O grupo interinstitucional NEVE (NÚCLEO DE ESTUDOS VIKINGS E ESCANDINAVOS, criado em 2010) tem como principal objetivo o estudo e a divulgação da História e cultura da Escandinávia Medieval, em especial da Era Viking, por meio de reuniões, organização de eventos, publicações e divulgações em periódicos e internet. Parceiro internacional do Museet Ribes Vikinger (Dianamarca), Lofotr Viking Museum (Noruega), The Northern Women’s Art Collaborative (Universidade de Brown, EUA), Reception Research Group (Universidad de Alcalá) e no Brasil, da ABREM (Associação Brasileira de Estudos Medievais) e PPGCR-UFPB. Registrado no DGP-CNPQ. Contato: neveufpb@yahoo.com.br

sábado, 30 de março de 2013

Chamada para GT: germanos medievais no encontro da ABREM


O X Encontro Internacional de Estudos Medievais, promovido pela ABREM (Associação Brasileira de Estudos Medievais), a ser realizado em Brasília de 1 a 6 de julho de 2013, contará com um Grupo de Trabalho com o tema: Mito, História e Literatura: linguagens do medievo germânico, uma promoção do grupo NEVE em conjunto com o NIELIM (UFRJ). As expectativas são as reuniões das pesquisas tanto de Escandinávia da Era Viking quanto de outros eixos relativos aos germanos, como a Inglaterra anglo-saxã, a Alemanha medieval, a Espanha visigoda, entre outros. Os temas deverão ser os mais variados, com abordagens de Mitologia, Etnoastronomia, Literatura, Arqueologia, Arte e cultura visual, Política, etc.



Segundo um dos coordenadores do GT, prof. Dr. Álvaro Bragança Júnior (UFRJ), o GT é inédito no cenário acadêmico e poderá ser um pólo aglutinador de estudiosos brasileiros e talvez internacionais que se debruçam sobre o mundo germânico escandinavo, anglo-saxão e continental. Em suas palavras, “Parece-me extremamente promissor a criação deste GT para se pensar num futuro bem próximo em um evento exclusivamente dedicado a medievalidade germânica”. O professor a firma ainda que aumenta quantitativa e qualitativamente o número de colegas doutores, mestres e graduandos que pesquisam os estudos germânicos no Brasil, ocorrendo a existência de uma massa crítica especializada no assunto. As inscrições podem ser efetuadas até o dia 06 de abril diretamente no site do evento: http://x-eiem.blogspot.com.br/


RESUMO DO GT: MITO, HISTÓRIA E LITERATURA: LINGUAGENS DO MEDIEVO GERMÂNICO
Coordenadores: Prof. Dr. Álvaro Bragança Júnior (UFRJ) e Prof. Dr. Johnni Langer (UFMA)
O GT tem como objetivo básico a discussão interdisciplinar de temas relacionados aos estudos germânicos medievais, vislumbrando as mais variadas formas de linguagem, como os mitos, as crônicas históricas, a literatura oral e escrita, a cultura visual, material e as fontes arqueológicas, entre outras.


terça-feira, 19 de março de 2013

Jovens escandinavistas apresentam seus trabalhos em eventos


Um nova geração de medievalistas e escandinavistas vem se destacando pela sua presença cada vez maior em eventos acadêmicos, constituída tanto de graduandos quanto de pós-graduandos. As pesquisas versam sobre os mais variados temas, do imaginário artístico contemporâneo até fontes primárias como sagas e crônicas.
O mestrando Munir Lutfe Ayoub (PUC-SP/Núcleo de Estudos Vikings e Escandinavos) apresentou a comunicação "A datação do início das realezas do período Viking" durante o VIII Encontro Regional da ANPUH, 24 a 27 de julho de 2012 em Mariana. O trabalho pode ser conferido em: http://www.encontro2012.mg.anpuh.org/resources/anais/24/1339777379_ARQUIVO_AdatacaodoiniciodasrealezasdoperiodoViking.pdf

Também os membros do VALKNUT, grupo de estudos vikings da UFC participaram do II Seminário de Estudos Medievais da Paraíba, 11 a 13 de junho de 2012 na UFPB, cujos anais podem ser acessados em: https://www.dropbox.com/s/e2txjm02k0l1uj2/ANAIS%20GIEM.pdf


Entre os trabalhos do VALKNUT, destacam-se: HELGA E HONI: A FORÇA FEMININA NOS QUADRINHOS DE “HÄGAR, O HORRÍVEL”, de Elvio Franklin Menezes Teles Filho; AS VALQUÍRIAS NO IMAGINÁRIO VIKING, de João Paulo Garcia Teixeira; SUTIÃ DE AÇO: A REPRESENTAÇÃO DA MULHER GUERREIRA NO FILME COMO TREINAR SEU DRAGÃO, de Ricardo Wagner Menezes de Oliveira; O CÁLICE DO DIABO: A FIGURA DE SATÃ NAS MULHERES MEDIVAIS EUROPEIAS, de José Lucas Cordeiro Fernandes.

Nos mesmos anais, também participam os membros de outro grupo, o NEMIS, Núcleo de Estudos de Mitologias, com os trabalhos: ÉOWYN OU DERNHELM. UMA ANALISE DO ESTEREÓTIPOS DA MULHER GUERREIRA NAS OBRAS DE J. R. R. TOLKIEN, de Adhemar Correa Neto e Alessandro Lima Moraes, RED SONJA: A MULHER GUERREIRA NA ERA HIBORIANA, de Adriano Everton; UMA ANÁLISE DA INFLUÊNCIA FEMININA NAS GUERRAS GERMÂNICAS DO IMPÉRIO ROMANO À ERA VIKING, de Gustavo Braga Santos; ENTRE A AGULHA E A ESPADA: AS MULHERES GUERREIRAS NAS CRÔNICAS DE GELO E FOGO, de Jackson Franco de Sá Monteiro; REPRESENTAÇÕES DAS AMAZONAS NA IDADE MÉDIA, de Marília Colins; FEIA, FORTE E BOA DE BRIGA: AS REPRESENTAÇÕES DE BRITES DE ALMEIDA, A VALENTE PADEIRA DE ALJUBARROTA, NO IMAGINÁRIO PORTUGUÊS, de Michel Roger Boaes Ferreira. 

terça-feira, 12 de março de 2013

Estudo recupera o referencial oitocentista da poesia nórdica medieval

A recente edição da revista MEDIEVALIS (NIELIM/UFRJ) conta com um inusitado estudo de Pablo Miranda: "Nenhum homem pode entender bem os Rajputs de outrora". O artigo explora os referenciais oitocentistas coloniais, ao utilizarem a poesia nórdica medieval (o poema Hervararhvöt, integrante da Saga de Hervor). Segundo seu autor, a pesquisa teve início durante a disciplina História, Poder e Representações Espaciais, do mestrado em História dos Espaços pelo PPGH – UFRN.

(Hervor, pintura de Peter Arbo, século XIX)

Ainda segundo Miranda, a maior relevância da pesquisa "talvez sejam as diferentes percepções do outro. Ao colocar um poema escandinavo e fazer comparações com os costumes marciais do Rajastão, o Tenente-Coronel expõe práticas acadêmica de sua época, que se alastrara para fora dos muros dos liceus e universidades e que estava vinculada a ideia de passado comum entre os povos hindus e europeus. A ideia era que houve uma grande civilização hindu, mas que esta se encontrava em decadência e que o Império Britânico ali estava para lhe restaurar suas glórias passadas. Certo de que os hindus só foram hábeis no passado porque partilhavam uma origem em comum com povos europeus, James Tod viu nas narrativas da heroína nórdica Hervör tal elo com o passado da Índia".
O estudo pode ser acesso integralmente no link: http://nielim.com/medievalis/revista/02/07.pdf