Prof. Dr. Johnni Langer (UFPB/NEVE)
A Universidade de Harvard promove a 12ª. Edição do The Aarhus Old Norse Mythology Conference at Harvard, a ser realizada de 30 de outubro a 1 de novembro de 2013. Alguns escandinavistas e mitólogos consagrados, como Neil Price, Chris Abram, John Lindow, Terry Gunell, entre outros, apresentarão suas mais recentes pesquisas.
A Universidade de Harvard promove a 12ª. Edição do The Aarhus Old Norse Mythology Conference at Harvard, a ser realizada de 30 de outubro a 1 de novembro de 2013. Alguns escandinavistas e mitólogos consagrados, como Neil Price, Chris Abram, John Lindow, Terry Gunell, entre outros, apresentarão suas mais recentes pesquisas.
Entre os diversos conferencistas convidados, percebemos a grande ênfase atual nos estudos de mitologia comparada aplicados à área escandinava: John Lindow compara os mitos finlandeses aos nórdicos, enquanto Thomas Dubois compara as tradições de cosmologia e astronomia báltico-finlandesa com a nórdica (seguindo uma pesquisa já apresentada na Califórnia em 2012). Outros comparatistas, como Emyle Lyle, Joseph Nagy, Kimberley Patton e Michael Witzel, utilizam áreas muito exploradas na escandinavística clássica, como a irlandesa, a grega e iraniana e algumas não muito comuns nas pesquisas contemporâneas, como a indiana e a chinesa.
Certos temas explorados seguem a tendência recente em analisar temas escatológicos, como Cristopher Abram em uma interpretação do poema Völuspá; Mathias Nordvig volta a pesquisar a influência do vulcanismo nas narrativas míticas islandesas; o arqueólogo Neil Price explora o tema ragnarokiano do ponto de vista de eventos geoclimáticos; Lukas Rösli analisa as diferentes versões do Ragnarok nas fontes medievais.
Certos temas explorados seguem a tendência recente em analisar temas escatológicos, como Cristopher Abram em uma interpretação do poema Völuspá; Mathias Nordvig volta a pesquisar a influência do vulcanismo nas narrativas míticas islandesas; o arqueólogo Neil Price explora o tema ragnarokiano do ponto de vista de eventos geoclimáticos; Lukas Rösli analisa as diferentes versões do Ragnarok nas fontes medievais.
O escandinavista Thomas DuBois (Universidade de Wisconsin-Madison), um dos poucos pesquisadores atuais de Etnoastronomia da Escandinávia Medieval
Algumas pesquisas seguem a tendência tradicional de análise de narrativas individuais, como Joseh Nagy, interpretando as diferentes versões da serpente nórdica; Henning Kure explora o tema da interpolação no poema Grímnismál; Karin Johánna analisa as divindades nórdicas na poesia rímur; Kate Heslop pesquisa o tema do herói em várias narrativas literárias; Jürg Glauser analisa o papel do hidromel na literatura mitológica; Nordal Gudrun interpreta o Grímnismál a partir da cosmologia do século XIII.
Outra grande tendência metodológica do evento é a análise dos mitos a partir das evidências materiais da cultura religiosa pré-cristã: Merill Kaplan volta a investigar a autenticidade pagã do conto de Volsi (recentemente analisado por Clive Tooley); Kimberley Patton e Olof Sundqvist analisam o tema da árvore cósmica e suas possíveis ritualizações na paisagem sagrada; Jens Peter Schjødt analisa os modelos de religiosidade nórdica pré-cristã preservados nas fontes medievais; Kees Samplonius examina o papel da magia no paganismo nórdico, em especial, a suposta interpretação de que o corpo feminino encontrado na famosa sepultura de Oseberg teria sido uma völva; Terry Gunell apresenta considerações sobre o culto dos deuses vanes e sua preservação oral nas fontes literárias.
Certamente um grande evento acadêmico que comprova, mais do que nunca, a atualidade e a importância do estudo contemporâneo da mitologia nórdica, certamente a área mais popular dos estudos escandinavos.
Outra grande tendência metodológica do evento é a análise dos mitos a partir das evidências materiais da cultura religiosa pré-cristã: Merill Kaplan volta a investigar a autenticidade pagã do conto de Volsi (recentemente analisado por Clive Tooley); Kimberley Patton e Olof Sundqvist analisam o tema da árvore cósmica e suas possíveis ritualizações na paisagem sagrada; Jens Peter Schjødt analisa os modelos de religiosidade nórdica pré-cristã preservados nas fontes medievais; Kees Samplonius examina o papel da magia no paganismo nórdico, em especial, a suposta interpretação de que o corpo feminino encontrado na famosa sepultura de Oseberg teria sido uma völva; Terry Gunell apresenta considerações sobre o culto dos deuses vanes e sua preservação oral nas fontes literárias.
O arqueólogo Neil Price (Universidade de Abeerden), um dos mais famosos escandinavistas da atualidade.
Certamente um grande evento acadêmico que comprova, mais do que nunca, a atualidade e a importância do estudo contemporâneo da mitologia nórdica, certamente a área mais popular dos estudos escandinavos.
Informações sobre o evento podem se conferidas aqui