Alguns intelectuais escandinavos foram responsáveis pelo registro e documentação de algumas das mais importantes fontes sobre a mitologia nórdica. Alguns de seus escritos constituem as únicas versões de alguns mitos advindos da oralidade e de escritos mais antigos, que foram perdidos. A seguir, elencamos alguns destes importantes intelectuais.
1. Snorri Sturluson:
"Famoso
góði islandês que viveu entre
1179-1241 e a quem creditam a compilação de obras de caráter mitológica e a
compilação de diversas sagas, inclusive o conjunto de narrativas sobre a vida
dos reis noruegueses, o Heimskringla.
Snorri Sturluson nasceu na Islândia, filho de Sturla Þórðarson, mas criado e
educado por Jón Loptsson em Oddi, importante centro intelectual localizado na
região sul da Islândia (...)"
Excerto do verbete SNORRI SRTURLUSON, de Pablo Miranda, integrante do Dicionário de Mitologia Nórdica: símbolos, mitos e ritos, publicado pela Editora Hedra.
2. Saxo Grammaticus
"O que se sabe sobre Saxo Grammaticus é em grande parte
conjectural. Pelas referências dadas por ele no prefácio de sua obra, de que
seu pai e avô teriam servido a Valdemar I, é improvável que tenha nascido antes
de 1150. Argumenta-se que este veio a falecer por volta de 1220 (...) Saxo é um notório evemerista. Quando o material
oriundo de tradições antigas e escáldicas não se ajusta harmonicamente aos
relatos de testemunhas oculares como Absalão e aos por ele próprio vividos, nem
ao material considerado no campo da “história” registrado de outros reis, Saxo
racionaliza-os mitos antigos, procurando torná-los plausíveis aos seus olhos (...)"
3. Adão de Bremen
" Adão
de Bremen (em alemão, Adam Von Bremen; em latim, Adamus Bremensis; ca. 1045-1081/85) é um dos mais famosos
e importantes cronistas alemães da Alta Idade Média.
(...) É
possível que a obra de Adão tenha sido, em certa medida, uma tentativa de
recuperar parte da memória perdida da arquidiocese, que teve boa parte de sua
biblioteca consumida pelo fogo, além de servir como explícita propaganda em
prol das ambições da Igreja de Bremen. A Gesta é, sobretudo, um trabalho de
história missionária e propagandística (...)."