O grupo interinstitucional NEVE (NÚCLEO DE ESTUDOS VIKINGS E ESCANDINAVOS, criado em 2010) tem como principal objetivo o estudo e a divulgação da História e cultura da Escandinávia Medieval, em especial da Era Viking, por meio de reuniões, organização de eventos, publicações e divulgações em periódicos e internet. Parceiro internacional do Museet Ribes Vikinger (Dianamarca), Lofotr Viking Museum (Noruega), The Northern Women’s Art Collaborative (Universidade de Brown, EUA), Reception Research Group (Universidad de Alcalá) e no Brasil, da ABREM (Associação Brasileira de Estudos Medievais) e PPGCR-UFPB. Registrado no DGP-CNPQ. Contato: neveufpb@yahoo.com.br

terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

As sagas islandesas e o NEVE: retrospectiva bibliográfica


 
As sagas islandesas constituem algumas das mais populares e importantes fontes para o estudo da Escandinávia Medieval. Desde que foi constituído, o grupo NEVE vem se dedicando a diversas pesquisas envolvendo as sagas islandesas, desde aspectos literários à representações sociais, culturais, religiosas e políticas do mundo nórdico. a seguir elencamos algumas publicações sobre o tema, escritas por membros do NEVE.
 
 
ARTIGOS:
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


LIVROS:
 

AYOUB, Munir Lutfe. Godkynningr: o rei escandinavo como ponte entre deuses e homens. Alemanha: Novas Edições Acadêmicas, 2014.
O autor analisa o tema da realeza sagrada, comparando fontes arqueológicas e sagas dos reis. 
 
O livro é disponível aqui.

 

MIRANDA, Pablo Gomes de. Poder e sociedade na Noruega Medieval. São Paulo: Agbook, 2011.


Tendo como principal fonte a Haralds saga híns hárfagra, Miranda analisa as conexões ideológicas das sagas reais com a sociedade nórdica medieval. A narrativa de Harald cabelos belos, rei norueguês que viveu entre os séculos IX e X, é uma das mais famosas sagas integrantes da Heimskringla, épico literário escrito durante o século XIII. Miranda também descortina ao longo da pesquisa outras questões fundamentais nos estudos escandinavos: algumas de cunho tradicional, como as conexões e relações entre história e literatura, a oralidade e o documento escrito; outras mais recentes, como a questão da autoria das sagas, a relação entre memória e história, a recepção social e a audiência das narrativas orais e escritas durante o medievo.