As espadas míticas são um dos temas mais comuns tanto na mitologia nórdica quanto na literatura arturiana durante o medievo, instrumentos simbólicos essenciais para os heróis. Na recente monografia de História, Fama, poder e prestígio: a espada na saga dos Volsungos e Le morte d´Arthur, Monicy Araujo Silva realizou um estudo comparado entre as duas tradições, as mais influentes durante a Idade Média. A pesquisa foi desenvolvida na UFMA e recebeu a orientação do prof. Dr. Johnni Langer (UFPB/NEVE).
Resumo: Este trabalho expõe como um objeto pode contar parte ou
aspectos específicos da história de um povo, desde os seus aspectos religiosos
até os seus aspectos sociais. O argumento principal gira em torno da questão de
que um tema, no caso uma espada, também contém alguns traços da cultura da
sociedade na qual foi feita. Afinal de contas toda ação é pretensiosa e todo
fato histórico implica em algo. Nesse sentido, termos como “imaginário” e
“simbologia” nos ajudam na compreensão desse objetivo. Além disso, a
“iluminação recíproca” proporcionada pela História Comparada nos ajuda na
formação desse conhecimento.
O trabalho pode ser acessado aqui.