Você realmente conhece as sociedades nórdicas da Era Viking? O NEVE inicia uma série de publicações demonstrando a complexidade histórica do tema, indo muito além do velho esquema: escravos, camponeses e aristocratas. Imagens de capa, cards 3 e 5 de Vila Viking Brasil (SP, @vilavikingbrasil), fotografias de Desiree Baptista.
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025
sábado, 15 de fevereiro de 2025
Freyja: culto e simbolismos
Novo infográfico - Freyja: culto e simbolismos, de Johnni Langer.
A deusa Freyja ocupa um grande destaque entre as entidades femininas das
fontes mitológicas nórdicas, mas o seu papel no cotidiano religioso pré-cristão
é ainda muito debatido. As pesquisas em toponímia apontam uma certa confusão
entre o deus Freyr e ela, com poucos indícios claros neste sentido. Os textos
literários trazem poucos elementos cúlticos diretos e os vestígios
arqueológicos também são escassos, o que levou recentemente a pesquisadora Ingunn
Ásdísardóttir (2020, na mais atualizada e sistematizadora publicação dos
estudos sobre Freyja) a considerar o seu culto ainda sem evidências definitivas
- uma observação que mantivemos no infográfico. No quesito iconografia da Era
Viking - o campo que mais dominamos nas pesquisas sobre a dita deusa - também o
seu estudo gera polêmicas e questões. Ao contrário de Odin, Thor, Tyr e Loki,
não existem elementos iconográficos que apontem uma identificação concreta e
muito menos a determinação de uma tradição visual de Freyja. Algumas vezes
seres femininos portam colares, em outros nenhum tipo de adereço no pescoço. E
em nenhuma fonte visual ocorre a associação direta de um ser feminino com
gatos. Também algumas imagens são dúbias: são representações de deusas ou de
valquírias? (no caso dos aspectos de subserviência das valquírias, servindo
cornos de hidromel em festins - que também é algo apontado para Freyja nas
fontes literárias). Mas também ela foi relacionada à guerra, dividindo os
mortos com Odin. Algumas pesquisas recentes, vem indicando a possibilidade de
algumas representações visuais de seres femininos serem representações de
mulheres em dramatizações rituais, o que complica ainda mais o quadro
interpretativo. Por este motivo, somente inserimos no infográfico três
representações femininas de pingentes da Era Viking: as mais propensas a terem
alguma ligação com a deusa Freyja.
Bibliografia:
Ásdísardóttir, Ingunn. Freyja. In: The Pre-Christian Religions of the
North: History and Structures, vol. III, Turnhout: Brepols , 2020, pp.
1273-1302.
Langer, Johnni. Os locais de culto em Tissø. In: Odin: uma história
arqueológica da Dinamarca viking. Editora Vozes, 2024 pp. 78-87.
Langer, Johnni. O culto às deusas. In: As religiões nórdicas da Era
Viking. Editora Vozes, 2023, pp. 160-164.
Langer, Johnni. A iconografia da Mitologia Nórdica: Usos e abusos, XICEVE, 2023.
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025
Mestrado e Doutorado com temática viking: seleção 2025
Projetos de pesquisas envolvendo temas nórdicos (Vikings ou Mitologia Nórdica) poderão ser submetidos ao processo seletivo do Programa de Pós Graduação em História da UFRN (Área de concentração: História e Espaços), com o intuito de serem orientados pelo professor Dr. Johnni Langer (2 vagas para mestrado e 1 para doutorado). O edital de seleção para 2024 foi publicado e está disponível aqui: site do programa. As inscrições serão realizadas até o dia 06 de março de 2025. E-mail do professor Johnni Langer: johnnilanger@yahoo.com.br
Recomendamos aos interessados que entrem em contato prévio com o professor Johnni Langer, com o intuito de definir o tema, fontes e bibliografia para o projeto a ser inscrito na seleção.
Dicas para a elaboração de um projeto de pesquisa com temática nórdica: clique aqui.
A seguir, elencamos as duas linhas de pesquisa na qual o professor está vinculado e os temas de interesse para orientação em cada linha. Ao final, disponibilizamos uma bibliografia básica para a área de concentração do programa e as linhas, além de guias para as fontes primárias.
Área de Concentração: História e espaços
Linha Pesquisa II: Espaços de Memória, Cultura Material & Usos Públicos do Passado: esta linha contempla as estratégias de memória e de construção do passado nos diversos tempos históricos, enfatizando a elaboração de espaços, lugares e mecanismos de preservação e esquecimento das tradições e memórias públicas. Concebe-se que a constituição dos espaços da recordação faz o passado tornar-se público e disponível no meio social, a partir de relações entre memória, história e vestígios. A linha enfatiza os processos de monumentalização e elaboração dos lugares de memória, dos vários tipos de patrimônio, as instituições e práticas de tutela do passado tais como os acervos, museus e arquivos; o ensino de história, os usos públicos da história em mídias e suportes, a cultura histórica e a historiográfica.
Temas de interesse para orientação escandinavística nesta linha:
Espaço e religião na Escandinávia Antiga
Paisagem, mito e culto na arte rupestre nórdica da Idade do Bronze; mitos e ritos públicos como espaços de memória na Escandinávia Antiga; locais de culto como controle da paisagem antiga. Fontes: arte rupestre, cultura material e Arqueologia.
Pedras rúnicas e espaços de memória na Era Viking
O estudo das pedras rúnicas como monumentos de construção da memória e do passado; a construção de pedras rúnicas como estratégia de preservação das tradições públicas, religiosas, mitológicas e sociais na Escandinávia; o estudo das pedras rúnicas relacionado ao ambiente físico e a paisagem nórdica. Fontes primárias: pedras rúnicas; catálogo de pedras rúnicas digitalizados; Runologia e estudos arqueológicos e de paisagem.
Monumentos e lugares de memória no Medievo Nórdico
A construção de monumentos nórdicos na Escandinávia da Era Viking e no período que compreende os séculos XII e XV na Escandinávia e Europa, que tiveram como objetivo estratégicas de conservação da memória e mecanismos de preservação das tradições no espaço público ou na paisagem natural. Fontes literárias: sagas islandesas; crônicas históricas; fontes arqueológicas (cemitérios pré-cristãos e cristãos; monumentos religiosos; monumentos fúnebres e comemorativos,; pedras rúnicas pré-cristãs e cristãs).
Localidades Centrais da Era Viking
O estudo das localidades centrais, conceito da Arqueologia escandinava, aplicado nas discussões históricas sobre espacialidade da Escandinávia: as funções sacras, cosmológicas, políticas, sociais e materiais de determinadas áreas nórdicas durante a Era Viking – que funcionaram empiricamente e simbolicamente como “centros do universo”. Fontes: cultura material, fontes arqueológicas, sagas islandesas.
O espaço funerário na Escandinávia da Era Viking
Os ritos funerários nórdicos e sua relação com o ambiente natural e social; a espacialidade da cultura material e das imagens funerárias; a relação dos ritos funerários nas literatura medieval e na Arqueologia; as mudanças do espaço e prática funerária da Era Viking para o período de cristianização. Fontes primárias: cultura material e Arqueologia.
Templos religiosos e espaço na Escandinávia pré-cristã e cristã medieval
A espacialidade do templo definido e delimitado pela religião e religiosidade, política e sociedade; a materialidade dos templos nórdicos como reflexo do ambiente e da cultura; estratégias de legitimação do espaço do templo; mitos e ritos como definidores de legitimação do poder político e espacial do templo; a manutenção da fé e do poder religioso pelo espaço material do templo e do ambiente. Fontes primárias: Arqueologia e cultura material; contrapontos com fontes literárias escandinavas.
Territorialização da Escandinávia
O processo de apropriação territorial na Escandinávia, da Era Viking ao fim do Medievo; processo colonizador nórdico na Escandinávia e fora da Escandinávia; ocupação social e cultural dos espaços de colonização. Fontes: sagas islandesas; crônicas históricas; cartografia tardo medieval e renascentista; cultura material e Arqueologia.
Espaço, incursões e globalismo
Dentro das considerações da História Global, investigar uma história do espaço promovido pelas incursões e expedições nórdicas, as suas conexões sociais e culturais e as suas intersecções entre os processo globais e as manifestações locais da Escandinávia. Fontes primárias: crônicas históricas e documentos escandinavos e não escandinavos; sagas islandesas; cultura material e Arqueologia; numismática; monumentos.
Guerra, território e espacialização na Escandinávia
A relação entre soberania e ordem social no mundo da guerra nórdica; espaços guerreiros e sociedade; a guerra como elemento de territorialização. Fontes: Eddas, sagas islandesas, crônicas históricas; cultura material e Arqueologia.
Toponímia, Geonímia e História na Escandinávia
O estudo da toponímia e geonímia aplicado à questões da religiosidade, Política, Mitologia e História da Escandinávia durante o Medievo.
Espaço e urbanização na Escandinávia antiga e Medieval
O processo de transição da vila para a cidade na Escandinávia; centros de poder, região e cultos; áreas de comércio e poder; centralização de poder, monarquias e urbanização; vida cotidiana nas cidades e espacialização. Fontes: crônicas históricas e cultura material.
Cristianização, território e espaço na Escandinávia Medieval
O processo de conversão e cristianização nórdico dentro do contexto espacial; estratégias de conversão e de poder religioso pelo uso do espaço físico: edificações, áreas de peregrinação, festas e calendário; contextos geopolíticos da cristianização; centros de influência europeia no espaço escandinavo; centralização do papado e a cristianização nórdica; hagiografia como processo de controle do espaço. Fontes: sagas islandesas, crônicas históricas, cultura material, códigos de leis escandinavas.
Navegação, espaço e memória na Era Viking
O estudo da tecnologia de navegação nórdica em interface com o espaço marinho enquanto gerador de memórias sociais e públicas. O uso do espaço celeste e da Astronomia como produtora de simbolismos de memória. O espaço marinho como produtor de imagens sobre o passado. Fontes: cultura material, sagas islandesas, fontes da Mitologia Nórdica.
Território e paisagem na teoria dos Vikings no Brasil
O estudo das representações espaciais presentes nas concepções oitocentistas de que os nórdicos antigos estiveram no Brasil antes de Cabral. Fontes: matérias de jornais; artigos na Revista do IHGB; correspondências entre intelectuais brasileiros e dinamarqueses; publicações e estudos históricos e arqueológicos do Brasil Imperial.
Linha de Pesquisa III: Linguagens, Identidades & Espacialidades: esta linha concebe que as espacialidades são constructos resultantes de operações simbólicas que configuram sentido ao mundo humano por imagens, discursos, representações e fazeres pelos quais emerge a materialidade dos meios sociais. Aborda-se o papel dos mais variados suportes nos processos de construção histórica da identidade e da alteridade sociais. A linha enfatiza as diferentes maneiras de simbolizar/praticar as fronteiras espaciais (locais, regionais, nacionais, transnacionais), bem como as espacializações que produzem os diversos padrões culturais (etnicidade, gênero, sexualidade, racialidade, religiosidade), as instituições simbólicas de organização do espaço (cidade, campo, paisagem, espaço público, espaço privado), as linguagens nas quais são significados os/nos espaços (literatura, cinema, pintura, teatro, fotografia, arquitetura, mídia, arte pública, música).
Temas de interesse para orientação escandinavística nesta linha:
Identidades e alteridades espaciais nas sagas islandesas
A festa, os banquetes e as comemorações como espaços de identidade e alteridade e portando dimensões simbólicas (significados, valores, imagens) utilizadas pela literatura para a constituição figurativas das espacialidades. Os espaços como construções sociais refletidos na literatura. Fontes primárias: sagas islandesas.
O espaço feminino nas sagas islandesas e Eddas
As mulheres, sua sociabilidade e espaço na literatura nórdica medieval; as deusas e seres femininos sobrenaturais e sua identidade e alteridade em relação aos espaços masculinos; os ritos públicos e a relação com o feminino; espaço público e privado na experiência feminina; práticas culturais femininas e constituição de espaços geográficos; gênero e classe no processo de transformação do espaço escandinavo; a construção dos papéis e ordens morais nos espaços de vivência femininos. Fontes primárias: sagas islandesas e Eddas.
Espaços sobrenaturais na Escandinávia
O espaço dos mortos, os salões dos deuses e os diversos mundos da Mitologia Nórdica e Cristã e as suas relações com a cultura, política e a religião nórdica; a relação do espaço físico com o sobrenatural. Fontes primárias: Eddas, Sagas islandesas; fontes iconográficas; pinturas em igrejas medievais nórdicas; literatura cristã medieval.
Temas da paisagem celeste escandinava
Cosmogonia e cosmologia na Escandinávia antiga; Mitologias celestes e Astronomia da paisagem; representações celestes em pinturas de igrejas medievais escandinavas e nas artes renascentista e moderna. Fontes primárias: Eddas; sagas islandesas; manuscritos medievais; pinturas em igrejas medievais.
Espaços do cotidiano na Escandinávia
O espaço nas representações cotidianas, culturais, sexuais e domésticas. As vivências e a vida diária no espaço público e privado. Formas de resistência e poder no espaço cotidiano. Fontes: sagas islandesas e cultura material.
Espaço e memória nos códigos de leis da Escandinávia Medieval
O estudo das representações sobre o espaço geográfico e social presente nos códigos de leis nórdicos durante o Medievo e que foram determinantes para a criação de identidades sociais em temas como a unificação territorial ou em diversas questões políticas. Fontes: Grágás, Gulathing, Frostathing, Eyrbyggja Saga, Skånske Lov, Jyske Lov, Codex Runicus, Anel rúnico de Forsa.
Paisagem e Mito na cartografia sobre a Escandinávia
O estudo das representações geográficas reais e imaginárias sobre a península escandinava e a Islândia, do medievo tardio ao Renascimento: as ilhas; os contornos e limites; as fronteiras humanas e culturais; a liminaridade sobrenatural inserida nas representações físicas; monstros e monstruosidades relacionados com a espacialidade; simbolismos animais e representações folclóricas tradicionais e mitológicas relacionadas a determinadas regiões. Fontes: Mapas, planisférios, ilustrações e cartas marinhas de Nicolaus Germanus, Jacobus Angelus, Olaus Magnus, Abraham Ortellius, Honorius Philoponus, Mecia de Villadestes, entre outros.
Paisagem e espaços antigos da Escandinávia nas artes visuais
As representações espaciais, territoriais e paisagísticas da Escandinávia antiga e da Era Viking nas artes visuais produzidas do Renascimento até o mundo contemporâneo.
O espaço sobrenatural e mitológico nórdico nas artes visuais
As representações visuais do Valhalla, Hel, Niflheim, Asgard, Midgard e outros mundos nórdicos; as representações de templos escandinavos antigos; as representações dos rituais públicos e privados; as representações dos deuses e deusas no espaço público e em monumentos europeu, do Renascimento ao mundo contemporâneo.
Vikings, território e nação no Oitocentos
As representações das incursões Vikings nas artes visuais como reflexo do imperialismo europeu, das noções de espacialidade e território dos Estados-nação, das noções de fronteira e paisagem, da relação entre o homem e o meio ambiente.
Espacializações e fronteiras do mundo nórdico nas mídias modernas
As representações e simbolismos espaciais dos Vikings, da Era Viking e da cultura nórdica nas mais diversas linguagens midiáticas e artísticas modernas: histórias em quadrinhos, literatura, jogos eletrônicos, cinema, televisão, arquitetura, mídias da internet, música, arte pública, artes visuais.
Bibliografia temática para a Linha Pesquisa II: Espaços de Memória, Cultura Material & Usos Públicos do Passado:
CASSIDY-WELCH, Megan. Space and Place in Medieval Contexts. Parergon Volume 27, N. 2, 2010.
The Odal and its Manifestation in theLandscape.
Doors to the dead. Thepower of doorways and thresholds in Viking Age Scandinavia.
Bibliografia temática para a Linha de Pesquisa III: Linguagens, Identidades & Espacialidades:
The Connection between Geographical Space and Collective Memory in Jómsvíkinga saga.
Aspectos teóricos e conceituais das Sagas islandesas:
Cultura material e Arqueologia:
Mitologia e Religião Nórdica:
LANGER, Johnni. Teorias e métodos para o estudo da Mitologia Nórdica, REVER (PUC-SP) 18(1), 2018.
Material básico de referência sobre a área nórdica:
LANGER, Johnni (Org.). Dicionário de História e Cultura da Era Viking. São Paulo: Hedra, 2017.
LANGER, Johnni (Org.). Dicionário de Mitologia Nórdica. São Paulo: Hedra, 2015.
Temas Nórdicos na recepção artística:
LANGER, Johnni. Unveiling the destiny of a nation: the representations of Norns in Danish art (1780-1875). Perspective: Journal of art history, SMK - National Gallery of Denmark, January 2021a, p. 1-23.
LANGER, Johnni. “The origins of the imaginary Viking”, Viking heritage n. 4, 2002, pp. 6-9.
FONTES PRIMÁRIAS
Guia de fontes históricas do Medievo escandinavo (consultar a seção final do ensaio), disponíveis em:
Como escolher um tema e fonte em pesquisa escandinavística.
Guia de fontes sobre a Mitologia Nórdica:
Uma introdução às fontes da Mitologia Nórdica
Guia de fontes sobre rituais, templos e monumentos sagrados na Escandinávia Medieval:
Ritos nórdicos pré-cristãos: guia de fontes e bibliografia
Guia para elaboração do projeto de mestrado em estudos nórdicos:
Como cursar mestrado em estudos nórdicos no Brasil e exterior
terça-feira, 11 de fevereiro de 2025
O primeiro viking? Algumas reflexões sobre recepção nórdica na Arte
Acesso online para a Bibliografia:
Langer, J. Imagining national belief through art: Old Norse Religion and
the Vikings in J. L. Lund´s painting, RHAC: Journal of Art History and Culture,
2021, pp. 6-26.
Langer, J. Horned, barbarian, hero: the visual invention of the Viking
through European art (1824-1851), Scandia 4, 2021, pp. 131-180.
Langer, J & Menini, V. A invenção literária do nórdico: 'Vikingen'
(O Viking), de Erik Gustaf Geijer (1811). Scandia 3, 2020, pp. 709-738.
Ljøgodt, K. ‘Northern Gods in Marble’: the Romantic Rediscovery of Norse
Mythology. Romantik, 1(1), 2012, pp. 141–166.
sábado, 8 de fevereiro de 2025
Promoção: Odin em sua casa!
A promoção envolve dois livros, com um exemplar para o vencedor de cada
categoria:
Categoria 1. Estudante de graduação ou graduado em qualquer área das
Ciências Humanas, que tem ou teve como tema de seu TCC alguma área da
Escandinavística (Era Viking, Escandinávia Medieval, Mitologia Nórdica ou
Recepção de temas nórdicos). É necessário enviar comprovante de vínculo com o
curso (declaração de graduando ou diploma de graduação). Para a certificação do
TCC, é necessário algum documento (declaração ou impresso via sigaa) que
comprove a pesquisa/título do trabalho, assinado por professor com vínculo na
IES ou pela coordenação do curso (ou impressão oficial via sigaa).
Categoria 2. Estudante de pós-graduação ou pós-graduado (em qualquer
nível: especialização, mestrado ou doutorado) de qualquer área das Ciências
Humanas que tem ou teve como tema de sua dissertação ou tese alguma área da
Escandinavística (Era Viking, Escandinávia Medieval, Mitologia Nórdica ou
Recepção de temas nórdicos). É necessário enviar comprovante de vínculo com o
curso (declaração ou diploma de pós-graduação). Para a certificação do título
do projeto ou pesquisa concluída, é necessário algum documento (declaração ou
impresso via sigaa) que comprove a pesquisa/título do trabalho, assinado por
professor com vínculo na pós-graduação ou pela coordenação da pós-graduação.
A documentação deverá ser enviada ao e-mail: neveufpb@yahoo.com.br,
contendo o nome completo do participante e documentação solicitada em anexo.
Resultado: os dois primeiros e-mails recebidos, de cada categoria, que contiverem
a documentação e as exigências corretas, receberão os exemplares. A seleção vai
utilizar o critério cronológico de ordem de envio.
Os vencedores serão contatados para obtenção do endereço e seus nomes
serão divulgados nas redes do NEVE. Os livros serão enviados pela opção de
impresso registrado, com o número de rastreio pelo site do correio.
Para mais informações sobre o livro ‘Odin’ da Vozes, clique aqui.
terça-feira, 4 de fevereiro de 2025
Loki na arte medieval
quinta-feira, 30 de janeiro de 2025
Thor: culto e simbolismos
sábado, 25 de janeiro de 2025
O NEVE participa de projeto internacional de pesquisa
O NEVE está participando de mais um projeto de pesquisa internacional, envolvendo o grupo RECEPTION e tendo como tema geral a recepção do mito das valquírias. O professor Johnni Langer está integrado com a pesquisa: 'The reception of the myth of the Valkyries in the visual arts of the 19th century' (A recepção do mito das valquírias nas artes visuais do século XIX).
Esta pesquisa tem como objetivo investigar as origens e variações das reinterpretações e significados modernos do mito nórdico das Valquírias nas artes visuais do Ocidente, especialmente na Escandinávia e, mais especificamente, na região dinamarquesa. O recorte temporal envolve principalmente o Renascimento nórdico, de 1755 até 1914 (dentro do conceito de Longo século XIX). A metodologia envolve estudos de recepção e História da Arte, bem como bibliografias sobre estudos escandinavos.
A pesquisa de Johnni Langer tem como objetivo principal a elaboração de uma conferência a ser realizada durante o 8th INTERNATIONAL CONGRESS RECEPTION “The reception of the Valkyrie myth in literature, music, visual arts and audiovisual media”, nos dias 22 e 23 de outubro de 2026 (quinta e sexta-feira) no Salão Internacional de Conferências e Salão M.ª Isidra de Guzmán, Reitoria da Universidade de Alcalá, Espanha.
A investigação envolve o grupo de investigação «RECEPTION» («Estudos Interdisciplinares de Recepção», Universidade de Alcalá) e faz parte do projeto «Andrómeda», organizado e financiado pelo ACIS, Grupo de Investigação em Crítica do Mito (Universidade Complutense de Madrid).
Também outros neveiros participam do projeto e evento a ser organizado pelo grupo RECEPTION em 2026: Andréa Caselli e Alberto Robles Delgado.
Para mais informações, acompanhem o site do grupo RECEPTION.
Imagem de capa: La Walkyrie, Servais Detilleux, pintura em óleo, 1910-1920, Musée des Beaux-Arts de Carcassonne, França.