Dr. Théo Borba Moosburger (UTP/NEVE)

Prof. Dr. Johnni Langer (UFPB/NEVE)




Equipe Editorial do boletim NA:


Ms. Luciana de Campos (PPGL-UFPB/NEVE)

Ms. Pablo Gomes de Miranda (UFRN/NEVE)

Ms. André de Oliveira (NEVE)

Ms. Munir Lutfe Ayoub (NEVE)

Ricardo Wagner Menezes de Oliveira (PPGCR-UFPB/NEVE)

José Lucas Cordeiro Fernandes (PPGH-UECE/NEVE)



sexta-feira, 10 de julho de 2015

ERAM OS VIKINGS VEGANOS?


Ma. Luciana de Campos (PPGL-UFPB/NEVE/CEIA)

Nos últimos tempos admitimos que definitivamente os vikings estão na moda. Série de TV, Jogos de RPG, festas temáticas, publicidades variadas, “comidas vikings”, uma profusão de marcas de hidromel mas, no meio disso há publicações, estudos e pesquisas acessíveis ao grande público comprometidas com a pesquisa e a difusão da História dos Escandinavos Medievais.

Mas, o que realmente chama a atenção são as imagens contemporâneas que se aplicam aos vikings que, definitivamente não faziam parte do seu cotidiano. Uma dessas práticas que são atribuídas aos vikings está o veganismo.  O termo “vegano” foi empregado pela primeira vez em 1944 por Elsie Shrigley e Donal Watson e, a partir dessa data foi ganhando cada vez mais adeptos pelo mundo todo. Na década de 1960 com a eclosão do Movimento Hippie ganhou mais popularidade e mais adeptos e, atualmente é reconhecido como uma dieta recomendada para pessoas que sofrem de doenças degenerativas, diabetes e cardiopatias.  Mais do que uma dieta, o veganismo é um estilo de vida, pois além de não serem consumidos nenhum tipo de alimento de origem animal aí também se incluem usar roupas de fibras vegetais, remédios, cosméticos e produtos de limpeza que foram produzidos sem nenhum tipo de sofrimento animal. Segundo os teóricos do veganismo ser vegano é adotar uma vida de extremo respeito aos animais.


Nosso objetivo aqui não é elaborar uma discussão sobre os benefícios do veganismo mas sim abordar o crescente desconhecimento sobre o que é realmente é o veganismo, onde e quando surgiu e tentar aplicá-los aos povos do passado como sendo essa uma prática cotidiana comum a muitos povos desde o início dos tempos. O que mais chama a atenção são afirmações distorcidas que circulam em blogs, sites, perfis do Facebbok, convites para “festas medievais” brasileiras, a exemplo de “Os Vikings foram os precursores do veganismo”!

Ao nos depararmos com esse tipo de afirmação percebemos o quanto ainda os vikings – mesmo estando tão na moda! – ainda são tão desconhecidos daqueles que se autointitulam “os verdadeiros descendentes dos vikings” mesmo tendo nascido nessas terras tropicais.

A dieta dos nórdicos na Era Viking eram muito variada: consumiam carne suína, bovina, caprina e ovina além de peixes – frescos e salgados – provenientes da água doce e salgada, leite, manteiga e creme de leite além do skir uma espécie de queijo fresco ainda muito consumido hoje, mel, utilizado como adoçante e ingrediente principal do hidromel, ovos, legumes: cenouras, beterrabas, nabos, cebolas, alho-poró, verduras como o espinafre e a urtiga, cogumelos e frutas: amoras, framboesas, mirtilos, peras, pêssegos e maçãs. Também consumiam carnes de caça e aves aquáticas. E, claro cereais: centeio, aveia, linhaça, cevada e trigo que faziam pães e papas além da cerveja. O vinho, que somente os muito ricos consumiam era importado do Mediterrâneo. Esses alimentos eram consumidos in natura durante a Primavera e o Verão nos meses de frio intenso onde eram obrigados a ficar meses fechados em suas casas consumiam basicamente todo o alimento que haviam estocado: peixes e carnes seca e salgadas, cogumelos desidratados, frutas secas e quase nenhum legume, verdura ou frutas frescas. O Inverno com o seu rigor trazia também o fantasma da fome, pois a comida estocada podia não ser suficiente para todos e o excesso de sal que consumiam nas carnes também eram prejudicial à saúde. Enfim, viver na Escandinávia medieval era uma aventura difícil: assegurar a sobrevivência era tarefa árdua!

De pose de todas essas informações podemos concluir com certeza que os vikings em hipótese alguma foram veganos! Concluímos isso não só pelas informações referentes a deita dos escandinavos medievais, mas eles também usavam utensílios confeccionados com ossos de animais, roupas de sapatos feitos com couro e lã de ovelhas. A vida na Escandinávia dependia e muito dos produtos de origem animal para assegurar a sobrevivência.
Afirmar que os “vikings foram os primeiros veganos” é uma afirmação errônea que denota um total desconhecimento do modo de vida não só dos nórdicos mas também de outros povos como por exemplo os romanos que consumiam uma quantidade significativa de vegetais e, nem por isso eram veganos! E uma leitura mais atenta dessas publicações no mundo virtual nos apresentam também outras ideias equivocadas como, por exemplo: “Quem não aceita o fato dos vikings serem veganos são os mesmos que não acreditam que as mulheres lutavam lado a lado dos homens nos campos de batalha”, ou “O verdadeiro hidromel é feito sem mel”! Essas afirmações que circulam com muita facilidade e são transmitidas para um sem número de pessoas que são crédulas e por desconhecimento, por falta de material para estudo ou até mesmo pelo fato de terem lido algo falacioso sobre os vikings, já se consideram especialistas no assunto e acreditam deter todo conhecimento sobre eles, sem aceitar o fato de que é necessário estar constantemente estudando e se atualizando, pois o aprendizado nunca termina!
 Infelizmente essas ideias ainda serão muito propagadas e muitos acreditarão que os antigos nórdicos eram veganos e viviam em total e irrestrita harmonia com a natureza e respeito aos animais. Basta sabermos que para sobreviver ao rigor dos invernos nórdicos eram necessário muitas roupas feitas com peles e penas de animais e que a gordura animal era vital para o cotidiano.

 Bibliografia sobre alimentação na Era Viking: acesse aqui.


quinta-feira, 9 de julho de 2015

ARQUEOLOGIA DA RELIGIÃO NÓRDICA NA UFPB

A partir de agosto do corrente ano, o Programa de Pós Graduação em Ciências das Religiões da UFPB (Mestrado e Doutorado), irá ofertar a disciplina: Arqueologia da religião Nórdica Antiga, a ser ministrada pelo prof. Dr. Johnni Langer (NEVE/VIVARIUM). Poderão participar alunos regulares do programa, além de alunos especiais (graduados em qualquer área) e discentes do curso de graduação em Ciências das Religiões ou demais interessados da comunidade acadêmica.
 
Desde 2013 estão sendo oferecidas disciplinas cujo conteúdo envolve a religiosidade nórdica pré-cristã (como Mitologia Nórdica, história das crenças mágicas e Religião Nórdica), mas é a primeira vez que a abordagem será exclusivamente dedicada ao estudo material da área nórdica, dentro do referencial da Arqueologia das Religiões.
Para maiores informações sobre a disciplina: ppgcr.ufpb@yahoo.com.br
 
 
Disciplina: ARQUEOLOGIA DA RELIGIÃO NÓRDICA ANTIGA

EMENTA:

As fontes, conceitos e métodos para o estudo material da religiosidade nórdica pré-cristã. As fontes primárias (literárias, visuais e materiais). As teorias. As metodologias e abordagens acadêmicas para a investigação. As polêmicas interpretativas. Temas de pesquisa.
 

OBJETIVOS

Geral: A compreensão arqueológica das expressões materiais religiosas no mundo nórdico antigo.
Específicos: O estudo e análise das fontes materiais, dos conceitos, das teorias e das metodologias arqueológicas envolvendo os estudos materiais da religiosidade no mundo nórdico antigo.


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

 

1. Fontes, conceitos e métodos sobre a Religião Nórdica Antiga.

2. A materialidade do rito na Escandinávia da Era Viking.

3. Imagem, espaço, simbolismo: monumentos e mitos nórdicos.

4. Cosmologia e visão de mundo: as evidências arqueológicas.

5. Crenças, funerais e sepultamentos na área nórdica: a Arqueologia da Morte.

 
BIBLIOGRAFIA:


ANDREEF, Alexander. Archaeological excavations of picture stone sites. In: Gotland´s Picture Stones: bearers of an enigmatic legacy. Gotländkst arkiv 84, 2012, pp. 129-212.
ANDRÉN, Anders. Tracing Old Norse Cosmology: the world tree, middle earth, and the sun from archaeological perspectives. Lund: Nordic Academic Press, 2014.
ANDRÉN, Anders. Behind Heathendom: archaeological studies of Old Norse Religion. Scottish Archaeological Journal 27(2), p. 105-138, 2005.
ANDRÉN, Anders; JENNBERT, Kristina; RAUDVERE, Catharina (Eds.). Old Norse Religion in long-term perspectives: origins, changes, and interactions. Lund: Nordic Academic Press, 2006.
ARNOLD, Bettina & WICKER, Nancy (Eds.). Gender and the Archaeology of death. Walnut Creek: Altamira Press, 2011.
FAHLANDER, Frederik & OESTIGAARD, Terje (Eds). The materiality of death: bodies, burials, beliefs. Oxford: Archaeopress, 2008.
FOGELIN, Lars (Ed.). Religion, Archaeology, and the Material World. Carbondale: Southern Illinois University Centre for Archaeological Investigations, 2008.
FOGELIN, Lars. The archaeology of religious ritual. Annual Review of Anthropology v. 36, p. 55-71, 2007.
GRÄSLUND, Anne-Sofie. The material culture of Old Norse religion. In: BRINK, Stefan (Ed.). The Viking world. London: Routledge, 2012, pp. 249-256.
 

HEDEAGER, Lotte. Iron Age Myth and Mentality an archaeology of Scandinavia ad 400 1000. Abingdon: Routledge, 2011.
 
 
HINES, John. Myth and reality: the contribution of Archaeology. In: ROSS, M. Clunies (Ed.). Old Norse Myths and Society. Odense: Odense University Press, 2003.
INSOLL, Timothy (Ed.). The Oxford Handbook of the Archaeology of ritual and religion. Oxford: Oxford University Press, 2011.
INSOLL, Timothy. Archaeology, ritual, religion. London: Routledge, 2004.
INSOLL, Timothy (Ed.). Archaeology and world religion. London: Routledge, 2001.
JENNBERT, Kristina. Archaeology an Pre-Christian Religion in Scandinavia. Current Swedish Archaeology 8, 2000, pp. 127-142.
JORGENSEN, Lars. Norse religion and ritual sites in Scandinavia in the 6th -11th century. In: Northern worlds: landscapes, interactions and dynamics. Copenhagen: National Museum, 2014.
LAFFINEUR, Robert. Archéologie et religion: problèmes et méthode. Kernos v. 1, p. 129-140, 1988.
 

LANGER, Johnni. Na trilha dos Vikings: estudos de religiosidade nórdica. João Pessoa: Editora da UFPB, 2015. Disponível em: www.academia.edu/12575618
 
 
LANGER, Johnni. Amuletos mágicos/Ardre VIII/Funerais e enterros/Hammar I/Hogbacks/Ídolos e imagens/Klinte Hunnige I/Pedras pintadas de gotland/Pinturas rupestres nórdicas/Sacrifício escandinavo. In: LANGER, Johnni (Org.). Dicionário de Mitologia Nórdica: símbolos, mitos e ritos. São Paulo: Hedra, 2015.
LANGER, Johnni. A religião nórdica pré-cristã: conceitos e métodos. In: ALVARO, Bruno & PARMEGIANI, Raquel (Orgs). Combates e Debates sobre a Antiguidade e o Medievo: Perspectivas Historiográficas. São Cristovão: Edufs (no prelo).
 

LANGER, Johnni. As estelas de Gotland. Brathair 6(1), 2006, pp. 10-41. Disponível em: https://www.academia.edu/752819
 
 
LINDBERG, Annete. The concept of religion in current studies of Scandinavian Pre-Christian Religion. Temenos vol. 45 (1), p. 85-119, 2009.
NORDBERG, Andreas. The grave as a doorway to the Other World: architectural religious symbolism in Iron Age graves in Scandinavia. Temenos vol. 45, n. 1, p. 35-63, 2009.
NORDEIDE, S. W.; BRINK, Stefan; (Eds.). Sacred sites and holy places: exploring the sacralization of landscape through time and space. London: Brepols Publishers, 2013.
PRICE, Neil. The viking way: Religion and War in Late Iron Age Scandinavia. Uppsala: Department of Archaeology and Ancient History, 2002.
 

RAUDVERE, Catharina. The part of the whole: cosmology as an empirical and analytical concept. Temenos 45(1), 2009, pp. 7-33. Disponível em: http://ojs.tsv.fi/index.php/temenos/article/view/4575
 
 
RAUDVERE, Catharina; SCHJØDT, Jens Peter. (Eds.). More Than Mythology: Narratives, Ritual Practices and Regional Distribution in Pre-Christian Scandinavian Religions. Lund: Nordic Academic Press, 2012.
RENFREW, Colin. The archaeology of religion. In: RENFREW, Colin (Org.). The ancient mind: elements of cognitive archaeology. Cambridge: Cambridge University Press, 1994.
 
SCHEIDE, John. Por une archéologie du rite. In: Annales v. 55, p. 615-622, 2000.
WHITLEY, David S. & HAYS-GILPIN, Kelley (Eds). Belief in the Past: Theoretical Approaches to the Archaeology of Religion. Walnut Creek: Left Coast Press, 2008.
 
 

sábado, 4 de julho de 2015

MESAS REDONDAS DO III CEVE



MESAS REDONDAS: III CEVE

Dia 08 de outubro, quinta-feira


Mesa 1: Temas de Mitologia Nórdica


9:30h-11:30h, Auditório do Centro de Educação da UFPB
Coordenação: Prof. Dr. Johnni Langer (UFPB/NEVE)

- Revisitando a mitologia escandinava: outros olhares sobre a vida após a morte - Leandro Vilar Oliveira (PPGH-UFPB)
- Eu vivo, eu morro e eu vivo de novo: uma análise dos Einherjar e da Caçada Selvagem segundo a poesia escandinava dos séculos X a XIII Prof. Ms. Pablo Gomes de Miranda (UFRN/NEVE)

- Os mitos nórdicos no referencial da Arqueologia das Religiões - Prof. Dr. Johnni Langer (UFPB/NEVE)

Mesa 2: Ritual e memória na Escandinávia Medieval

14:00h-16:00h, Auditório do Centro de Educação da UFPB
Coordenação: Prof. Dr. Fabricio Possebon (UFPB)


- As representações rituais em monumentos nórdicos da Era Viking - Ricardo Wagner Menezes de Oliveira (PPGCR-UFPB/NEVE)
- Lãs, costelas e tilberi: a memória no folclore mágico islandês - Andressa Furlan Ferreira (PPGCR-UFPB/NEVE)
- Construindo a memória e forjando o futuro: a criação de identidade e legitimação dos poderes sociais no mundo escandinavo pré-cristão Ms. Munir Lutfe Ayoub (NEVE)




Dia 09 de outubro, sexta-feira:


Mesa 3: Cristianismo no medievo nórdico


14:00h-16:00h, Auditório do Centro de Educação da UFPB
Coordenação: Prof. Dr. Deyve Redyson Melo dos Santos (UFPB)


As fontes de Beowulf Prof. Ms. João Bittencourt de Oliveira (UERJ/NEVE)
- Uma análise da evangelização da Islândia sob a ótica da Jóns saga Helga (séc. XII) - Ms. André de Oliveira (NEVE)- O frontal do altar de Nedstryn e o mito de Heráclio na Noruega medieval (séculos XII-XIV) Prof. Dr. Guilherme Queiroz de Souza (UEG/NEAM)


Mesa 4: Temas de literatura nórdica medieval


16:30h-18:00h, Auditório do Centro de Educação da UFPB
Coordenação: Prof. Dr. Milton Marques (UFPB)


- A fabricação da verdade: mecanismos de autenticação literária nas Islendíngasögur José Lucas Cordeiro Fernandes (PPGH-UECE/NEVE)
- O Ragnarök nas fontes literárias nórdicas - Angela Albuquerque (PPGCR-UFPB/NEVE)- Mulher, guerra e poder: as representações de Lagertha em Saxo Gramaticus Ms. Luciana de Campos (PPGL-UFPB/NEVE)


MAIORES INFORMAÇÕES: BLOG DO EVENTO

sexta-feira, 3 de julho de 2015

CURSO DE CULTURA NÓRDICA ANTIGA EM CURITIBA


 
 
O CELIN-UFPR (Centro de Línguas e Interculturalidade da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba) estará oferecendo no segundo semestre o curso Língua e Cultura Nórdica Antiga, caso ocorra uma quantidade mínima de inscritos.

Os interessados podem realizar pré-cadastro pelo site (clique aqui). Informações de horários das aulas e inscrições serão fornecidas até final de julho no site do CELIN (clique aqui).
 

O curso será ministrado pelo prof. Dr. Théo de Borba Moosburger (membro do NEVE), especialista em Escandinávia Medieval e tradutor de várias sagas islandesas ao português.

 
Telefone: (41) 3360-5101
 
EMENTA DO CURSO: LÍNGUA E CULTURA NÓRDICA ANTIGA
Apresentação:
Os cursos de Língua e Cultura Nórdica Antiga articulam-se com a formação das línguas germânicas e tem como público-alvo interessados na história das línguas indo-européias, especialmente germânicas, além de interessados das humanidades como um todo.

Justificativa:
A cultura nórdica medieval possui uma importância fundamental no desenvolvimento da civilização européia, principalmente para os povos germânicos. Há uma produção literária monumental em língua islandesa antiga (principalmente sagas e Eddas), equiparada por muitos às literaturas clássicas, e que influenciou grandemente escritores de língua inglesa e alemã, além, naturalmente, dos escandinavos. Um estudo da língua nórdica medieval (no caso em sua variante islandesa, que é justamente a forma em que se encontra a maior parte dos textos medievais) e sua respectiva literatura constitui um importante complemento à formação de estudiosos de literatura em geral, e, principalmente, estudiosos de literatura clássica.

Objetivos:

Geral:
Fornecer um primeiro contato com a história, e literatura e a religião do mundo nórdico medieval, além de uma iniciação ao estudo da língua islandesa antiga.

Específicos:
Estudar as inscrições rúnicas; analisar diversos aspectos da civilização nórdica medieval, como: história, literatura, organização social e religião. Adquirir noções básicas de gramática do idioma nórdico clássico, i.e., a língua islandesa dos séculos XII a XIV; ler pequenos trechos do Edda, de Snorri Sturluson, um tratado de mitologia e versificação do século XIII, no original. Dada a similaridade que a língua islandesa moderna apresenta com a sua forma medieval, serão fornecidas também noções básicas do islandês contemporâneo. O objetivo é que, após a conclusão deste curso introdutório, o estudante tenha uma noção geral sobre a cultura nórdica do Medievo e possa, com o auxílio de gramáticas e dicionários, ler trechos simples de prosa em islandês antigo.

Metodologia:
As aulas serão expositivas e realizadas através de leitura, análise e discussão de textos e de práticas de gramática, com ênfase na língua escrita. Não é necessário ter nenhum conhecimento prévio de islandês, seja antigo ou moderno. Durante o estudo, noções de fonética e gramática serão abordadas. Dada a inexistência de material bibliográfico em língua portuguesa, será utilizado um material preparado pelo professor.

PROGRAMA DO NÍVEL I:
Estudo das inscrições rúnicas;
noções básicas de história, religião e literatura nórdica;
noções básicas da língua islandesa antiga;
rudimentos de islandês contemporâneo;
leitura de trechos do Edda, de Snorri Sturluson, no original.

PROGRAMA DO NÍVEL II:
Mutações vocálicas
Subjuntivo
Declinações
Tipos de conjugação verbal
Pronomes demonstrativos
Particípios
Perfeito e mais que perfeito
Questões de sintaxe
Sagas e história da Islândia
Mitologia nórdica

Carga horária dos cursos: 60 horas