terça-feira, 14 de maio de 2024

1864: a guerra que nunca acabou



Johnni Langer (UFPB/NEVE/RECEPTION)

Finalmente consegui assistir a série ´1864´ (pela Prime Video). Trata-se de uma superprodução dinamarquesa sobre as Guerras do Eslésvico. O primeiro contato que tive com este tema foi com o livro A history of Denmark, de Palle Lauring, que comprei em Copenhague em 2018. Como neste ano estava estava estudando a recepção artística da Mitologia Nórdica no século XIX, acabei cruzando com o dito conflito - ele é um tema central para quem trabalha com Arte, Ciência e Cultura na Dinamarca Oitocentista, não há como escapar dele. Mas com a dita série meu primeiro contato foi por meio do documentário The Art of Scandinavia (Episódio 2: Once Upon a Time in Denmark, BBC, 2016), apresentado pelo maravilhoso historiador da arte Andrew Graham-Dixon. Este pesquisador apresentou um panorama extremamente sensível de como a cultura dinamarquesa do período foi afetada pelos conflitos do Eslésvico, entrevistando o ator Søren Malling e apresentando várias cenas da produção.


A série 1864 foi lançada originalmente em 2014, dirigida por Ole Bornedal, baseada em uma série de livros do historiador Tom Buk-Swienty (atualmente professor de História na Universidade do Sul da Dinamarca), que também realizou assessoria técnica para a produção.

O que foram os dois conflitos do Eslésvico? O Eslésvico era uma região do sul da Jutlândia, cuja maioria de sua população falava o alemão. Era uma província autônoma, mas com a revolução liberal dinamarquesa de 1849, planejava-se anexá-la ao império dinamarquês. O governo provisório solicitou ajuda para os prussianos, que iniciaram o primeiro conflito com a Dinamarca ainda em 1848. Um armistício foi assinado em 1850, ficando a Dinamarca oficialmente tutelando a dita região. A guerra novamente teve início em 1864 (Slesvigske Krig em dinamarquês, em português também conhecida como Guerra dos Ducados do Elba ou Guerra Dano-Prussiana), onde o país perde o controle dos ducados da Holsácia e do Eslésvico para a Prússia e Áustria (Lauring, 2015, p. 222-235; Sá, 2019, 2025). A produção política, artística, literária e científica da Dinamarca durante os anos 1840 até meados da década de 1880 foi extremamente afetada por ideais nacionalistas, decorrentes destes conflitos entre as fronteiras (Adriansen; Jenvold, 1998, p. 9). Essa influência de idealizações patrióticas advinda dos conflitos de fronteira na recepção artística de temas nórdicos na Dinamarca já havia sido contemplada por um artigo meu (Quando o mito foi História: Os usos da mitologia nórdica no livro “História Ilustrada da Dinamarca para o povo”, 2022). Mas é em meu penúltimo livro (O estudo monográfico: Tempos pagãos, tempos heroicos - a Dinamarca e a invenção dos vikings, no prelo) que aprofundo a influência das guerras dano-prussianas para com os temas nórdicos antigos (especialmente no capítulo: Os vikings e a questão do Eslésvico).

Os três principais personagens da série: os irmãos Peter e Laust Jensen e Inge Juel, todos residentes da ilha da Fiônia, Dinamarca.

A produção televisiva 1864 divide-se em dois tempos e em duas narrativas. Primeiro, ela aborda ações durante o pós-Primeira Guerra do Eslésvico (1852), onde os três personagens principais são apresentados ainda jovens: são os filhos do veterano Thøger Jensen (interpretado pelo magnífico ator Lars Mikkelsen, velho conhecido dos brasileiros pela maravilhosa série do Netflix - Herrens veje, Os Caminhos do Senhor), que é um camponês que reside no sul da ilha de Fiônia. Para as locações, os produtores utilizaram várias paisagens deste local, de montanhas a prados, incluindo edificações e pastagens que são reproduções históricas do século 19. A maior parte do tempo da série transcorre quando os dois filhos do camponês crescem e se alistam no exército dinamarquês, à beira do novo conflito. A outra narrativa paralela à principal transcorre na atualidade, onde o bisneto da personagem Inge Juel (interpretada pela atriz Marie Tourell Søderberg), relembra os acontecimentos por meio de um diário de sua bisavó.

A série no geral é bem equilibrada, com excelentes atuações e trilha sonora, locações na Dinamarca e na República Tcheca, com várias cenas de impacto e ação, mas um resultado dramático muito convincente. As cenas de batalha foram bem reconstituídas e filmadas nos locais originais, como em Dybbøl (sul da Jutlândia), o que concede um clima de reconstituição ainda mais autêntico. No geral, os armamentos foram bem reproduzidos (IMFDB, 1864), além da série enfatizar a superioridade numérica e militar dos prussianos.

 Diversos personagens históricos foram resgatados, paralelamente ao contexto de conflito, como os escritores Hans Christian Andersen e Karen Blixen (esta última citada pelos personagens de nosso século). A cena com Andersen pode nos trazer algumas reflexões iniciais: ele está num salão aristocrático lendo de forma dramatizada um de seus contos, O Soldadinho de chumbo, quando um informante proclama que a Dinamarca acaba de entrar novamente em guerra com a Confederação Germânica, interrompendo a ação. Nada mais exemplar. A série questiona a todo momento os ideais nacionalistas e patrióticos do Oitocentos: quando as tropas se deslocam para o campo de batalha, antes de entrarem em operação, o velho capitão cai morto de seu cavalo, de forma decrépita. Em um treinamento na fortificação de Danevirke, um soldado inexperiente dispara sem querer, um canhão que deveria estar sem munição. Constituindo assim várias formas de criticar e pontuar o envelhecimento e a falta de estrutura do exército dinamarquês nos anos 1860. Outra crítica vem do uso da fortificação de Danevirke: criada antes da Era Viking, ela foi usada desde o Medievo como um símbolo da resistência contra os invasores do sul – mas era ociosa e totalmente ineficiente para os propósitos bélicos daquele momento. O seu abandono foi visto de forma negativa pelos políticos de Copenhague, apresentados na série como o verdadeiro estopim do conflito. Os militares, os camponeses, os recrutas e os veteranos são apresentados como figuras menores no jogo da guerra. Os seus verdadeiros deflagradores são os políticos, especialmente Ditlev Monrad e Otto von Bismarck, ambos apoiados pela elite aristocrática de sua época. Uma atriz, Johanne Luise Heiberg, é uma espécie de base moral e intelectual ao ministro Monrad, interpretada pela estupenda atriz Sidse Knudsen (muito conhecida pela magistral série Borgen, do Netflix).

Mas a série, apesar de ser uma produção dinamarquesa, não estabelece uma ideologia objetiva de glorificar o seu passado, pelo contrário, este é alvo de diversos tipos de reflexões. A guerra é percebida como um joguete nas mãos dos políticos, sem ter vilões claros no campo de batalha, muito menos heróis ou situações gloriosas. Alguns personagens alemães também são apresentados, tentando criar no espectador um paralelo humano pelo viés do “inimigo”, que na verdade não existe nesta produção. Os vilões propriamente da produção estão mais próximo da insanidade do que na maldade, não gerando a velha dicotomia maniqueísta entre bem e mal: o filho do barão da ilha de Funen (Didrich), que se torna capitão, ou o primeiro-ministro Ditlev Monrad, ele próprio filho de pais que foram internados em sanatório.

Algumas críticas à série foram elaboradas por historiadores, que afirmaram que a produção não inseriu a presença dos diversos dialetos presentes na época, sendo a sua ideia de uma nacionalidade desta época muito superficial e unidimensional, gerando um passado simplificado (Brunbech, 2018, p. 17). Algo que concordamos, visto que durante o período de 1820 a 1880 existiram vários referenciais nacionalistas e a própria imagem da Dinamarca (e da Escandinávia, pois havia o panescandinavismo) era multifacetada. Outra coisa que temos que entender é que qualquer projeto nacionalista nunca finda, visto que sempre se baseia em fatores imaginários e culturais e não é algo inerente aos seres humanos (mas o nosso objetivo aqui não é aprofundar estas discussões). 

O personagem Johan (interpretado pelo ator Søren Malling), retorna da guerra e comunica à personagem Karen (uma camponesa da ilha da Fiônia, interpretada pela atriz Sarah Boberg) a morte e o desaparecimento de seus filhos no campo de batalha. Johan na realidade é uma “transfiguração” da nação dinamarquesa, um personagem com elementos sobrenaturais e uma opção da produção para amenizar os males causados pelos conflitos e criar uma opção de uma unidade sentimental e certa identidade coletiva em torno do conceito de Pátria e Nação.

 

E na realidade quase qualquer forma de Arte, entretenimento e conteúdo em História Pública acaba sempre sendo superficial (e é algo que ocorre até mesmo em estudos acadêmicos): as simplificações acontecem quando a História é traduzida em drama. Diferentes visões, diferentes perspectivas e as diversas formas de se entender o passado (no contexto contemporâneo dos acontecimentos) muitas vezes são deixados de fora por questões ideológicas. Neste caso, temos que perceber que a série foi produzida para o canal DR, a televisão pública da Dinamarca, então, obviamente, possui o objetivo de enfatizar visões específicas do conflito, advindas de nossa própria época. E entre elas, a concepção dos conflitos bélicos como desumanidade.

A guerra, antes de tudo, causa feridas hediondas nas famílias, nas comunidades, na sociedade e na mente das pessoas. Ela é algo a ser conhecido, mas não glorificado. Mas não se pode simplesmente enterrá-la: ela faz parte da História e deixa marcas profundas na coletividade – a série aborda esta questão em diversos momentos, mas um elemento salta aos olhos: a pintura de abertura, que também foi aproveitada como sendo parte do acervo do personagem dos tempos atuais, o velho Erasmus. Trata-se da tela a óleo Fra forposterne 1864 (Em um posto avançado de 1864), pintada em 1896 por Vilhelm Jakob Rosenstand.



Fra forposterne 1864 (Em um posto avançado de 1864), Vilhelm Jakob Rosenstand, óleo em tela, 1896, acervo do Museu Nacional de Artes da Dinamarca (SMK), Copenhague.

 

Ela apresenta um grupo de soldados dinamarqueses entrincheirados, disparando e carregando seus fuzis contra o inimigo. O grupo está sob o olhar atento de um oficial, mas o ponto central da composição é um soldado, sentado, que sem deixar de olhar para os adversários, coloca uma atadura em sua mão ferida. Em sua frente, o seu boné está caído, virado de ponta cabeça. É o outro lado da guerra. Ela não é apenas feita de glórias ou conquistas (na visão dos nacionalistas tradicionais), mas também dor, medo, inquietude, frio (a guerra foi travada no inverno. No plano à esquerda da tela, um soldado permanece com seu cão, símbolo da fidelidade). A pintura de Rosenstand consegue sintetizar em parte, o sentimento dinamarquês que preponderou desde o fim da Segunda Guerra Dano-Prussiana e que se estende até nossos dias: em parte humilhação, em parte tristeza. Ela em si, nunca acabou.


Agradecimentos: Ao historiador Sandro Teixeira Moita (Programa de Pós-graduação em Ciências Militares do Instituto Meira Mattos na ECEME/RJ) pela revisão do texto.


Bibliografia:

ADRIANSEN, Inge; JENVOLD, Birgit. Danske myter - fra dronning Thyre til krigen i 1864. Fortid og Nutid 1, 1998, pp. 5-49.

BRUNBECH, Peter Yding. TV-serien 1864, historiebrug og Bornedals nationalisme. RADAR - Historiedidaktisk Tidsskrift, 1(1), 2018, pp. 14–17.

LANGER, Johnni. Tempos pagãos, tempos heroicos: a Dinamarca e a invenção dos vikings, livro (no prelo).

LANGER, Johnni. Quando o Mito foi História: Os usos da mitologia nórdica no livro “História Ilustrada da Dinamarca para o povo” (1854). Fênix: Revista de História e Estudos Culturais 19(19), 2022, pp. 139-167. 

LAURING, Palle. A history of Denmark. Copenhagen: Høst & Søn, 2015.

SÁ, Carlos Augusto Trojaner de. O império colonial dinamarquês: uma análise preliminar. Revista Historiador 12, 2019, pp. 1-10.

SÁ, Carlos Augusto Trojaner de. Os nacionalismos no século XIX: o caso do Schleswig-Holstein. Revista Historiador 7, 2015, pp. 1-11.

1864. The Internet Movie Firearms Database (IMFD),2014. 


domingo, 12 de maio de 2024

Nova citação internacional do NEVE



Nova citação internacional do NEVE: o artigo ´The Wolf's Jaw: an Astronomical Interpretation of Ragnarök´, de autoria do professor Johnni Langer, foi citado no periódico ‬Ecosystem Services vol. 64, junho de 2024, em uma abordagem ecológica sobre as auroras boreais (Heavenly lights: An exploratory review of auroral ecosystem services and disservices). 



sábado, 11 de maio de 2024

Nova valquíria é descoberta na Dinamarca

 


NOVA VALQUÍRIA É DESCOBERTA NA DINAMARCA:

O pesquisador Kaare Bøgh-Jensen (imagem 2) encontrou na região de Kirke Hyllinge (distrito de Lejre, ilha da Zelândia, Dinamarca), um novo pingente da Era Viking, feito em prata. O objeto foi comparado à outros descobertos na Escandinávia e vem sendo interpretado como uma figuração de valquíria (imagem 3): um ser feminino porta um corno de bebidas, além de possuir um longo vestido e uma trança com nó triplo. Mas segundo a arqueóloga Cille Krause, um detalhe na indumentária é excepcional: abaixo de sua mão, projetado de dentro do xale, um detalhe que pode constituir uma asa - que no caso, poderia ser uma alusão à deusa Freyja (em Skáldskaparmál ela possui um manto mágico que pode transformar seu possuidor em pássaro), e nesta mesma fonte, ela é também descrita servindo bebidas em Asgard.



Para quem acompanha as publicações do NEVE em suas redes, já deve ter percebido que a Dinamarca é a região que possui a maior quantidade de descobertas iconográficas da Mitologia Nórdica. Nesta mesma região onde foi encontrado este pingente de valquíria, já havia sido descoberta uma figuração que atualmente é conhecida como Odin de Lejre, demonstrando a importância de novos estudos com os temas míticos relacionados com a elite aristocrática durante a Dinamarca da Era Viking.


Para saber mais sobre a Dinamarca viking:


Guia da Dinamarca viking: sítios, museus e festivais

LANGER, Johnni. Os locais de culto em Tissø/O Odin de Gammel Lejre. In: Uma história arqueológica da Dinamarca viking, no prelo.

quinta-feira, 9 de maio de 2024

Novo infográfico: A tecnologia têxtil na Era Viking

 


Novo infográfico: A tecnologia têxtil na Era Viking. Descubra como eram produzidas as vestimentas, tapeçarias e velas das embarcações. Para maiores detalhes e bibliografia, consultar a conferência: A Cultura Material Têxtil da Era Viking, CEVE, 2021: 




segunda-feira, 6 de maio de 2024

Novo vídeo: Nástrǫnd, inferno pagão ou cristão?

Novo vídeo do NEVE: Você já ouviu falar da localidade de Nástrǫnd, que seria situada em Hel? Ela seria realmente uma região após a morte genuinamente pagã ou foi uma criação tardia do cristianismo? Descubra assistindo ao vídeo do primeiro episódio da série "Mitos Nórdicos: Ontem e Hoje", apresentado pelo historiador Leandro Vilar Oliveira. 




sábado, 4 de maio de 2024

Infográfico: Fé e culto na Escandinávia da Era Viking

Novo infográfico: "Fé e culto na Escandinávia da Era Viking", baseado em Steinsland (2005, p. 434-444), mas com modificações e acréscimos, realizados por Johnni Langer. O infográfico tem a pretensão de divulgar o quadro religioso da Escandinávia durante o século X, no momento em que o cristianismo se torna a religião predominante na esfera política e social das diversas regiões do norte europeu. Ele não tem a pretensão de estabelecer uma dicotomia de superioridade ou inferioridade, mas divulgar as principais diferenças de cada sistema religioso, facilitando os interessados em compreender o complexo panorama da cristianização no final da Era Viking. Não apresentamos aqui as diversas teorias envolvendo a cristianização da Escandinávia, para isso ver: Sundqvist (2021, p. 272-297). O infográfico não apresenta de forma genérica as diferenças internas envolvendo as religiões nórdicas antigas (somente as que estão mais relacionadas com a elite e os governantes). Para um infográfico mais completo das diferenças entre as configurações das religiões nórdicas pré-cristãs, consultar a imagem publicada em Langer, 2023, p. 127.

A imagem de fundo é um detalhe da pintura "São Sigfrido batiza o povo em Småland" de 1866, realizada por Johan Blackstadius, que foi analisado em artigo (Langer, 2021).

Referências:

LANGER, Johnni. As religiões nórdicas da Era viking. Petrópolis: Vozes, 2023.

LANGER, Johnni. Religião, Vikings e arte: reflexões sobre o medievo na pintura 'St Sigfrid döper allmoge i Småland´. Revista de História Comparada vol. 15, 2021, n. 1.

STEINSLAND, Gro. Norrøn religion: Myter, riter, samfunn. Oslo: Pax, 2005.

SUNDQVIST, Olof. The role of rulers in the winding up of the Old Norse Religion. Numen 68, 2021, pp. 272-297. 

quarta-feira, 1 de maio de 2024

segunda-feira, 29 de abril de 2024

Novo infográfico: A alimentação da Era Viking


Novo infográfico: A alimentação nórdica da Era Viking, produzido por Luciana de Campos e Johnni Langer. O infográfico apresenta um padrão genérico da alimentação no mundo rural na Escandinávia do século IX d.C., especialmente para a região da Dinamarca. Ele não contempla variações regionais (como a presença do skyr, típico da Islândia) e nem o padrão de dieta das cidades e algumas vilas litorâneas. O detalhe das uvas é uma exclusividade apenas da elite em torno da região do lago Tissø, na Dinamarca, mas o consumo de vinho era largo em toda as aristocracias nórdicas via comércio de Hedeby/Reno. O termo ´Bjorr´ não se refere à cerveja (´beer´ no inglês atual e ´beor´ em saxão). Para descobrir qual é essa bebida (a mais alcoólica da Era Viking), consulte o vídeo abaixo sobre bebidas.

Bibliografia: 

CAMPOS, Luciana de. Bebidas Vikings - Cotidiano e História Ep. 13. Canal do Núcleo de Estudos Vikings e Escandinavos, 6 de fevereiro de 2023. 


CAMPOS, Luciana de. A alimentação na Dinamarca Viking e Medieval - Cotidiano e História Ep. 10. Canal do Núcleo de Estudos Vikings e Escandinavos, 12 de junho de 2022. 


CAMPOS, Luciana de. Na mesa com a História: a alimentação na Antiguidade, Era Viking e Medievo. João Pessoa: Núcleo de Estudos Vikings e Escandinavos, 2021.

CAMPOS, Luciana de. Alimentação. In: LANGER, Johnni (Org.). Dicionário de História e Cultura da Era Viking. São Paulo: Hedra, 2018, pp. 30-34.

LANGER, Johnni. Alimentação e sociedade. In: Uma história arqueológica da Dinamarca viking, no prelo.


sábado, 27 de abril de 2024

Exposição virtual: Vikings, reis do mar (Museu Marítimo EXEA)

 


Exposição virtual: Vikings, reis dos mares. Museu Marítimo EXEA. Curadoria de Johnni Langer: 

Clique aqui para acessar a exposição

A exposição analisa algumas das mais importantes obras artísticas envolvendo o tema dos vikings como reis do mar, em obras do Oitocentos e Novecentos.

Desde as páginas da história até as telas de pintores renomados, os Vikings têm cativado a imaginação do Ocidente. Mas quem eram esses exploradores intrépidos? Eles eram piratas cruéis ou comerciantes pacíficos? Heróis ou vilões? Nossa exposição mergulha nas várias facetas desses aventureiros, explorando desde suas origens até o legado que deixaram para trás. 🌊🚢 Inicialmente popularizados no século XVIII como 'reis do mar', a imagem dos Vikings como aventureiros heroicos ganhou força com o poema 'Vikingen' de Erik Gustaf Geijer. Esta narrativa romantizada influenciou gerações de leitores, alimentando o desejo por aventura e escapismo. 📜✨ Na exposição, destacamos não apenas a imagem do Viking guerreiro em seus navios de guerra, mas também sua faceta como comerciantes e exploradores. Representações visuais variam desde os temíveis drakkars em alto mar até os pacíficos navios de comércio navegando entre os mares da Noruega e Labrador. ⛵️💼 Além disso, as obras selecionadas refletem os nacionalismos emergentes da época, mostrando como os Vikings foram incorporados às narrativas de identidade nacional. Com telas norueguesas, dinamarquesas e suecas, a exposição oferece uma visão abrangente da influência dos Vikings em toda a região. 🌍🎨 Junte-se a nós nesta jornada emocionante enquanto exploramos o mundo dos Vikings, uma das mais intrigantes civilizações da história!

quinta-feira, 25 de abril de 2024

Infográfico: A sociedade nórdica da Era Viking

Hoje estreia a nova série de infográficos do NEVE. Eles tem um caráter de informação e divulgação histórica, sintetizando certos campos do conhecimento em formato visual.

O primeiro é referente à sociedade nórdica da Era Viking. Ele apresenta em forma contextual algumas das principais divisões sociais do período, substituindo os tradicionais esquemas tripartidos da sociedade nórdica (comuns em manuais desde os anos 1960), todos baseados no poema éddico Rígsþula (que divide a sociedade ideologicamente em três níveis: Jarl, Karl e Þræll). Mas como qualquer tipo de esquema, o infográfico é genérico e não apresenta todas as variações políticas (como a Islândia, onde não havia realeza), geográficas (as diferenças entre campo e cidade ou as variações ao longo da Escandinávia), relacionais (não inserimos as questões de mobilidade social ou as questões envolvendo posses de propriedades), históricas (as variações do final da idade do Ferro até o império de Canuto) e outras atividades da época (como as diferentes funções vinculadas com a embarcações). O principal objetivo do infográfico é demonstrar que a ´atividade viking´ possuía elementos advindos das mais diferentes esferas sociais, de pobres a ricos, de camponeses e aristocratas. E por outro lado, demonstrar que a sociedade nórdica da Era Viking (tendo como parâmetro especialmente o século IX) não era composta apenas de aristocratas, agricultores e escravos (como contido no Rígsþula).

Imagens: Wikimedia/Domínio Público.

Bibliografia:

CHRISTIANSEN, Eric. The norsemen in the Viking Age. London: Blackwell Publishing, 2002.
LANGER, Johnni. Sociedade e hierarquias sociais/Sepultamentos e sociedade. In: Uma história arqueológica da Dinamarca viking, no prelo.
LANGER, Johnni. Sociedade. In: LANGER, Johnni (Org.). Dicionário de História e cultura da Era Viking. São Paulo: Hedra, 2018, pp. 644-647.

quarta-feira, 24 de abril de 2024

Lançamento: Runes in Finland (Runas na Finlândia)

O Livro Runes in Finland, organizado por Kendra Wilson e publicado pela editora da Universidade de Uppsala (2024), está disponível em formato pdf, clique aqui

Kendra Wilson é professora e escandinavista da Universidade da Califórnia. O livro aborda os poucos vestígios de runas que foram encontrados na região da Finlândia e a sua importância para a Runologia acadêmica.



terça-feira, 23 de abril de 2024

Novo vídeo: A homossexualidade viking, Cotidiano e História Ep. 20

 A professora Luciana de Campos analisa um dos temas mais polêmicos envolvendo comportamento sexual na Escandinávia Era Viking: a homossexualidade. Existiram casamentos entre homossexuais nórdicos? A sociedade tolerava ou não estas relações? Que fontes primárias podemos estudar a respeito?


terça-feira, 16 de abril de 2024

Curso online: Arte religiosa medieval


 
COMPOSIÇÃO DO CURSO E PÚBLICO-ALVO 

Composição do curso: 8 módulos semanais 

Datas: 8 de maio a 26 de junho de 2024 

Dia da semana: quarta-feira Horário: 19:00 horas até às 21:30 horas - 

Público-alvo: Para se inscrever ao curso, é necessário ser graduando, pós-graduando ou titulado em qualquer área. É necessário anexar documentação comprobatória da sua situação no ato da inscrição. Somente os inscritos que apresentarem a documentação correta serão aprovados para participar ao curso e receber o certificado. O curso é totalmente gratuito - Certificado: 20 horas, emitido pelo NEVE: Núcleo de Estudos Vikings e Escandinavos (UFPB). 

Para obtenção do certificado é necessária a presença mínima em 6 aulas. - Número de vagas para participante com direito ao certificado: Serão disponibilizadas 100 vagas, conforme disponibilizado pela plataforma Google Meet.

Inscrições pelo site: clique aqui

ou




Informações: lorenzo.ufpb@gmail.com (e-mail)   @lorenzosterza_ (instagram)

SOBRE O CURSO 

O conceito de Medievo e suas delimitações espaço-temporais, é um argumento cuja complexidade é discutida há tempo dentro do mundo acadêmico. Entretanto, o termo ainda é geralmente utilizado para indicar um período entre duas épocas distintas: o final da era clássica e o Renascimento. Nesse intervalo de cerca de 1000 anos, pelo pensamento comum, teria ocorrido uma suspensão do progresso, uma estagnação cultural, bem como uma repressão praticada pela Igreja, tanto é, que a época é conhecida também com o apelido de “Idade das Trevas”. Contudo, é importante ressaltar que, o termo Idade das Trevas, tem sido cada vez mais contestado por historiadores que reconhecem que o período medieval não foi totalmente desprovido de realizações culturais, artísticas, científicas e tecnológicas. De fato, muitos avanços importantes ocorreram durante esse período, especialmente no campo da Arquitetura, da Arte e da Literatura. Assim, considerando esses aspectos, desenvolvemos este curso o qual oferece uma imersão na arte religiosa produzida durante a Idade Média, abordando temas como sua influência, técnicas, simbolismos, significados religiosos e sociais entre outros. Nesse sentido, abordaremos tópicos como a arquitetura das majestosas catedrais românicas e góticas, os Bestiários, as representações visuais do Diabo e do Inferno, o imaginário da Bruxa, artistas da época, até chegar na apresentação de um passeio virtual na cidade medieval de Verona para entender como seus aspectos artísticos-religiosos estão inseridos, preservados e se integram perfeitamente no contexto espacial atual. Enfim, esse curso oferece uma compreensão da arte religiosa medieval, tanto para estudantes  quanto para interessados em história, religião e cultura medieval entre outras temáticas.


SOBRE O MINISTRANTE

Originário da Cidade de Verona, na Italia, é doutorando do Programa de Pós-graduação em Ciências das Religiões pela Universidade Federal da Paraíba com a Tese: O Diabo e a boca do Inferno: representações visuais no contexto do Juízo final nas igrejas da Escandinávia Medieval, tendo como Orientador o Prof. Dr. Johnni Langer e Coorientadora a Profa. Dra. Tamara Quírico. Integrante do NEVE Núcleo de Estudos Vikings e Escandinavos. Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento e Pessoal de Nível Superior (CAPES) - Código de Financiamento 001. Tem experiência em Ciências das Religiões, atuando principalmente nos seguintes temas: Iconografia Medieval, História da Bruxaria, Simbolismo Animal. Possui Mestrado (2023) e Graduação em Ciências das Religiões pela Universidade Federal da Paraíba (2019).


PROGRAMAÇÃO DOS MÓDULOS 

1° Módulo - 08/05/2024 "A Arte Religiosa Europeia na Alta Idade Média" 

2° Módulo - 15/05/2024 "Arte Românica Italiana" 

3° Módulo - 22/05/2024 Arte Gótica Italiana 

4° Módulo - 29/05/2024 Bestiários Medievais 

5° Módulo - 05/06/2024 O Diabo e o Inferno na arte medieval 

6° Módulo - 12/06/2024 O imaginário da Bruxa e suas representações visuais 

7° Módulo - 19/06/2024 Albertus Pictor: o artista das igrejas medievais suecas 

8° Módulo - 26/09/2024 Uma cidade medieval: Verona e seus aspectos artísticos-religiosos


BIBLIOGRAFIA BÁSICA 

Bestiari tardoantichi e medievali: I testi fondamentali della zoologia sacra cristiana. 

ZAMBON, Francesco (org). Firenze – Milano: Giunti Editore S.p.A. / Bompiani, 2018. 

BURKE, Peter. Testemunha ocular: o uso de imagens como evidência histórica. São Paulo: Editora Unesp Digital, 2017. 

CARDINI, Franco. Radici della stregoneria: Dalla protostoria alla cristianizzazione dell’Europa. Rimini: Il Cerchio, 2000. 

CARDINI, Franco. MONTESANO, Marina. Arte Gradita agli dèi immortali: La magia fra mondo antico e rinascimento. Torino: Yume, 2015. 

CASTELNUOVO, Enrico. L’artista. Em: LE GOFF, Jacques (org.). L'uomo medievale. Roma-Bari: Laterza, 2014. ECO, Umberto. Arte e bellezza nell’estetica medievale. Milano: La nave di Teseo, 2016.

 FRANCO JÚNIOR, Hilário. A Idade Média e o nascimento do Ocidente. 2. ed. São Paulo, Editora Brasiliense, 2001. 

FRANCO JÚNIOR, Hilário. Os três dedos de Adão: ensaio de mitologia medieval. São Paulo: Edusp, 2010. 

GOMBRICH E. H.: La storia dell'arte raccontata da E. H. Gombrich. Torino, 1987. GREGORY, Tullio. Principe di questo mondo: Il diavolo in Occidente. Roma-Bari: Laterza, 2013. 

HARVEY, John. Visual Culture. Em: STAUSBERG, Michael; ENGLER, Steven. (Org.). Handbook of research methods in the study of religion. Abingdon - New York: Routledge, 2011, p. 502-522.

 KNAUSS, Paulo. O desafio de fazer História com imagens: arte e cultura visual. ArtCultura, Uberlândia, v. 8, n. 12, p. 97-115, jan.-jun. 2006. Disponível em: http://www.seer.ufu.br/index.php/artcultura/article/view/1406/1274. Acesso em: 30 jun. 2023. 

KRAMER Heinrich; SPRENGER James. O martelo das feiticeiras. Tradução de Paulo Froes. 12 ed. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1997. 

LE GOFF, Jacques. A civilização do ocidente medieval. Bauru, SP: Edusc, 2005. LE GOFF, Jacques. O imaginário medieval. Portugal: Editorial Estampa, 1994. PDF. 

MENESES, Ulpiano T. Bezerra de. Fontes visuais, cultura visual, História visual. Balanço provisório, propostas cautelares. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 23, nº 45, p. 11-36, 2003. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbh/v23n45/16519.pdf. Acesso em: 02 jul. 2023. 

MITCHELL, Stephen A. Witchcraft and Magic in the Nordic Middle Ages. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 2010. 

MONTESANO, Marina. Caccia alle streghe. Roma: Salerno Editrice, 2012 

NOGUEIRA, Carlos Roberto Figueiredo. O Diabo no Imaginário Cristão. Bauru: Edusc, 2002.

 PASQUINI, Laura. Diavoli e inferni nel medioevo: Origine e sviluppo delle immagini dal VI al XV secolo. Padova: Il Poligrafo, 2015. 

PASTOUREAU, Michel. Bestiari del Medioevo. Torino: Einaudi, 2012. 

PASTOUREAU, Michel. Medioevo simbolico. 8. ed. Roma-Bari: Laterza, 2017. 

PROSPERI, Adriano. Dalla peste nera alla guerra dei Trent’anni. Torino: Einaudi, 2000. 

QUÍRICO, Tamara. DINIZ, Aldilene Cesar. In: SOUZA, Maria Izabel de. Imagens Cristãs: História, Arte e Práticas Religiosas. Curitiba: Appris, 2023. 

QUÍRICO, Tamara. Inferno e Paradiso: as representações do juízo final na pintura toscana do século XIV. Campinas: Editora da Unicamp, 2014.

 SCHMITT, Jean-Claude. Medioevo superstizioso. 6. ed. Roma-Bari: Laterza, 2015. 

SCHMITT, Jean-Claude. O corpo das imagens: ensaio sobre cultura visual na Idade Média. São Paulo: EDUSC, 2007. 

SERGI, Giuseppe. L’idea di Medioevo: Fra storia e senso comune. Roma: Donzelli Editore, 2005. 

STERZA, Lorenzo. Bruxas na Suécia medieval: arte e tradição na obra de Albertus Pictor (séc. XV). Orientador: Johnni Langer. 2023. 156 f. Dissertação (Mestrado em Ciências das Religiões), departamento de Ciências das Religiões, Universidade Federal da Paraíba (UFPB), João Pessoa, 2023. Disponível em: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/29692?locale=pt_BR


domingo, 14 de abril de 2024

Novo vídeo: Thor no machado de Mammen?

A série ´Arqueologia Escandinava´ está de volta no canal do NEVE no YouTube, desta vez analisando o famoso machado de Mammen do Museu Nacional da Dinamarca: ele conteria representações do deus mais popular da Era Viking - a deidade do trovão? Apresentado por Johnni Langer. 




sábado, 30 de março de 2024

O curso Magia e Fantástico na Escandinávia está disponível no Youtube

  

Imagem do cartaz: A chave de ouro (Guldnyckeln), de John Bauer, 1915.

Curso de Capacitação Docente Online “Magia e Fantástico na Escandinávia”

Coordenação: Profa. Dra. Luciana de Campos (NEVE)

O curso está totalmente disponível no Youtube: clique aqui.


Apresentação do curso:

Tanto a magia como o fantástico no seu mais amplo espectro, estão presentes na literatura da Escandinávia medieval, nas narrativas mitológicas e folclóricas bem como nos contos de Andersen, Asbjørsen e Moe. Desde a Idade Média até o século XIX os elementos mágicos e fantásticos podem ser considerados personagens dessas narrativas, bem como obstáculos e são benfazejos, quando auxiliam o protagonista. Essas narrativas que desde algum tempo estão presentes em diversas mídias, como séries e filmes de streaming, vídeo jogos, jogos de tabuleiro entre tantos outros. Portanto a magia e o fantástico escandinavos bem como a mitologia estão presentes no nosso cotidiano e povoam o imaginário. O objetivo desse curso de extensão exclusivo para professores e graduandos, é oferecer uma visão de como esses elementos estão presentes nas narrativas, na mitologia e na iconografia. Como analisar esses elementos e como eles podem ser trabalhados na sala de aula. Além de contribuir para a divulgação da história, cultura e literatura da Escandinávia.

Dessa forma, o curso de extensão se apoia nas prerrogativas de alguns Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), por exemplo, aplicados ao Ensino Fundamental e Médio, onde enfatiza-se que o aluno aprenda a conhecer os mitos sobre a origem do mundo e da humanidade; a relação de mito e religião; mitos que explicam o legitimam crenças morais, práticas sociais e culturais; o tempo mitológico; além de aspectos mágico-religiosos.

Mas além do PCN, também respaldamos nosso embasamento na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), ao considerar que os mitos são uma forma de linguagem pela qual diferentes povos expressavam sua visão e compreensão sobre a realidade natural e sobrenatural, assim como, eram usados para explicar as origens e funções de algo. A BNCC permite adoção de fontes mitológicas, folclóricas, literárias e iconográficas para fomentar a análise de diferentes temáticas, adotando uma abordagem transversal e interdisciplinar. Sendo assim, o curso visa instruir docentes de diferentes disciplinas escolares como História, Ensino Religioso, Filosofia, Sociologia, Literatura, Artes e ensino de línguas, além de graduandos dessas áreas em licenciaturas das Ciências Humanas e de outras. 

 

Módulos do curso e ministrantes:

 

Aula 1 - 01/03: O fantástico nas Sagas Lendárias – Luciana de Campos

Luciana de Campos é doutora em Letras pela UFPB.



Aula 2 - 08/03: A magia na Escandinávia Medieval – Victor Hugo Sampaio

Victor Hugo Sampaio é doutor em Ciências das Religiões pela UFPB





Aula 3 - 15/03: O fantástico na Mitologia Nórdica – Leandro Vilar Oliveira

Leandro Vilar Oliveira é doutor em Ciências das Religiões pela UFPB





 Aula 4 - 22/03: A magia e o fantástico no Folclore Escandinavo – Pablo Gomes de Miranda

Pablo Gomes de Miranda é doutor em Ciências das Religiões pela UFPB




 Aula 5 - 29/03: A magia e o fantástico nos contos populares escandinavos do século XIX – Luciana de Campos

Luciana de Campos é doutora em Letras pela UFPB

 



Equipe técnica/site/divulgação – Lorenzo Sterza e Johnni Langer.

Lorenzo Sterza é doutorando em Ciências das Religiões pela UFPB



 Bibliografia básica:

 

ALVES, Victor Hugo Sampaio. Xamanismo Ártico na Escandinávia: uma análise comparada da ocorrência de fenômenos xamânicos entre os povos nórdicos, balto-fínicos e sámis. Tese de Doutorado emCiências das Religiões pela UFPB, 2023.


CAMPOS, Luciana de. O mito da mulher guerreira: uma análise da saga de Hervör. João Pessoa: Núcleo deEstudos Vikings e Escandinavos, 2021, 258 páginas. ISBN: 978-65-00-22255-5.


CASELLI, Andréa. Religião e folclore na obra de Asbjørnsen e Moe e a sua recepção artísticaTese deDoutorado em Ciências das Religiões pela UFPB, 2022.


FERREIRA, Andresa Furlan. Nykr, o espírito da água nórdico: Mitologia, folclore e arte. Dissertação deMestrado em Ciências das Religiões pela UFPB, 2017.


GÍSLASON, K. The fantastic in the family sagas: Implications for saga authorship K Gíslason - Proceedings of the 13th International Saga, 2006.


JOHANSSEN, D. On elves and freethinkers: criticism of religion and the emergence of the literary fantastic in Nordic literature. Narrative and Belief, 2018.


LANGER, Johnni. História e sociedade nas sagas islandesas: perspectivas metodológicas. Alethéia 1, 2019.


LEFFLER, Yonne. Aspects of the fantastic and gothic in nineteenth-century scandinavian literature. Scandinavian Studies, 2002.


MIRANDA, Pablo Gomes de. Mito e Rito na Europa Setentrional Pré-Cristã: investigando a Caçada Selvagem na Poesia e Prosa Escandinava do Séc. XII-XIV. Tese de doutorado em Ciências das Religiões pela UFPB, 2021.


OLASON, V. The fantastic element in fourteenth century Íslendingasögur A survey. Gripla, 2007.


SOARES, Isabelle Maria Soares. Algumas considerações acerca da relação entre ficção e realidade no contexto das sagas islandesas. Scripta Uniandrade 19, 2021.


MATERIAL DE APOIO (VÍDEOS NO YOUTUBE):


 1. As gigantas das sagas lendárias:



2. O que são sagas?



3. Introdução às sagas lendárias:




4. Erotismo nas sagas islandesas:




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