(Hervor, pintura de Peter Arbo, século XIX)
Ainda segundo Miranda, a maior relevância da pesquisa "talvez sejam as diferentes percepções do outro. Ao colocar um poema escandinavo e fazer comparações com os costumes marciais do Rajastão, o Tenente-Coronel expõe práticas acadêmica de sua época, que se alastrara para fora dos muros dos liceus e universidades e que estava vinculada a ideia de passado comum entre os povos hindus e europeus. A ideia era que houve uma grande civilização hindu, mas que esta se encontrava em decadência e que o Império Britânico ali estava para lhe restaurar suas glórias passadas. Certo de que os hindus só foram hábeis no passado porque partilhavam uma origem em comum com povos europeus, James Tod viu nas narrativas da heroína nórdica Hervör tal elo com o passado da Índia".
O estudo pode ser acesso integralmente no link: http://nielim.com/medievalis/revista/02/07.pdf