O grupo interinstitucional NEVE (NÚCLEO DE ESTUDOS VIKINGS E ESCANDINAVOS, criado em 2010) tem como principal objetivo o estudo e a divulgação da História e cultura da Escandinávia Medieval, em especial da Era Viking, por meio de reuniões, organização de eventos, publicações e divulgações em periódicos e internet. Parceiro internacional do Museet Ribes Vikinger (Dianamarca), Lofotr Viking Museum (Noruega), The Northern Women’s Art Collaborative (Universidade de Brown, EUA), Reception Research Group (Universidad de Alcalá) e no Brasil, da ABREM (Associação Brasileira de Estudos Medievais) e PPGCR-UFPB. Registrado no DGP-CNPQ. Contato: neveufpb@yahoo.com.br

quinta-feira, 21 de agosto de 2025

Palestra online sobre Pseudoarqueologia com o professor Johnni Langer

No dia 23 de agosto (sábado) no horário das 8 às 12 horas da manhã, vai ocorrer a palestra online "Arqueologia em tempos sombrios", uma promoção do Learqufpe - Laboratório de Estudos Arqueométricos da UFPE e a FURG, como parte do 'Arqueoconversas: Ciclo de Palestras Multidisciplinares'. A palestra vai contar com a participação dos professores Johnni Langer (com o tema dos vikings e fenícios no Brasil), Artur Barcelos (FURG) e Lucas rocha (UFPE).

Para participar, realize a inscrição clicando aqui.


quarta-feira, 20 de agosto de 2025

Documentário sobre os eslavos no mundo nórdico da Era Viking

Um documentário sobre as relações dos eslavos com os nórdicos na Era Viking está disponível na internet, com  a produção de um dos maiores escandinavistas da atualidade, o arqueólogo Leszek Gardeła. O documentário contém quatro partes, com áudio disponível em inglês, alemão e polonês. O destaque fica para o episódio 3 (Götterwelt), que trata da crenças religiosas pré-cristãs dos eslavos.

Os episódios podem ser acessados aqui.









quarta-feira, 30 de julho de 2025

Templos Vikings: fato ou ficção?

 O professor Johnni Langer apresenta um dos temas mais populares nas mídias contemporâneas de entretenimento: os templos pagãos na Era Viking. Qual a sua efetiva realidade histórica? As crônicas medievais e as sagas islandesas possuem algum tipo de veracidade histórica? Qual o referencial contemporâneo da Arqueologia?



quarta-feira, 23 de julho de 2025

O Bom, o Mau e o Viking

 

Leandro Vilar Oliveira

Quando ouvimos a palavra viking automaticamente uma série de ideias e imaginários nos vêm em mente: a figura do bárbaro, do pirata, do bruto, do guerreiro audaz, do navegador, do desbravador, do pagão sombrio, do invasor cruel, entre outras ideias que se combinam com novas percepções como a do mercador, do artesão, do colonizador, do escaldo, da guerreira, do sacerdote, da profetisa, do rei e do escravo.

Viking é uma palavra que se difundiu mundialmente tornando-se um identificador étnico, ou seja, um termo genérico para designar os povos escandinavos que viveram entre os séculos VIII e XI, os quais se identificavam como dinamarqueses, noruegueses, suecos, gutas, gotlandeses, faroeses, islandeses, groenlandeses etc.

Apesar de falarem o mesmo idioma (ressalvado suas variações regionais), terem as mesmas características basilares culturais, sociais e religiosas, tais povos possuíam suas particularidades, uma delas era a atividade de ser viking, a grosso modo, poderíamos compará-la ao do saqueador ou pirata.

O presente livro do professor Dr. Johnni Langer, Heroicos Guerreiros: a história da Era Viking (2025), nos apresenta um estudo aprofundado sobre o conceito da palavra viking, seu emprego no medievo, suas ressignificações e desenvolvimento, além de mergulhar no desenvolvimento do imaginário desse “povo”, ora tido como bárbaros sanguinários que partiram do Norte da Europa para tocar o terror pelo continente, mas também vistos como exitosos comerciantes e colonos, inclusive sua cultura marcial, moral e religiosa foi ressignificada tornando-os até mais “pacíficos”.

Dessa forma, o livro do professor Langer nos apresenta o desenvolvimento do conceito da palavra viking passando pelo Renascimento Nórdico na Dinamarca do século XVIII, período em que os vikings começaram a chamar a atenção, retratados como bárbaros ou nobres pagãos, os quais no XIX, no despontar do Romantismo Nórdico ele surgiram usando os icônicos elmos com chifres ou asas, imaginário marcante.

O livro também estuda o desenvolvimento do conceito da Era Viking, a popularização dos estudos arqueológicos sobre eles, incluindo o Brasil, que mesmo na América do Sul não ficou de fora da onda da Vikingmania que se espalhava por parte da Europa e da América do Norte, fundamental para popularizar o interesse pelos vikings através das Artes, da História e da Arqueologia, influenciando não apenas imagens, mas costumes, impressões, políticas e ideologias.

O trabalho do professor Langer se revela essencial para todo aquele que estuda sobre a Escandinávia da Era Viking ou para aquele que tem curiosidade sobre quem foram os vikings e como sua figura se tornou popular na História e na cultura contemporânea e os desdobramentos gerados por conta disso, tratando-se do primeiro estudo brasileiro e em língua portuguesa sobre a temática.

Leandro Vilar Oliveira é graduado, mestre e doutorando em História pela UFPB, doutor em Ciências das Religiões pela UFPB e diretor geral do Museu Virtual Marítimo EXEA.

terça-feira, 22 de julho de 2025

As tapeçarias de Oseberg: ritos ou cenas míticas?

Novo vídeo no canal do NEVE no Youtube - O professor Johnni Langer analisa uma das mais importantes fontes para o estudo das crenças nórdicas pré-cristãs durante a Era Viking: as tapeçarias de Oseberg, descobertas em 1904 na Noruega: 




segunda-feira, 21 de julho de 2025

A recepção dos Mitos Nórdicos

 


Abertas as inscrições para o evento: "A recepção dos mitos nórdicos", de 7 a 8 de agosto na UFPB. Para certificados de ouvinte (presencial ou online) fazer as inscrições no site do evento: clique aqui.

Programação das palestras:

- As representações do deus Thor na ‘Óláfs saga Tryggvasonar en mesta’ (séc. XIV) - André Araújo de Oliveira

- As deusas nórdicas na catedral de Schleswig - uma reavaliação - Lorenzo Sterza

- Mitos nórdicos e botânica: uma análise de pinturas oitocentistas de Lorenz Frølich - Luciana de Campos

- As representações de Loki na arte dinamarquesa do Oitocentos - Glezia Alves de Melo.

- Ragnarök e o medo do destino: a recepção do mito na atualidade - Leandro Vilar Oliveira

- A mitologia nórdica no jogo ´Iron Maiden: Legacy of the beast' (2016-2024) - Monicy Araújo Silva 

- Ecos da Völva: A Representação da Seid-Kona e a Tradição Nórdica em 'Crepúsculo dos - Deuses' (2024) - Thaïs de Matos Barbosa

-  Raça, suástica e supremacismo: a recepção da pintura ´A batalha de Thor com os gigantes', de Mårten Eskil Winge, 1872-2025 - Johnni Langer

Lançamento do livro - Heroicos guerreiros: a História da Era Viking, de Johnni Langer. São Paulo: Editora Livros Vikings, 2025. 

- A mitologia nórdica através da tela: a construção de um novo imaginário popular - Alberto Robles Delgado.

- Os mortos como mediadores do passado: uma análise do filme ‘The Damned’ (2024) - Pablo Gomes de Miranda.

sexta-feira, 11 de julho de 2025

sexta-feira, 4 de julho de 2025

Lançamento - Heroicos guerreiros: a História da Era Viking

 O novo livro do NEVE já está sendo vendido - Heroicos guerreiros: a História da Era Viking, de Johnni Langer pela Editora Livros Vikings.

Em Heroicos Guerreiros: a história da Era Viking, Johnni Langer desvenda a complexa teia de representações que moldou a figura dos vikings ao longo dos séculos. Longe dos clichês de guerreiros bárbaros, esta obra revela como acadêmicos dinamarqueses construíram e idealizaram a imagem dos nórdicos antigos, influenciados por patriotismo, nacionalismo e os usos da História. Com rigor acadêmico e uma narrativa envolvente, Langer revisita fontes primárias, desmistifica estereótipos e explora as diversas interpretações da Era Viking. O leitor é convidado a refletir sobre como o passado é ressignificado e como as narrativas históricas são construídas, tornando esta obra essencial para quem busca uma compreensão mais profunda e crítica da história viking.





O Bom, o Mau e o Viking

Leandro Vilar Oliveira

Quando ouvimos a palavra viking automaticamente uma série de ideias e imaginários nos vêm em mente: a figura do bárbaro, do pirata, do bruto, do guerreiro audaz, do navegador, do desbravador, do pagão sombrio, do invasor cruel, entre outras ideias que se combinam com novas percepções como a do mercador, do artesão, do colonizador, do escaldo, da guerreira, do sacerdote, da profetisa, do rei e do escravo.

Viking é uma palavra que se difundiu mundialmente tornando-se um identificador étnico, ou seja, um termo genérico para designar os povos escandinavos que viveram entre os séculos VIII e XI, os quais se identificavam como dinamarqueses, noruegueses, suecos, gutas, gotlandeses, faroeses, islandeses, groenlandeses etc.

Apesar de falarem o mesmo idioma (ressalvado suas variações regionais), terem as mesmas características basilares culturais, sociais e religiosas, tais povos possuíam suas particularidades, uma delas era a atividade de ser viking, a grosso modo, poderíamos compará-la ao do saqueador ou pirata.

O presente livro do professor Dr. Johnni Langer, Heroicos Guerreiros: a história da Era Viking (2025), nos apresenta um estudo aprofundado sobre o conceito da palavra viking, seu emprego no medievo, suas ressignificações e desenvolvimento, além de mergulhar no desenvolvimento do imaginário desse “povo”, ora tido como bárbaros sanguinários que partiram do Norte da Europa para tocar o terror pelo continente, mas também vistos como exitosos comerciantes e colonos, inclusive sua cultura marcial, moral e religiosa foi ressignificada tornando-os até mais “pacíficos”.

Dessa forma, o livro do professor Langer nos apresenta o desenvolvimento do conceito da palavra viking passando pelo Renascimento Nórdico na Dinamarca do século XVIII, período em que os vikings começaram a chamar a atenção, retratados como bárbaros ou nobres pagãos, os quais no XIX, no despontar do Romantismo Nórdico ele surgiram usando os icônicos elmos com chifres ou asas, imaginário marcante.

O livro também estuda o desenvolvimento do conceito da Era Viking, a popularização dos estudos arqueológicos sobre eles, incluindo o Brasil, que mesmo na América do Sul não ficou de fora da onda da Vikingmania que se espalhava por parte da Europa e da América do Norte, fundamental para popularizar o interesse pelos vikings através das Artes, da História e da Arqueologia, influenciando não apenas imagens, mas costumes, impressões, políticas e ideologias.

O trabalho do professor Langer se revela essencial para todo aquele que estuda sobre a Escandinávia da Era Viking ou para aquele que tem curiosidade sobre quem foram os vikings e como sua figura se tornou popular na História e na cultura contemporânea e os desdobramentos gerados por conta disso, tratando-se do primeiro estudo brasileiro e em língua portuguesa sobre a temática.

Leandro Vilar Oliveira é graduado, mestre e doutorando em História pela UFPB, doutor em Ciências das Religiões pela UFPB e diretor geral do Museu Virtual Marítimo EXEA.



https://www.livrosvikings.com.br/produto/livro-heroicos-guerreiros-a-historia-da-era-viking

segunda-feira, 30 de junho de 2025

Rituais pagãos da Era Viking: desfazendo fantasias.

O professor Johnni Langer analisa um dos temas mais complexos nos estudos das crenças nórdicas pré-cristãs: os rituais. É possível estudar os antigos ritos 'pagãos'? quais os limites destas pesquisas? Quais as melhores metodologias de estudo?




sexta-feira, 27 de junho de 2025

Novo e incrível sítio viking é descoberto na Dinamarca!

Só podia ser na Dinamarca: um novo e maravilhoso sítio arqueólogico da Era Viking foi descoberto e o NEVE apresenta em primeira mão alguns dos primeiros resultados.

Fonte: RADLEY, Dario. Viking Age burial near Aarhus unearthed with ties to Harald Bluetooth’s noble allies. Archaeology News Online Magazine, 23 de junho de 2025.






segunda-feira, 16 de junho de 2025

Os vikings na cultura pop estadudinense

O filme 'Como Treinar o Seu Dragão' acaba de estrear nos cinemas brasileiros (a nova versão live-action) e aproveitamos para publicar um ensaio sobre os vikings na cultura pop estadudinense.

Texto de Johnni Langer












Bibliografia:

DAVIS, Asahel. Antiquities of America: The First Inhabitants of Central America and the Discovery of New England by the Northmen. New York: Daniel Adee Printer, 1847.

LANGER, Johnni. A invenção do viking com chifres e asas. In: Heroicos guerreiros: a História da Era Viking. São Paulo: Editora Livros Vikings, no prelo.

LANGER, Johnni. Vikings, cultura e região: o mito arqueológico nórdico dos Estados Unidos, Olho da História n. 18, 2012, pp. 1-16.

MELTON, Zachary. Race, Religion and the Medieval Norse Discovery of America, Religions 15(9), 2024, pp. 1-14.

MIRANDA, Pablo Gomes de; TSUGAMI, Susan. Vikings, supremacistas e símbolos nórdicos. Blog do NEVE, 24 de janeiro de 2021.

OLIVEIRA, Leandro Vilar. Vikigmania: dois séculos de construção da figura do viking. Scandia Journal of Medieval Norse Studies n. 4, 2021, pp. 469-502.

WARD, Elisabeth. Reflections on an icon: Vikings in american Culture. In: WARD, Elisabeth; FITZHUGH, William (Eds). Vikings: The North Atlantic Saga. Washington: Smithsonian Books, 2000, pp. 365-373.

WALLACE, Birgitta; FITZHUGH, William. Strumbles and pitfalls in the search for Viking America. In: WARD, Elisabeth; FITZHUGH, William (Eds). Vikings: The North Atlantic Saga. Washington: Smithsonian Books, 2000, pp. 374-376.


VEJA TAMBÉM O VÍDEO:

sexta-feira, 13 de junho de 2025

A Valknut has been discovered on a Anglo-Saxon coin: some considerations

 Johnni Langer/Victor Hugo Sampaio Alves (NEVE) 


A coin found in England has been causing a stir in the media. It has been discovered by a metal detector near Norwich by 2024, and it has recently been analyzed in a paper by numismatist Adrian Marsden. The reason for all the fuss is the fact that it contains the symbol of a valknut, as well as its date, the 7th century (640-660 AD). 

First of all, we must point out that the term valknut is contemporary - we do not know its original name and most Nordic geometric symbols are not mentioned by name in the available written sources. A second aspect worth mentioning is that there had already been evidence regarding the valknut’s probable Anglo-Saxon origin. This hypothesis has been defended by Pesch, 2023; 2024 and by us, in Langer, Alves, 2024. 

The obverse of the coin, showing a person holding a cross and a valknut just below. The reverse of the coin, containing a central symbol, Solomon's Knot. 


The first problem with Marsden's interpretation of this coin is that he considers that it contains both pagan symbols (the valknut) and Christian symbols, based on the discovery of Sutton Hoo (dated to the 7th-8th century, which in addition to the clearly pagan content of the burial, contained Christian objects, such as spoons and bowls with crosses). These, however, are different contexts: the coin is the same medium - and like any coin, it has clear ideological connotations of propaganda and message. It is very difficult to find a crossover between different religious symbols in the same coin. 


Marsden's article attempts to demonstrate that all valknuts had a  pagan meaning, something we disagree with, as their dating is incorrect. On the other hand, the German archaeologist Alexandra Pesch (2024) has made an extremely opposite argument: according to her, all valknuts would have a Christian meaning (even those represented on the painted stones of Gotland), which is also a mistake in our opinion. Without a shadow of a doubt, the Saxon coin with a valknut is Christian context, but the Gotlandic stelae of GP 390 Stenkyrka Lillbjärs III and especially GP 253 Lärbro Stora Hammars I are undoubtedly pagan. On one side of the new coin (the obverse), a person in motion holds a Latin cross above the valknut. On the other side, a Solomon's Knot centers the reverse - this is a typical Christian symbol, existing in European art since the 4th century AD (and which Marsden is unaware of, as he thinks it is a type of 'swastika'). 

Another problem with Marsden is that for his reference to consider this symbol a pagan valknut, takes the dating of Gotlandic stones as also being the 7th century - but we know today that the most 'famous' ones that contain the valknut were made between the 7th and 8th centuries (more probably the latter) - in a dating more contextualized with recent Scandinavistics analysis. 


In other words - the valknut, as everything indicates so far, was created in the Anglo-Saxon area (as already indicated by swords and rings with the aforementioned symbol) in the 7th century, in a Christian context, and ended up being assimilated and reappropriated by the Scandinavians in a pagan context (on coins from Ribe, Hedeby, objects of material culture and on Gotlandic stelae) between the 8th and 9th centuries. It disappeared completely from northern Europe from the 10th century onwards - we remember that almost all the geometric symbols that already existed in Scandinavian Antiquity (such as the swastika and the triskelion) and the new ones (the triquetra with points), remained in Christian art after the 10th century, both in the British Isles and in Scandinavia, with the exception of the valknut.

Bibliography:

LANGER, Johnni; ALVES, Victor Hugo Sampaio. The return of viking symbols. Scandia Journal of Medieval Norse Studies 7, 2024a, pp. 324-334. 

LANGER, Johnni; ALVES, Victor Hugo Sampaio. Sacred signs, divine marks: geometric religious symbols in Viking Age Scandinavia. Medievalis 13(1), 2024b, pp. 1-33. 

MARSDEN, Adrian. A new 7th century shilling from Norfolk. The Searcher, july 2025, pp. 16-20.

 PESCH, Alexandra. What’s in a symbol? Some thoughts on the enigmatic triquetra. Primitive tider, Spesialutgave 2023, pp. 11-21. 

PESCH,  Alexandra. Vom  Zauber  der  Zeichen:  Die  historischen  Hintergründe  von graphischen  Zeichen,  Symbolen  und  Ornamenten  in  der  modernen  Wikinger-und Mittelalterszene. Rosenbach: AntikMakler, 2024.

PRICKETT, Katy.  One of a kind 7th Century gold coin found in field. BBC, June 8, 2025.

sábado, 7 de junho de 2025

Em busca da Vǫlva - notas de uma exposição na Dinamarca

Ela foi poderosa. Possivelmente teve influência político-religiosa durante o reinado de Haroldo, o Dente Azul - mesmo após a conversão da Dinamarca ao cristianismo. Estamos falando da vølve (vǫlva) que foi encontrada numa sepultura da região da Zelândia, datada de 975-980 d.C. Ela atesta tanto a sobrevivência de tradições "pagãs", quanto a visibilidade de uma mulher na sociedade nórdica alto medieval. E em sua homenagem, O Museu Nacional da Dinamarca realizou uma das maiores exposições envolvendo a Era Viking - o NEVE, é claro, não podia deixar de prestigiar este importante acontecimento museológico e estivemos neste local em maio de 2025, do qual realizamos um pequena resenha. Bibliografia citada: LANGER, Johnni. A vǫlva de Fyrkat, in: 'Odin: uma história arqueológica da Dinamarca viking'. Petrópolis: Editora Vozes, 2024, pp. 182-185.