O grupo interinstitucional NEVE (NÚCLEO DE ESTUDOS VIKINGS E ESCANDINAVOS, criado em 2010) tem como principal objetivo o estudo e a divulgação da História e cultura da Escandinávia Medieval, em especial da Era Viking, por meio de reuniões, organização de eventos, publicações e divulgações em periódicos e internet. Parceiro internacional do Museet Ribes Vikinger (Dianamarca), Lofotr Viking Museum (Noruega), The Northern Women’s Art Collaborative (Universidade de Brown, EUA), Reception Research Group (Universidad de Alcalá) e no Brasil, da ABREM (Associação Brasileira de Estudos Medievais) e PPGCR-UFPB. Registrado no DGP-CNPQ. Contato: neveufpb@yahoo.com.br

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

MONUMENTO PRÉ-VIKING É DESCOBERTO NA SUÉCIA

Arqueólogos suecos anunciaram nesta sexta-feira (18) a descoberta do maior monumento da Idade do Ferro do país, na região do Velho Upsal, anterior à era viking.



Os pesquisadores se preparavam para escavar o solo para a construção de uma nova linha de trem, 70 km ao Norte de Estocolmo, quando se depararam com duas fileiras de pilares de madeira.
Lena Borenius-Joerpeland, arqueóloga do Conselho Nacional Sueco do Patrimônio, indicou que o monumento, perto de uma necrópole da Idade do Ferro escandinava, parece remontar ao século 5. 
A maior das duas fileiras tem um quilômetro de extensão e conta com 144 pilares. A outra tem a metade disso. "Os pilares eram altos, talvez medindo entre oito e dez metros", explicou Lena.
"Eram vistos a uma grande distância e, provavelmente, marcavam o acesso ao Velho Upsal", prosseguiu. "Poderia se tratar de uma demarcação territorial ou religiosa", acrescentou.



Hoje só se encontram conservados alguns restos de pilares, e os buracos nos quais eles estavam colocados. Na Idade do Ferro na Escandinávia, o Velho Upsal era um importante centro de comércio, religião, artesanato e administração judicial.
Os arqueólogos encontraram também ossos de cavalos, vacas e porcos nos buracos dos pilares: provas, segundo eles, de que ali eram sacrificados animais.
No entanto, quem ergueu o monumento e com que propósito permanece um mistério. "Poderia ser um marco territorial ou uma demarcação religiosa", disse.

Fonte: Notícias UOL.