O grupo interinstitucional NEVE (NÚCLEO DE ESTUDOS VIKINGS E ESCANDINAVOS, criado em 2010) tem como principal objetivo o estudo e a divulgação da História e cultura da Escandinávia Medieval, em especial da Era Viking, por meio de reuniões, organização de eventos, publicações e divulgações em periódicos e internet. Parceiro internacional do Museet Ribes Vikinger (Dianamarca), Lofotr Viking Museum (Noruega), The Northern Women’s Art Collaborative (Universidade de Brown, EUA), Reception Research Group (Universidad de Alcalá) e no Brasil, da ABREM (Associação Brasileira de Estudos Medievais) e PPGCR-UFPB. Registrado no DGP-CNPQ. Contato: neveufpb@yahoo.com.br

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Como escolher um tema e fonte em pesquisa escandinavística



COMO ESCOLHER UM TEMA E FONTE EM PESQUISA ESCANDINAVÍSTICA

Prof. Dr. Johnni Langer

Uma das questões que mais aflige os graduandos brasileiros é a escolha de um tema para a sua pesquisa, seja em trabalhos de conclusão de curso ou em projeto para mestrado. Não é fácil de responder essa problemática, pois temos que levar em conta muitas vezes: a área de pesquisa; a instituição; o orientador – e suas respectivas pesquisas, temas e linhas de investigação em programa de pós graduação. Nem sempre o tema que o graduando tem interesse necessariamente pode ser considerado relevante para o seu orientador ou instituição e, muitas vezes, o discente é levado a caminhos que não são necessariamente suas preferências pessoais.

O presente texto é apenas uma pequena colaboração e não pode ser considerado absoluto. Já fornecemos um pequeno texto sobre a questão do mestrado em Escandinavística no Brasil (Como cursar mestrado em estudos nórdicos no Brasil e exterior) e o nosso principal referencial a ser adotado aqui é a produção historiográfica brasileira sobre estudos nórdicos, do qual já realizamos um levantamento neste artigo: Contestação de uma historiografia dos estudos nórdicos brasileiros (entre as páginas 504 e 506).

Ao final do texto, incluímos um levantamento online de algumas das principais fontes históricas, literárias e mitológicas para o tema da Escandinávia Medieval.

1.      Escolhendo a fonte:

A fonte primária é o mais importante em qualquer pesquisa. Ela deve ser definida antes do recorte temático ou depois, dependendo da situação. Como em língua portuguesa existem poucas fontes traduzidas, o interessado deve necessariamente ler espanhol ou inglês, pela facilidade no acesso em material online ou impresso. Lembramos que uma mesma fonte pode ter referencias teórico-metodológicos diferenciadas, por exemplo, uma saga islandesa pode ser abordada tanto por historiadores quanto por pesquisadores da área de Letras, entre outras.

- Sagas islandesas: um dos materiais preferidos dos pesquisadores, por conter material prosaico e de mais fácil leitura. Recomendamos aos pesquisadores iniciais escolherem uma saga para análise dentro de um tema e critério (tanto para TCC quanto mestrado), ao invés de escolher um tema e empregar várias sagas ao mesmo tempo (o que exige mais experiência e conhecimento). Algumas sagas, como a Saga dos Volsungos e a Saga de Njall o queimado, foram temas de dezenas de trabalhos no Brasil, devido ao fato de terem sido traduzidas, então  a originalidade de qualquer nova pesquisa fica muito mais difícil com elas – não é impossível, mas o pesquisador deve ter novas abordagens ou referenciais inovadores. Outras que também já receberam algum tipo de análise foram a Saga de Hervör e a Saga dos Ynglingos. As possibilidades são imensas, mas para novas pesquisas recomendamos especialmente a Saga de Bosi, Saga Eyrbyggja, Saga de Egil, Saga de Laxdœla e grande parte da Heimskringla (descontando a Ynglinga saga).

O tema de pesquisa nas sagas islandesas: diversos aspectos ainda foram poucos debatidos no Brasil e América Latina. Por exemplo, na área de Letras, ainda não temos absolutamente nenhum tipo de publicação que aprofunde as discussões teórico-conceituais do que seja uma saga. Esse conceito pode ser aplicado para a ficção regionalista moderna do país? (como vem sendo feito em várias dissertações nacionais). Saga pode ser generalizado para qualquer tipo de literatura épica da Antiguidade ou medievo? Também estudos que realizem comparações entre a literatura europeia e escandinava do medievo são praticamente inexistentes – impedindo o avanço dos estudos de literatura nórdica, ao contrário com a área de literatura medieval que é bem consolidada no país.

Na área de História existem alguns debates sobre o uso das sagas islandesas – elas contém elementos históricos antigos ou são apenas produtos discursivos da Idade Média Central e Tardia sobre a Era Viking? O debate em línguas estrangeiras é amplo e o interessado deve acompanhar também algumas produções da área de Letras sobre o tema (especialmente em inglês). No Brasil ainda existem poucos estudos sobre alguns temas em sagas especificas – o papel das mulheres; o discurso (ou práticas antigas?) sobre a magia e os ritos pagãos; festas; calendários e sazonalidade; tradições populares; diversos aspectos do cotidiano (como alimentação), entre outros.

- Crônicas medievais

A Gesta Hammarbugensis de Adão de Bremen e a Gesta Danorum de Saxo Gramaticus são as crônicas medievais nórdicas que receberam mais pesquisas no Brasil, mas ainda sim, elas ainda podem fornecer parâmetros para novos olhares, especialmente sobre historiografia medieval, política, discursos de identidade, etc. Outras crônicas são quase desconhecidas no país, como a Crônica Sueca, Morkinskinna, Crônica de Roskilde, Crônica de Lejre, Crônica da Zelândia Antiga, Gesta Cnutonis, Crônica de Erick (Erikskrönikan), são fontes excelentes para a pesquisa em História Política (um referencial pouco abordado pela Escandinavística brasileira) e muitas questões envolvendo Mito, História e Genealogia, hagiografia, cristianização, requerendo por parte do pesquisador leituras aprofundadas em Medievística. Obras renascentistas, como a História dos Povos Nórdicos, de Olaus Magnus, são preciosas para se entender a Idade Média Tardia e são fartas de referências sobre folclore, paganismo, magia, estereótipos sobre fronteiras, etc.

Semelhante às crônicas, os códigos jurídicos do medievo nórdico praticamente foram ignorados pela produção brasileira, como a Leis de Gulathing, Gutalagen (lei da Gotlândia), Grágás (leis do ganso cinzento), Járnsíða, Jónsbók, entre outras, sendo fontes importantes para diversos aspectos da sociedade, como normas sociais, família, parentesco, cotidiano, comércio, crenças, propriedade, etc., temas comuns tanto para o referencial da História Social quanto Cultural.

Algumas das principais crônicas para o estudo da Escandinávia Medieval foram analisadas no Dicionário de História e Cultura da Era Viking (Editora Hedra, 2017, consultar verbete remissivo “Fontes primárias”).

- As Eddas

Alguma das principais fontes investigadas pela Escandinavística brasileira, a Edda Poética e a Edda em Prosa, precisam passar por novos referenciais analíticos, temáticos e em consonância com a produção internacional. Um das melhores abordagens que recomendamos atualmente é a cosmologia, especialmente a desenvolvida pelos arqueólogos dinamarqueses, do qual já nos ocupamos em um artigo: A Arqueologia da Religião Nórdica na Era Viking (pp. 16-21). 

Outro tipo de abordagem sobre Mitologia Nórdica que ainda é precária no Brasil é a iconográfica, especialmente aplicada a objetos da cultura material (monumentos e objetos móveis) e refletida em conjunto com as fontes literárias. Também o estudo de simbolismo em monumentos e temas da Mitologia Nórdica ainda vem sendo empregado de forma muito limitada. Também existem possibilidades de novas aplicações do debate da Mitografia, em consonância com a Medievística e a Historiografia Medieval.

- Poesia escáldica e Eddica Minora

Tanto de um ponto de vista literário quanto de conteúdos históricos, mitológico e religioso, a poesia escáldica e poemas éddicos de fora do Codex Regius ainda são repletos de possibilidades investigativas. Estudos comparativos, linguísticos e codicológicos também ainda foram pouco empregados no Brasil.

2.      O referencial da bibliografia secundária:

Uma ótima maneira de obter um tema para pesquisa é conhecer com profundidade a bibliografia secundária de uma área, como os estudos de Mitologia ou Literários, principalmente após escolher a fonte primária. A preferência são os grandes manuais sistematizadores, como Old Norse Icelandic Literature and Culture (Rory McTurk), Old Norse Icelandic Literature (Clover e Lindow) ou The Viking World (Stefan Brink) O debate com o orientador e com grupos de pesquisa (como o do NEVE no facebook), também podem colaborar para o pesquisador amadurecer melhor o seu recorte temático. Outras questões, como metodologia, referencial teórico e problemáticas, deve surgir naturalmente, com a leitura, experiência e profundidade de conhecimento no tema e na orientação.

Finalizamos o texto com algumas sugestões mais objetivas de temas para pesquisa (agradeço à profa. Luciana de Campos pelo auxílio na área de Letras e também utilizamos os conteúdos do curso de extensão Teorias e Métodos da Escandinavística), seguido de um levantamento online de fontes históricas, literárias e mitológicas sobre a Escandinávia Medieval.

ÁREA/EIXO TEMÁTICO

TEMAS

FONTES
TEORIA/METODOLOGIA
História
Letras
Antropologia
Indumentária: vestuário masculino e feminino, moda
Sagas islandesas, crônicas, cultura material, iconografia.
História Cultural
Antropologia Cultural
Literatura comparada


História
Ciências das Religiões
Religião e poder no mundo pré-cristão e cristão medieval
Sagas islandesas, crônicas, cultura material, fontes rúnicas
História Política, Antropologia política



História
Ciências das Religiões
Festas, banquetes, alimentação e poder, alimentação e religião


Sagas islandesas, Eddas, crônicas, cultura material
História da Alimentação
História Política
História Cultural das Religiões

História
Cultura política
Reinos nórdicos
Aspectos legais e jurídicos

Sagas islandesas, Eddas, crônicas, cultura material
História política
Antropologia social
Letras
Ciências das Religiões
História
Sobrenatural, monstros, fantástico, folclore
Sagas islandesas, Eddas, crônicas, cultura material, fontes rúnicas

Folclorística
História Cultural das Religiões
Literatura Comparada
Ciências das Religiões
História
Rito e espacialidade
Mito, rito e paisagem arqueológica
Sagas islandesas, Eddas, crônicas, cultura material, fontes rúnicas
História Cultural das Religiões
Ecocrítica
Teorias do rito
Arqueologia das Religiões

Ciências das Religiões
História
Mitologia e folclore celeste
Sagas islandesas, Eddas, crônicas, material folclórico pós medieval

História Cultural das Religiões
Etnoastronomia
Ciências das Religiões
História
Cosmologia e visão de mundo
Sagas islandesas, Eddas
História Cultural das Religiões
Etnoastronomia

Ciências das Religiões
História
Bruxas, bruxaria, feitiçaria, magia, discurso contra práticas mágicas, discurso obre o paganismo, demonologia
Sagas islandesas, Eddas, crônicas, iconografia, grimórios medievais e renascentistas, fontes rúnicas

História Cultural das Religiões

Ciências das Religiões
História
Crenças religiosas, variação e circulação de crenças, performance ritual

Sagas islandesas, Eddas, crônicas, iconografia, fontes rúnicas
Mitologia Comparada
Estudos comparados
Arqueologia das Religiões
Ciências das Religiões
História
Simbolismo, ritos e crenças intereligiosas (contato entre escandinavos e não escandinavos)

Sagas islandesas, Eddas, fontes mitológicas e mitográficas euroasiáticas
História Comparada
História Cultural das Religiões

Ciências das Religiões
História
A mitologia como suporte para os estudos de Religião Nórdica Antiga: ideologia/fronteiras culturais

Eddas
Sagas lendárias
Folclore
História Cultural
Arqueologia pós-processual
Teoria Queer
Ciências das Religiões
História
Transmissão e recepção dos mitos nórdicos
Eddas
Sagas lendárias
Folclore
Mitologia Comparada
Folclorística
Teoria da recepção

História
Identidade social
Etnicidade
Sagas islandesas, crônicas, Eddas
História cultural
Estudos pós-coloniais e decoloniais

História
Letras
A representação do outro/alteridade
Sagas islandesas, crônicas, Eddas
História Comparada
História Cultural
Estudos culturais
Teoria das representações sociais

História
Letras
Gênero
História das Mulheres
Sagas islandesas, Eddas, crônicas
História cultural
Teorias de gênero
História das Mulheres

Letras

Construção da personagem literária

Sagas lendárias (Fornaldarsögur)
Teoria da Literatura
Letras

A questão do espaço e do tempo dentro da construção da narrativa

Sagas de família (Íslendingasögur)
Teoria da Literatura
Letras

A questão do narrador
Sagas islandesas em geral

Teoria da Literatura
Letras

A relação entre o oral e o escrito, performance e escrita

Poesia éddica e escáldica
Teorias da oralidade e performance
Letras

Magia e fantástico, personagens e paisagens
Sagas islandesas e Literatura Arturiana

Literatura Comparada
Letras

Recepção de temas nórdicos (História, Mitologia)

Literatura pós-medieval
Estética da recepção
Ciências da Cultura
Pós-Colonialismo.
História
Recepção de temas nórdicos (História, Mitologia)
Arte, ópera, cinema, teatro, música, internet, jogos, quadrinhos, televisão
História Cultural
Ensino de História


FONTES HISTÓRICAS, HISTORIOGRÁFICAS E SEMI-HISTÓRICAS

ANKSAR. Vita Anskarii auctore Rimerto (fonte germânica em latim, descrição de aspectos da sociedade nórdica durante a Era Viking)

ARI, o sábio. Íslendingabók (fonte em islandês)

BREMEN, Adão de. Gesta Hammaburgensis Ecclesiae Pontificum (descrição do paganismo nórdico, fonte germânica em latim)
Edição em inglês: tradução de F.J. Tschan. History of the Archbishops of Hamburg-Bremen, 2002.

DUDO. Gesta Normannorum (fonte normanda)

ETELVARDO. Chronicom Æthelweardi (fonte anglo-saxã em latim)

FLODOARDI. Annales (fonte em latim)

FONTES ÁRABES MEDIEVAIS
Edição em inglês: Ibn Fadlan and the Land of Darkness: Arab Travellers in the Far North (Penguin, 2012). Descrições de Fadlan e outros viajantes árabes no medievo sobre nórdicos.

GRAMATICUS, Saxo. Gesta Danorum (fonte escandinava em latim, uma das mais importantes do medievo)
Edição em espanhol: Historia Danesa, libros i-IX, tradução de Santiago Ibánêz Lluch, 2013.

JORDANES. Getica (De Getarum (Gothorum) Origine et Rebus Gestis)

JUMIÈGES, William of. Gesta Normannorum Ducum (fonte normanda em latim)
Edição em inglês: The Gesta Normannorum Ducum of William of Jumièges, Orderic Vitalis and Robert of Torigni, Clarendon Press, Oxford, 1995, tradução de Elisabeth M. C. Van Houts.

LAMGEBEK, J. Scriptores rerum Danicarum medii aevi (coletânea oitocentista de fontes medievais escandinavas)

MAGNUS, Olaus. Historia de gentibus septentrionalibus (fonte sueca em latim)
Edição em inglês: A Description of the Northern Peoples, 1998, tradução de P.G. Foote.

MERSEBURG, Thietmar of. Merseburgensis Episcopi Chronicon (fonte germânia em latim)
Edição em latim
Edição em inglês: WARNER, David A. (Trad.). Ottonian Germany: The Chronicon of Thietmar of Merseburg, Manchester UP, 2001

PORPHYROGENITUS, Constantine. De Administrando Imperio (fonte grega)

RIMBERT. Vita Rimberti (fonte germânica em latim)

THEODORICUS. Historia de antiquitate regum Norwagiensium (fonte escndinava em latim)

WIDUKIND. Res gestae saxonicae sive annalium libri três (fonte germânica em latim)
Edição em latim
Edição em inglês: BACHRACH, Bernard S. & BACHRACH, David S. (Trad.). Deeds of the Saxons, Catholic University Press, 2014.


Fontes anônimas:

Ágrip (af Noregskonunga sogum) (fonte em nórdico antigo)



Annála Ríoghachta Éireann (fonte irlandesa)

Annales Bertiani (fonte do período carolíngio)

Annales Cambriae (fonte galesa em latim)

Annales Fuldenses (fonte carolíngia em latim)

Annales regni Francorum (fonte carolíngia em latim)

Crônica anglo-saxã (fonte em anglo-saxão)

Encomium Emmae Reginae (Gesta Cnutonis Regis) (fonte normanda em latim)

Erikskrönikan (fonte em sueco antigo)
Edição em inglês: The Chronicle of Duke Erik: A Verse Epic from Medieval Sweden, 2012, tradução de Erik Carlquist, Peter C. Hogg, Eva Österberg

Flateyjarbók (fonte em islandês antigo)

Grágás (fonte em islandês antigo)
Edição em inglês: Laws of Early Iceland: Gragas I, 2007, tradução de Andrew Dennis e Peter Foote.

Gutasagan (fonte em gútnico antigo)

Historia Norwegiæ (fonte norueguesa em latim)

Konugs Skuggsjá (fonte em norueguês antigo)

Landnámabók (fonte em islandês antigo)

Liber Historiae Francorum (Gesta Francorum) (Fonte carolíngia)
Edição em inglês: The Rise of the Carolingians and the Liber historiae Francorum, Oxford: Clarendon Press, 1987, tradução de Richard Arthur Gerberding.

Morkinskinna (fonte em islandês antigo)
Edição em inglês: Morkinskinna: The Earliest Icelandic Chronicle of the Norwegian Kings (1030-1157). Ithaca: Cornell University Press, 2000, tradução de Theodore Murdock Andersson, e Kari Ellen Gade.

Norges gamle Love Indtil (fonte em islandês)

Povest´ Vremennykb (Narrativa dos anos passados, fonte russa medieval)
Edição em espanhol: "Relato de los Años pasados". Néstor. Edición, traducción, prólogo y notas de Ángel Luis Encinas Moral. Colección "Libros de los Malos Tiempos", nº 85, Miraguano Ediciones, Madrid, 2004.
Edição integral em português

Recueil des Actes des ducs de Normandie (fonte normanda)
Edição em francês: Recueil des actes des ducs de Normandie de 911 à 1066, Paris: Caron, 1961, tradução de Lucien Musset.

Västgötalagen (Fonte sueca em latim)



FONTES LITERÁRIAS





FONTES DA MITOLOGIA NÓRDICA

Sobre edições das Eddas, poemas escáldicos, sagas lendárias e fonte iconográficas, ver: Uma introdução às fontes da Mitologia Nórdica. 




LEIA TAMBÉM:


Recomendamos aos interessados que entrem em contato prévio com o professor Johnni Langer, com o intuito de definir o tema, fontes e bibliografia para o projeto a ser inscrito na seleção.




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